quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Delegados na ONU pedem destruição de armas nucleares de Israel

Delegados de la ONU piden la destrucción de las armas nucleares de Israel

Este miércoles delegados en las Naciones Unidas discutieron el tema de un Oriente Medio libre de armas de destrucción masiva y pidieron al régimen israelí que firme el Tratado de No Proliferación (TNP).
Los delegados en la sede de la ONU en Nueva York discutieron el martes las perspectivas de lograr un Oriente Medio libre de armas de destrucción masiva.
Durante el encuentro, el director del Departamento sobre Desarme y Seguridad del Ministerio de Exteriores ruso, Mijail Ulyanov, expresó su preocupación por las armas nucleares no declaradas de Israel y dijo que el régimen israelí “debe cooperar” con las instituciones internacionales.
El viceembajador iraní en la ONU, Golam Hossein Dehqani, también pidió medidas más estrictas hacia Tel Aviv para que puedan tener éxito los intentos de la ONU de lograr un Oriente Medio libre de armas de destrucción masiva.
Israel es el único estado que posee armas nucleares en Oriente Medio. Un reciente informe de Jane´s Defense Weekly indicó que la entidad sionista posee 100-300 ojivas nucleares, aunque otras fuentes elevan esta cantidad a 200-400.
El régimen israelí rechaza todos los acuerdos internacionales sobre el tema nuclear, incluyendo el TNP, y se niega a permitir las inspecciones internacionales en sus instalaciones.
Israel no ha firmado el Tratado de No Proliferación sobre armas nucleares ni las Convenciones que prohíben las armas químicas y biológicas.
Según las estimaciones del Instituto Internacional de Investigaciones para la Paz de Estocolmo, Israel ha producido 690-950 kgs de plutonio y continúa haciéndolo. Esto permite al país fabricar cada año de 10 a 15 bombas similares a la de Nagasaki.
También produce tritio, un gas radiactivo, con el que fabrica cabezas neutrónicas que provocan una contaminación radiactiva menor, pero muy letal.
Armas químicas y biológicas
Según diferentes informes internacionales, citados por el periódico israelí Haaretz, las armas biológicas y químicas son fabricadas en el Instituto de Investigación Biológica, situado en Ness-Ziona, cerca de Tel Aviv. Este instituto, junto con la Central Nuclear de Dimona, es “una de las instituciones más secretas de Israel” y está bajo la jurisdicción directa del primer ministro.
El mayor secreto rodea la investigación sobre las armas biológicas: bacterias y virus que pueden desencadenar epidemias. Entre ellas están la bacteria de la peste bubónica (la “muerte negra” de la Edad Media) y el virus ébola, contagioso y mortal para el que no se dispone de ninguna terapia. En el instituto también se desarrollan toxinas mortales que han sido utilizadas por el Mossad para asesinar a dirigentes palestinos.
Según recientes informes difundidos por medios occidentales, Arnon Azaryahu, consejero de la ex primera ministra israelí Golda Meir, dijo que Israel estuvo a punto de utilizar en 1973 armas nucleares contra Egipto, a petición de Moshe Dayan, un alto comandante del ejército israelí de la época que atravesaba una situación muy difícil frente al ejército egipcio durante la Guerra de Octubre de 1973.
 f
Fonte: Al Manar

Argentina e a Lei de Meios Audiovisuais contra monopólios

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Suprema Corte da Argentina declara constitucional Lei de Meios Audiovisuais



 A Suprema Corte da Argentina declarou constitucional a Lei de Meios Audiovisuais. Aprovada em 2009 pelo Congresso, de maioria governista, a legislação foi questionada na Justiça pelo Grupo Clarín – o maior conglomerado de comunicação do país e principal crítico ao governo da presidenta Cristina Kirchner.

O governo argumenta que a lei democratiza a informação, porque limita os monopólios. Já os advogados do Grupo Clarín, representantes de outros meios de comunicação e da oposição alegam que o governo quer usar a legislação para impedir as críticas.
A Suprema Corte entendeu que a Lei 26.522 é constitucional, pois regula a multiplicidade de licenças de modo geral, o que é uma atribuição do Congresso e "cuja conveniência e oportunidade não se trata de matéria de análise dos juízes", informou a agência de notícias públicas Telam.
A Corte acrescentou “é legítima uma lei que fixe limites gerais a priori, porque dessa maneira se favorece a liberdade de expressão ao impedir a concentração de mercado".
Vinte e um grupos de comunicação foram comunicados de prazos para apresentar propostas e reduzir seus ativos, sendo que 20 aderiram à norma. O Clarín recorreu à Justica por considerar alguns artigos inconstitucionais. O grupo contestou os artigos que estabelecem que as licenças são intransferíveis, restringem a quantidade de licenças, retira o direito adquirido de empresas que têm licenças acima do permitido e o prazo de um ano para se adaptar à lei.
A Câmara Federal Civil e Comercial concedeu uma liminar até que a Suprema Corte se pronunciasse sobre o caso. A decisão foi anunciada hoje (29).
Foi uma grande notícia para a democracia”, disse Martin Sabatella, o presidente da Autoridade Federal de Serviços de Comunicacão Audiovisual (Afsca), responsável pela implementação da lei.
Advogados do Grupo Clarín informaram que irão examinar as 392 páginas da decisão da Suprema Corte, antes de se pronunciar.
Com a Lei de Meios, o Clarín terá que se desfazer de vários ativos. O grupo tem 237 licenças de TV a cabo, quantidade considerada dez vezes mais que o permitida pela lei; que abrangem 58% da população (o limite previsto pela lei é 35%).
*Com informações da Telam


NSA e telecomunicações latino-americanas

Como a NSA penetrou as redes de telecomunicações latino-americanas


por Wayne Madsen [*]
Graças aos documentos proporcionados por Edward Snowden, o denunciante da National Security Agency (NSA), as actividades de um ramo pouco conhecido da comunidade estado-unidense de inteligência, o Special Collection Service (SCS), estão a tornar-se mais claras. Como organização híbrida composta sobretudo por pessoal da NSA e também da CIA, o SCS, conhecido como F6 dentro da NSA, tem sede em Beltsville, Maryland. A sede do SCS, num edifício de escritórios ostentando as iniciais "CSSG", fica adjacente ao Diplomatic Telecommunications Service (DTS) do Departamento de Estado. Um cabo subterrâneo protegido entre os dois edifícios permite ao SCS comunicar-se seguramente com postos de escuta clandestinos da NSA estabelecidos no interior de embaixadas dos EUA por todo o mundo. Estas "estações exteriores" da NSA, também conhecidas como " Special Collection Elements" e "Special Collection Units" são encontráveis em embaixadas desde Brasília e Cidade do México até Nova Delhi e Tóquio.

Como sabemos agora com os documentos de Snowden, o SCS também tem conseguido colocar escutas (taps) de comunicações dentro de infraestruturas de comunicações Internet, telefones celulares e fixos de um certo número de países, especialmente aqueles na América Latina. Tem trabalhado com o SCS o Communications Security Establishment Canada (CSEC), um dos "Cinco olhos", as agências parceiras da NSA, para escutar alvos particulares, tais como o Ministério das Minas e Energia do Brasil. Durante muitos anos, sob um nome operacional chamado PILGRIM, o CSEC esteve a monitorar redes de comunicações latino-americanas e caribenhas a partir estações localizadas dentro de embaixadas do Canadá e de altas comissões no Hemisfério Ocidental. Estas instalações têm tido nomes código tais como CORNFLOWER para a Cidade do México, ARTICHOKE para Caracas e EGRET para Kingston, Jamaica.

A recolha generalizada de dados digitais de linhas de fibra óptica, Internet Service Providers, comutadores de rede de companhias de telecomunicações e sistemas celulares na América Latina não teria sido possível sem a presença de activos de inteligência dentro de companhias de telecomunicações e outros service providers de redes. Entre os "Cinco olhos", Estados Unidos, Grã-Bretanha, Austrália, Canadá e Nova Zelândia, os países que partilham sinais de inteligência (signals intelligence, SIGINT), tal cooperação de firmas comerciais é relativamente fácil. Eles cooperam com as agências SIGINT dos respectivos países tanto para obter favores como evitar retaliação dos seus governos. Nos Estados Unidos, a NSA desfruta da cooperação da Microsoft, AT&T, Yahoo, Google, Facebook, Twitter, Apple, Verizon e outras empresas a fim de executar a vigilância maciça efectuada pelo programa PRISM de recolha de metadados.

O Government Communications Headquarters (GCHQ) da Grã-Bretanha assegura a cooperação da British Telecom, Vodafone e Verizon. O CSEC do Canadá tem relacionamentos de trabalho com companhias como Rogers Wireless e Bell Aliant, ao passo que o Defense Signals Directorate (DSD) da Austrália pode confiar num fluxo constante de dados de companhias como Macquarie Telecom e Optus.

É inconcebível que a recolha pela NSA de 70 milhões de intercepções de comunicações telefónicas e mensagens de texto francesas, num único mês, pudesse ter sido cumprida sem a existência de activos de inteligência colocados dentro das equipes técnicas das duas companhias alvo das telecomunicações francesas, o Internet Service Provider Wanadoo e a firma de telecomunicações Alcatel-Lucent. Também é improvável que a inteligência francesa estivesse inconsciente das actividades da NSA e do SCS em França. Analogamente, é improvável que a penetração da NSA nas redes de telecomunicações alemãs fosse desconhecida das autoridades germânicas, especialmente porque o Bundesnachrichtendiesnt (BND) da Alemanha, o Serviço de Inteligência Federal, proporcionou dois programas BND de intercepção de comunicações, Veras e Mira-4, e seus dados interceptados, em troca do acesso pelo BND de intercepções SIGINT de comunicações alemãs contidas na base de dados conhecida como XKEYSCORE. A NSA e o BND quase certamente também têm agentes encaixados em companhias de telecomunicações alemãs como a Deutsche Telekom.

Diapositivos classificados preparados pelo GCHQ confirmam a utilização do engineering e equipe de apoio para penetrar a rede BELGACOM na Bélgica. Um diapositivo sobre o projecto de penetração da rede classificada MERION ZETA descreve a operação da GCHQ: "O acesso interno CNE [Certified Network Engineer] continua a expandir-se – ficando perto de acessar o núcleo dos routers GRX [General Radio Packet Services (GPRS) Roaming Exchange] – actualmente sobre computadores anfitriões (hosts) com acesso". Um outro diapositivo revela o alvo da penetração do router núcleo da BELGACOM: "alvos de roaming que utilizem smart phones".

Em países onde falta à NSA e seus parceiros uma aliança formal com as autoridades nacionais de inteligência, a Special Source Operations (SSO) e a unidade Tailored Access Operations (TAO) da NSA voltam-se para o SCS e seus parceiros da CIA para infiltrar agentes em equipes técnicas de fornecedores de telecomunicações tanto através do recrutamento de empregados, especialmente quando administradores de sistemas, contratando-os como consultores, ou subornando empregados existentes com dinheiro ou outros favores ou chantageando-os com informação pessoal embaraçosa. Informação pessoal que possa ser utilizada para chantagem é recolhida pela NSA e seus parceiros a partir de mensagens de texto, pesquisas web e visitas a sítios web, livros de endereços e listas de webmail e outras comunicações alvo.

As operações SCS são aquelas em que o SIGINT se encontra com o HUMINT, ou "inteligência humana". Em alguns países como o Afeganistão, a penetração da rede celular Roshan GSM é facilitada pela vasta presença dos EUA e aliados militares e pessoal de inteligência. Em países como os Emirados Árabes Unidos, a penetração da rede de satélite móvel Thuraya foi facilitada pelo facto de que foi o grande empreiteiro da defesa estado-unidense, a Boeing, que instalou a rede. A Boeing também é um grande empreiteiro da NSA.

Este interface SIGINT/HUMINT tem sido visto com dispositivos clandestinos de intercepção colocados em máquinas fax e computadores em várias missões diplomáticas em Nova York e Washington, DC. Ao invés de penetrar como intruso em instalações diplomáticas a coberto da escuridão, o método outrora utilizado pelas equipes operacionais "saco negro" do SCS, é muito mais fácil obter a entrada em tais instalações como pessoal dos serviços de telecomunicações ou de plantão para apoio técnico. O SCS colocou com êxito dispositivos de intercepção nas seguintes instalações etiquetadas com estes nomes código: missão europeia na ONU (PERDIDO/APALACHEE), embaixada italiana em Washington DC (BRUNEAU/HEMLOCK); missão francesa na ONU (BLACKFOOT), missão grega na ONU (POWELL); embaixada da França em Washington DC (WABASH/MAGOTHY); embaixada grega em Washington DC (KLONDYKE); missão brasileira na ONU (POCOMOKE); e embaixada brasileira em Washington DC (KATEEL).

O Signals Intelligence Activity Designator "US3273" da NSA, com o nome código SILVERZEPHYR, é a unidade de recolha SCS localizada dentro da embaixada dos EUA em Brasília. Além de efectuar vigilância de redes de telecomunicações do Brasil, o SILVERZEPHYR também pode monitorar transmissões do satélite estrangeiro (FORNSAT) da embaixada e possivelmente outro, unidades clandestinas a operar fora da cobertura diplomática oficial, dentro do território brasileiro. Um tal ponto de acesso à rede clandestina encontrado nos documentos fornecidos por Snowden tem o nome código STEELKNIGHT. Há cerca de 62 unidades SCS semelhantes a operarem a partir de outras embaixadas e missões dos EUA por todo o mundo, incluindo aquelas em Nova Delhi, Pequim, Moscovo, Nairobi, Cairo, Bagdad, Cabul, Caracas, Bogotá, San José, Cidade do México e Bangkok.

Foi através da penetração clandestina de redes do Brasil, utilizando uma combinação de meios técnicos SIGINT e HUMINT, que a NSA foi capaz de ouvir e ler as comunicações da presidente Dilma Rousseff e seus conselheiros chefes e ministros, incluindo o ministro das Minas e Energia. As operações de intercepção contra este último foram delegadas ao CSEC, o qual deu à penetração do Ministério das Minas e Energia, bem como à companhia estatal de petróleo PETROBRÁS, o nome de código projecto OLYMPIA.

As operações RAMPART, DISHFIRE e SCIMITAR da NSA, visaram especificamente as comunicações pessoais de chefes de governo e chefes de Estado como Rousseff, o presidente russo Vladimir Putin, o presidente chinês Xi Jinping, o presidente equatoriano Rafael Correa, o presidente iraniano Hasan Rouhani, o presidente boliviano Evo Morales, o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan, o primeiro-ministro indiano Manmohan Singht, o presidente queniano Uhuru Kenyatta e o presidente venezuelano Nicolas Maduro, entre outros.

A unidade especial SIGINT da NSA, chamada "Mexico Leadership Team" utilizou penetração semelhante na Telmex e Satmex do México para poder efectuar vigilância das comunicações privadas do actual presidente Enrique Peña Nieto e seu antecessor Felipe Calderon – a operação contra este último recebeu o nome de código FLATLIQUID. A vigilância pela NSA do Secretariado de Segurança Pública mexicano recebeu o nome de código WHITEMALE e deve ter utilizado colaboradores internos dado o facto de que alguns níveis de responsáveis mexicanos de segurança utilizam métodos de comunicação encriptados. O SCS certamente confiou em algumas pessoas de dentro bem colocadas monitoração das comunicações celulares de redes mexicanas num projecto secreto com o nome de código EVENINGEASEL.

Se bem que haja um certo número de medidas técnicas e contra-medidas que podem evitar a vigilância, pela NSA e os Cinco olhos, de comunicações de governos e corporações, uma simples ameaça e avaliação de vulnerabilidade concentrada no pessoal e na segurança física é a primeira linha de defesa contra os ouvidos e olhos itinerantes do "Big Brother" da América.
26/Outubro/2013
[*] Jornalista investigador, vive em Washington DC.

Ver também:
  • There is an NSA/CIA Hybrid Agency That May Explain Snowden's Involvement in SIGINT and HUMINT

    O original encontra-se em www.strategic-culture.org/...

    Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
  • Na UFF palestra : "O negro na cultura de classes: refletindo o 20 de novembro"

    Divulgando a pedido da Profª. Isabel Cristina Chaves Lopes, coordenadora do NEDIGER/UFF

    NEDIGER/UFF e DACOM convidam para a mesa de abertura das atividades do mês da Consciência Negra

     “O negro na cultura de classes: refletindo o 20 de novembro”

    Prof. Dr. Flavio dos Santos Gomes (UFRJ)
    Palestra: “Terra, trabalho e pós-emancipação, Campos, 1860-1920".
    04 de novembro – 18h às 21:30h - auditório UFF/ESR
    R. José do Patrocínio, 71 -Centro -Campos dos Goytacazes


    Prof. Dr. Luiz Claudio Duarte

    quarta-feira, 30 de outubro de 2013

    Drones mataram 2.227 no Paquistão desde 2008

    Drones dos EUA contra o Paquistão: 2.227 mortos desde 2008 PDF Imprimir E-Mail
      
     Islamabade, 30 out (Prensa Latina) O ministro do Interior, Chaudhry Nisar Ali Khan, notificou hoje o Senado que as incursões dos aviões teledirigidos estadunidenses sobre o Paquistão já deixaram 2.227 mortos desde 2008.
    Em contradição com o que sustentam organizações de defesa dos direitos humanos e entidades que acompanham o tema, Khan indicou que nesse período apenas 67 civis morreram atingidos pelos mísseis lançados pelos aparelhos não tripulados.

    Um recente estudo do Escritório de Jornalismo Investigativo, com sede em Londres, assinalou que, desde o início do programa drones no Paquistão (2004), as vítimas fatais chegam a 3.600, a maioria civis inocentes.

    Ao reunir-se, na semana passada em Washington, com o presidente Barack Obama, o premiê paquistanês, Nawaz Sharif, pediu o fim imediato desse programa, comandado pela Agência Central de Inteligência, por ser lesivo à soberania nacional e contrário ao direito internacional.

    Islamabade também considera que o uso de drones é contraproducente, pois as baixas entre a população civil criam um natural sentimento antiestadunidense e, diante dos olhos da opinião pública, até justificam as ações violentas do movimento talibã.

    Em seu informe ao Senado do Parlamento, o ministro do Interior detalhou que no Paquistão morreram 12.404 pessoas em atentados terroristas.

    De junho até hoje, os atos dessa natureza, incluídos ataques suicidas, passam de 413, indicou.

    lac/asg/es
    Modificado el ( miércoles, 30 de octubre de 2013 )
     

    Br :Bancos já cortaram 7000 empregos

    quarta-feira, 30 de outubro de 2013

    Bancos privados cortam quase 7 mil postos de trabalho até setembro

    Contraf
    Pesquisa da Contraf e Dieese a partir de dados do Caged mostra 
    que banqueiros seguem na contramão da economia brasileira
    Os bancos privados que operam no país fecharam 6.977 postos de trabalho entre janeiro e setembro de 2013, andando na contramão da economia brasileira, que gerou 1,323 milhão de novos empregos no mesmo período. Além dos cortes, o sistema financeiro manteve a prática de rotatividade de mão de obra alta, mecanismo perverso que os bancos usam para reduzir despesas de pessoal.
    Os dados constam na Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) divulgada nesta terça-feira (29) pela Contraf-CUT, que faz o estudo em parceria com o Dieese, com base nos números do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
    Clique aqui para acessar gráficos e tabelas da pesquisa.
    "Apesar dos lucros bilionários e da mais alta rentabilidade do sistema financeiro internacional, os bancos brasileiros, principalmente os privados, seguem demitindo trabalhadores, cortando postos de trabalho e usando a rotatividade para reduzir a massa salarial", aponta Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "Por isso vamos continuar lutando contra as demissões, por mais contratações e pelo fim da rotatividade, como forma de proteger e ampliar o emprego."
    Segundo o Caged, os bancos brasileiros contrataram 30.417 bancários entre janeiro e setembro e desligaram 33.177. No total do sistema financeiro, foram fechados 2.760 postos de trabalho. O Caged não discrimina a evolução do emprego por empresa; apenas por setor.
    Considerando que a Caixa Econômica Federal apresentou um saldo positivo de 3.982 empregos nos primeiros nove meses do ano e como o Banco do Brasil e demais bancos mantiveram quadros de funcionários estáveis no período, fica evidente que os cortes nos postos de trabalho se concentraram mais uma vez nos bancos privados.
    Rotatividade diminui salários 
    A pesquisa mostra que o salário médio dos admitidos pelos bancos entre janeiro e setembro foi de R$ 2.914,63, contra salário médio de R$ 4.594,83 dos desligados. Ou seja, os trabalhadores que entram no sistema financeiro recebem remuneração 36,6% inferior à dos que saem. Com isso, os bancos buscam reduzir suas despesas.
    "Isso explica por que, embora com muita mobilização os bancários tenham conquistado 18,3% de aumento real no salário e 38,7% de ganho real no piso salarial desde 2004, a média salarial da categoria diminuiu. Esse é o mais cruel mecanismo de concentração de renda, num país que tem feito um grande esforço para se tornar menos injusto, mas permanece sendo muito desigual", ressalta Carlos Cordeiro.
    Maior concentração de renda nos bancos
    No Brasil, os 10% mais ricos no país, segundo estudo do Dieese com base no Censo de 2010, têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres. Ou seja, um brasileiro que está na faixa mais pobre da população teria que reunir tudo o que ganha durante 3,3 anos para chegar à renda média mensal de um integrante do grupo mais rico.
    No sistema financeiro, a concentração de renda é ainda maior. No Itaú, por exemplo, os executivos da diretoria receberam em 2012, em média, R$ 9,05 milhões por ano, o que representa 191,8 vezes o que ganha o bancário do piso. No Santander, os diretores embolsaram R$ 5,62 milhões no ano passado, o que significa 119,2 vezes o salário do caixa. E no Bradesco, que pagou R$ 5 milhões no ano aos seus diretores, a diferença é de 106 vezes.
    Ou seja, para ganhar a remuneração mensal de um executivo, o caixa do Itaú tem que trabalhar 16 anos, o caixa do Santander 10 anos e o do Bradesco 9 anos

    FARC entrega Kevin Scott Sutay à Cruz Vermelha....

    terça-feira, 29 de outubro de 2013

    As FARC entregam o militar estadunidense Kevin Scott Sutay à Cruz Vermelha Internacional e aos países facilitadores de Paz, Noruega y Cuba


    Delegação de paz das FARC-EP informa:
    1. Que o veterano de guerra estadunidense KEVIN SCOTT foi libertado unilateralmente pelas FARC num lugar do rio Inírida, nas selvas do Guaviare, Colômbia. O cidadão norte-americano foi entregue, na manhã de 27 de outubro, a uma missão humanitária integrada pelo CICV, pelos países garantidores na mesa dos diálogos de paz, Noruega e Cuba, e um representante do governo colombiano.


    2. O gesto de paz da organização insurgente havia sido postergado pela intransigência do governo de Juan Manuel Santos ao não permitir, durante meses, a intermediação humanitária, primeiro, da ex-senadora Piedad Córdoba e, em seguida, do Reverendo Jesse Jackson. Sem dúvida, na concretização desta libertação, jogou papel decisivo a determinação do Departamento de Estado dos Estados Unidos.


    3. Agradecemos ao CICV, aos governos de Cuba e da Noruega, seus bons ofícios para que Kevin Scott pudesse reencontrar-se com os seus em seu próprio país. Noruega e Cuba atuaram com a mesma eficácia e discrição que os distingue como garantidores nos diálogos de paz que se realizam em Havana entre o governo da Colômbia e as FARC-EP. Nosso reconhecimento também a Piedad Córdoba e a Jesse Jackson.


    4. Aspiramos que esta decisão unilateral das FARC, que não exigiu nada emtroca, exerça influxos positivos no avanço dos acordos de paz.






    DELEGAÇÃO DE PAZ DAS FARC-EP

    terça-feira, 29 de outubro de 2013

    O PCB-RJ repudia as acusações sofridas em Campos



    Repudiamos as acusações do vereador Paulo Hirano, líder do Partido da República (PR), na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes, em relação a nossa camarada Graciete Santana, militante do Partido Comunista Brasileiro no referido município.

    Ressaltamos que a acusação, caluniosa, de crime, atribuídas pelo citado edil, a nossa camarada, pelo fato da mesma manifestar sua discordância em relação ao SAERJ e à Prova Brasil, demonstram que este cidadão não apenas desconhece as discussões que permeiam toda sociedade brasileira na busca por uma educação de qualidade, como também ignora a luta de toda uma categoria, os profissionais da Educação, no sentido de dialogar com a população, apontando caminhos para alcançar uma educação pública que emancipe a classe trabalhadora.

    O SAERJ e a Prova Brasil fazem parte da mesma lógica pedagógica implementada pelos governos de Sérgio Cabral (PMDB) e Dilma (PT), e visam tão somente aferir dados estatísticos com o objetivo de adequar procedimentos pedagógicos à lógica do capital e não à da classe trabalhadora. Aliás, a defesa do citado vereador a essa lógica poderia causar estranheza, por ser implementada pelos governos de Cabral e Dilma, adversários políticos do seu líder Garotinho, o que demonstra na realidade a farsa dessa suposta oposição pois todos comungam do mesmo interesse: a defesa do capital, pois são gerentes de uma mesma causa que se contrapõe aos trabalhadores.

    A camarada Graciete, brava militante do nosso Partido, não só traduziu a nossa linha política de combate ao capitalismo como também traduziu a construção da luta dos profissionais da Educação, através de seu sindicato, o SEPE, onde como educadora está inserida, no sentido de organizar a categoria nas ações deliberadas em assembleias do sindicato, nesse momento refletida na recusa em participar dos instrumentos de avaliação externa, como o SAERJ e a Prova Brasil.

    Repudiamos a tentativa de criminalização do movimento social organizado, a fascistização do fazer político, com a invasão da privacidade e manipulação da opinião pública contra aqueles que lutam por uma sociedade mais justa.

    *



    --
    PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO / PCB- RJ
    Fundado em 25 de Março de 1922
    http://pcb.org.br
    http://pcb-rj.blogspot.com.br

    (Paul Craig Roberts) : Verdade nos EUA?

    Haverá futuro para a verdade na América?

    Paul Craig Roberts
    10.Fev.13 :: Outros autores
    Os EUA são um daqueles países em que a informação disponível consiste de mentiras do governo. A informação nos media alternativos não tem encontro com o público mais vasto. Alguns dos sítios são demasiado lunáticos para serem levados a sério e a informação fornecida pelos sítios credíveis é demasiado diferente da que o público ouve da imprensa e TV para que a considere seriamente. Tenho-me perguntado se os governos não estão por detrás dos piores sítios de forma a desacreditarem os média alternativos.

    Este sítio da internet, www.paulcraigroberts.org, é para os leitores. Aqui há apenas informação. O sítio terá continuidade na medida em que os leitores o apoiarem.
    Não há qualquer agenda política, social, económica ou ideológica ligada a este sítio. Os leitores que aqui acedem são na sua maioria capazes de pensamento independente. Estão conscientes de que os média têm uma agenda e estão carregados de desinformação. Percebem que os eleitores não controlam o governo através das urnas. Os leitores vêm aqui porque procuram explicações mais próximas da verdade ou mais plausíveis do que as disponíveis nos média, nas grandes empresas, nos políticos e nos funcionários do governo.
    Isto torna os leitores deste sítio únicos. Nos meus 35 anos de experiência em jornalismo, vi que a maior parte dos leitores lêem para confirmarem o que já pensam e aquilo em que crêem. É o mesmo, quer se trate da direita ou da esquerda. Não conseguem escapar das suas gavetas ideológicas e são o produto das suas inclinações. Querem os seus preconceitos justificados e as suas crenças apoiadas. Alguém que lhes diga o que não querem ouvir é por eles insultado. Estes leitores não conseguem beneficiar dos factos e de informação nova e mudar as suas ideias. Já sabem tudo e apenas querem informação que apoie as suas crenças e prossiga as suas agendas.
    Se quem escreveu apresenta as coisas com tanta clareza que simplesmente não pode ser ignorado, o leitor vai intencionalmente tresler o artigo ou livro e atacá-lo por dizer qualquer coisa que não disse. Junta-se o coro para calar a informação indesejável antes que atinja outros.
    O lóbi israelita usa a técnica de difamar quem quer que critique, não interessa quão construtiva e moderadamente, qualquer política do governo de Israel, seja ela flagrantemente anti-semita. O governo israelita aplica esta táctica à sua própria oposição política em Israel e aos próprios judeus, marcados como “judeus auto-odientos” se criticarem a política do governo relativamente aos palestinianos. O efeito é privar o governo de Israel de crítica construtiva. Só o lóbi de Israel poderia chamar ao antigo presidente Jimmy Carter anti-semita. Alguém não muito entusiasta com o roubo de vidas e propriedade palestinianas por Israel é um inimigo de Israel. Estas acusações selvagens pelo lóbi de Israel retiram à palavra “anti-semita” qualquer significado. Em essência, qualquer pessoa com moral tornou-se anti-semita.
    Do mesmo modo, a substituição inflexível da realidade factual pelo interesse próprio caracteriza a direita e a esquerda americanas. A direita insiste que a América vai à falência por causa das despesas sociais. A esquerda persiste na crença de que o governo só é capaz de fazer bem se estiverem no poder as pessoas certas e que as instituições sociais como a religião e os objectos inanimados como as armas são os responsáveis pela maldade humana.
    Se a maioria dos Americanos fosse como os leitores deste sítio, a verdade prevaleceria sobre os interesses especiais, seria a realidade a informar a vida social, política e económica e as perspectivas americanas seriam boas. Mas quando uma maioria é hostil aos factos e verdades que não suportam as suas preferências nem servem os seus interesses, há um desligar da realidade, que é a situação da América de hoje.
    É irónico que a esquerda, com um largo repertório de histórias sobre sociedades nas garras de xamãs, feiticeiros e sacerdotes, imponha as suas próprias realidades artificiais ou de fantasia em explicações sociais, políticas e económicas. Os esquerdistas que parece terem esquecido o militarizado e criminoso estado policial erigido por Bush e Obama ainda se dão ao trabalho de me dizerem como Ronald Reagan era mau e que também eu devo ser mau uma vez que servi no governo Reagan.
    É irónico que os juízes federais republicanos, de que a direita disse precisar desesperadamente tanto para salvar a Constituição, sejam precisamente os que a destruíram. Os americanos podem ser indefinidamente detidos ou assassinados pelo seu governo apenas sob suspeita e sem processo legal, porque os republicanos se enamoraram da teoria do “executivo unitário” do poder presidencial. O Supremo Tribunal republicano concedeu a empresas comerciais privadas o direito de comprar o governo dos EUA em nome da liberdade de expressão, porque os republicanos acreditam que os interesses privados devem prevalecer sobre o interesse público.
    É fácil ficar desanimado com a maioria de americanos sem consciência. No entanto, conforme as pessoas lúcidas notaram no passado, bastam uns poucos bem determinados para se mudar o mundo. Por outro lado, os governos no passado não tinham as vantagens tecnológicas com que contam hoje. É difícil imaginar num contexto actual a cavalgada de Paul Revere (referência à célebre corrida nocturna do patriota da independência americana levando o aviso da aproximação das tropas britânicas – N.T.). Os britânicos tê-lo-iam abatido da sela com um drone. Até onde teria ido Lénine se o governo russo tivesse drones espiões por todo o lado?
    Talvez a nossa esperança hoje seja que a desinformação governamental produza consequências involuntárias que atrapalhem o próprio governo.
    Esperança ou não esperança, a verdade está mais difícil de alcançar. Durante a guerra do Vietnam, quando Daniel Ellsberg revelou os documentos do Pentágono, o New York Times publicou-os. No entanto, durante a guerra do Iraque, quando um delator da Agência Nacional de Segurança revelou ao New York Times a informação que o regime de Bush estava a espiar americanos sem as garantias do tribunal de acordo com a FISA exigidas pela lei, o New York Times informou a Casa Branca e reteve a história durante um ano até Bush ser reeleito. O jornal podia mesmo ter denunciado o delator. Quando o Guardian e outros jornais foram ameaçados pelo governo dos EUA, denunciaram Julian Assange e a WikiLeaks, fornecedores das histórias dos seus títulos.
    Para ver o destino dos delatores, leia-se o livro de Sibel Edmond “Classified Woman” (“Mulher Classificada”). Poucas pessoas estão dispostas a tamanho desgaste para que a verdade chegue ao povo americano.
    Existe outra limitação à revelação da verdade. O capital humano das pessoas conhecedoras dos meandros é destruído se falarem. Posição, contactos, convites, vencimento e vida social tudo isso fica perdido quando alguém de dentro se torna dissidente ou revelador da verdade. Só os muito ingénuos podem acreditar que os governos não conseguem manter secretas as conspirações “porque alguém haveria de falar”. Ninguém fala, porque falar prejudica os interesses pessoais e o capital humano do denunciador e raramente traz algum bem.
    A Al Jazeera foi fundada nos últimos anos do séc. XX para fornecer uma cobertura noticiosa mais objectiva do que a cobertura pelos média ocidentais. A organização noticiosa rapidamente entrou em colisão com Washington e os seus governos-fantoches do Médio Oriente e acabou sendo controlada através da censura, de ameaças e mesmo de ataques físicos pelas forças militares americanas nos seus escritórios de Cabul e Bagdad.
    Os reveladores de verdades são inconvenientes. O major-general Antonio Taguba foi encarregado de conduzir o inquérito oficial ao abuso de prisioneiros em Abu Ghraib. Em vez de encobrir os incidentes, como se esperava das suas três estrelas, elaborou um relatório profissional e verdadeiro. O que teve fim então foi a carreira de Taguba e não as carreiras dos responsáveis pela tortura ilegal de prisioneiros. O general Taguba recebeu a indicação para se demitir do general Richard Cody, vice-chefe de Estado-Maior do Exército. Quando lhe disseram que ia ser investigado, Taguba disse, “Tenho estado no Exército 32 anos e foi a primeira vez que pensei estar na Mafia.”
    O general Benton K. Partin, perito de munições da Força Aérea dos EUA, escreveu ao senador Trent Lott a 30 de Julho de 1995: “O relatório junto contém provas concludentes que o bombardeamento do edifício federal Alfred P. Murrah, na cidade de Oklahoma, no Oklahoma, não foi causado apenas pela bomba do camião. Mostram as provas que a principal destruição foi sobretudo o resultado de quatro cargas de demolição colocadas em pontos estruturais críticos ao nível do terceiro piso.”
    http://whatreallyhappened.com/RANCHO/POLITICS/OK/PARTIN/ok8.htm.Partin era comandante do Laboratório de Tecnologia de Armamento da Força Aérea e tinha a responsabilidade máxima por todas as armas não-nucleares da Força Aérea. O seu relatório foi parar a orelhas moucas e desapareceu no fundo do poço da memória.
    O mesmo aconteceu ao relatório do nano-químico Niels Harrit da Universidade de Copenhaga, membro de uma equipa de cientistas que encontraram nano-termite reagida e por reagir na poeira das torres do World Trade Center. A descoberta desta equipa científica é conhecida na Europa e no Canadá, mas não foi anunciada nos média americanos. Quem ainda acredite na história oficial do 11/9 devia ouvir a entrevista a este reputado cientista ou ler, se conseguir, o artigo científico http://www.youtube.com/watch?v=SC3Se86IBAw
    Devia-se ler também o relatório de Toronto do 11/9: “Audições Internacionais dos Acontecimentos de 11 de Setembro de 2001”. As audições ocorreram na universidade canadiana de Toronto no 10º aniversário dos ataques de 11/9, nas quais peritos e profissionais apresentaram provas de que a história oficial do 11/9 é improvável. As audições foram conduzidas como se se tratasse de um júri perante um painel de juízes consistindo de reputados académicos e o juiz Ferdinando Imposimato, presidente honorário do Supremo Tribunal de Itália. O juiz Imposimato fez a sua tarimba como o “flagelo a Máfia.” Os seus casos incluíram o rapto e assassínio do presidente italiano Aldo Moro, a tentativa de assassínio do papa João Paulo II e o assassínio pela Máfia do general dos carabinieri Carlo Alberto Della Chiesa.
    O juiz Imposimato concluiu, de acordo com os outros reputados membros do painel, que “as omissões de provas relevantes na investigação da NIST (National Institute of Standards and Technology, agência federal ligada à indústria e tecnologia – N.T.) e na investigação do Pentágono, as suas contradições e a falta e independência e imparcialidade como organismo controlado pelo governo Bush requerem um grupo de investigação imparcial e independente.”
    Tanto quanto consigo garantir, as Audições de Toronto e as decisões do painel de juízes baseadas exclusivamente em provas nunca foram anunciadas nos média dos EUA. Nem um único membro do Congresso dos EUA levantou sequer uma questão. As prestitutas americanas (jogo de palavras com press = imprensa – N.T.) ficaram absolutamente mudas.
    O país em que vivemos é um daqueles em que a informação disponível consiste de mentiras do governo. A informação nos média alternativos não tem encontro com o público mais vasto. Alguns dos sítios são demasiado doidos para serem levados a sério e a informação fornecida pelos sítios credíveis é demasiado diferente da que o público ouve da imprensa e TV para que o público a considere seriamente. Tenho-me perguntado se os governos não estão por detrás dos piores sítios de forma a desacreditarem os média alternativos.
    As agências do governo e as grandes empresas reconhecem a ameaça ao seu controle das explicações que é posta pelos articulistas da internet e contratam trolls (gíria da internet designando provocadores – N.T.) para usarem as secções de comentários dos sítios para desacreditarem os denunciadores. A combinação dos trolls com os leitores que só querem ouvir o que querem ouvir pode enterrar as verdades que tentam emergir.
    O ano de 2012 constituiu uma sequência contínua de actos destrutivos empreendidos pelo Congresso e pela Casa Branca. Num acto destrutivo final, o Senado aprovou o Acto de Autorização da Defesa Nacional para 2013. Este acto prolonga a garantia inconstitucional de poder ao ramo executivo para violar todos os direitos dos cidadãos americanos. Nos EUA, as leis não podem ter precedência sobre a Constituição. Contudo, temos agora suficientes Actos de Autorização da Defesa Nacional que tornam a Carta de Direitos discutível.
    Não há protesto público sobre a ideia de que a defesa nacional requer aos cidadãos americanos perderem a protecção da lei garantida pela Constituição dos EUA. Quando os cidadãos ficam sem defesa perante o seu próprio governo, que defesa nacional têm eles?
    A conclusão óbvia é que a maior parte dos americanos é indiferente à liberdade e está contente com a tirania.
    Eu não estou indiferente. Não posso prometer estar sempre certo e nunca errar, mas com o vosso apoio financeiro e moral a verdade continuará a ter futuro neste sítio.
    Tradução: Jorge Vasconcelos

    Michel Choussudovsky :O jogo especulativo final

    O jogo especulativo final
    A "paralisação" do governo e o "incumprimento da dívida"
    – uma benesse de muitos milhares de milhões para a Wall Street

    por Michel Chossudovsky
    . A "paralisação" do governo dos EUA e o clímax financeiro associado a uma data limite, que pode levar a um "incumprimento da dívida" do governo federal, é uma oportunidade para a Wall Street ganhar dinheiro.

    Uma onda de actividade especulativa varre os grandes mercados.

    A incerteza em relação à paralisação e ao "incumprimento da dívida" constitui uma oportunidade de ouro para os "especuladores institucionais". Os que têm "informações privilegiadas" fidedignas no que se refere ao complexo resultado do processo legislativo poderão ganhar milhares de milhões de dólares em receitas excepcionais.

    Benesse especulativa

    Surgem diversas agendas políticas e económicas sobrepostas. Num artigo anterior, examinámos a saga do incumprimento da dívida em relação à eventual privatização de importantes componentes do sistema do Estado federal .

    Embora a Wall Street exerça uma influência decisiva na política e na legislação relativa à paralisação do governo, essas mesmas importantes instituições financeiras também controlam o movimento dos mercados de divisas, dos mercados de produtos e de acções através de operações em grande escala no comércio de derivativos.

    A maior parte dos actores chave no Congresso dos EUA e no Senado, envolvidos no debate da paralisação, é controlada por poderosos grupos de pressão empresariais que agem, directa ou indirectamente, por conta da Wall Street. Os grandes interesses da Wall Street não só estão em posição de influenciar os resultados dos trabalhos do Congresso, como também têm "informação privilegiada" ou conhecimentos anteriores da cronologia e do resultado do impasse da paralisação do governo.

    Vão poder fazer milhares de milhões de dólares de receitas excepcionais em actividades especulativas que são "seguras", visto que estão em posição de exercer a sua influência sobre resultados políticos relevantes.

    Mas é preciso notar que há importantes divisões no seio do Congresso americano e no seio do establishment financeiro. Este último revela a confrontação e a rivalidade de importantes conglomerados da banca.

    Estas divisões terão impacto nos movimentos e contra movimentos especulativos nos mercados de acções, de dinheiro e de produtos. Aquilo a que assistimos é uma "guerra financeira". E esta não se limita à Wall Street, as instituições chinesas, russas e japonesas (entre outras) também se vão envolver no jogo final especulativo.

    Assim, as movimentações especulativas baseadas em informações privilegiadas podem seguir direcções diferentes. Que resultados do mercado é que as instituições bancárias rivais estão a procurar? Ter informações privilegiadas quanto às acções dos principais competidores da banca é um elemento importante para desencadear grandes operações especulativas.

    Comércio de derivativos

    O principal instrumento de actividade especulativa "segura" para estes actores financeiros é o comércio de derivativos, com apostas cuidadosamente formuladas nos mercados de acções, de produtos principais – incluindo o ouro e o petróleo – e nos mercados cambiais de divisas.

    Estes actores principais têm a possibilidade de saber "para onde vai o mercado" porque estão em posição de influenciar as políticas e a legislação no Congresso dos EUA assim como de manipular os resultados do mercado.

    Mais ainda, os especuladores da Wall Street também influenciam a percepção do grande público nos meios de comunicação, para não falar das acções de correctores financeiros de instituições financeiras rivais ou menores que não têm conhecimento antecipado nem acesso a informações privilegiadas.

    Estes mesmos actores financeiros estão envolvidos na dispersão de "desinformações financeiras", que assumem muitas vezes a forma de notícias nos meios de comunicação que contribuem para enganar o público ou para formar um "consenso" entre os economistas e os analistas financeiros que impulsionam os mercados numa determinada direcção.

    Apontando para um inevitável declínio do dólar americano, os meios de comunicação servem os interesses dos especuladores institucionais para camuflar o que pode acontecer num ambiente caracterizado pela manipulação financeira e a interacção da actividade especulativa em grande escala.

    O comércio especulativo envolve rotineiramente actos fraudulentos. Nas últimas semanas, os meios de comunicação têm estado inundados com "previsões" de diversos acontecimentos económicos catastróficos que se concentram no colapso do dólar, no aparecimento de uma nova divisa de reserva dos países BRICS, etc.

    Numa conferência recente promovida pelo poderoso Institute of International Finance (IIF), uma organização de reflexão com sede em Washington que representa os bancos e instituições financeiras mais poderosos do mundo:
    "Três dos banqueiros mais poderosos do mundo alertaram para as terríveis consequências no caso de os Estados Unidos não cumprirem a sua dívida ; o director executivo do Deutsche Bank, Anshu Jain, afirmou que o incumprimento seria "terrivelmente catastrófico".

    Seria uma doença fatal, de contágio instantâneo,… não posso recomendar a esta audiência… que ponha um penso rápido numa ferida aberta", disse.

    "O director executivo do JPMorgan Chase, Jamie Dimon e o presidente do BNP Paribas, Baudouin Prot, disseram que um incumprimento teria consequências dramáticas para o valor da dívida dos EUA e para o dólar, e provavelmente mergulharia o mundo noutra recessão". (…)

    Na semana passada, Dimon e outros altos executivos de importantes empresas financeiras americanas reuniram com o presidente Barack Obama e com advogados para os instar a resolver estas questões.

    No sábado, Dimon disse que os bancos já estão a gastar "quantidades enormes" de dinheiro a preparar-se para a possibilidade de um incumprimento que, segundo afirmou, ameaçará a recuperação global depois da crise financeira de 2007-2009.

    Dimon também defendeu o JPMorgan contra as críticas que dizem que o banco é grande demais para se gerir. Está sob a vigilância de numerosos reguladores e na sexta-feira deu conta dos primeiros prejuízos trimestrais desde que Dimon assumiu o cargo, devido a mais de 7 mil milhões de dólares em protecção jurídica. (Emily Stephenson e Douwe Miedema, World top bankers warn of dire consequences if U.S. defaults | Reuters , October 12, 2013
    O que estas afirmações económicas "de autoridades" pretendem criar é uma aura de pânico e de incerteza económica, apontando para a possibilidade de um colapso do dólar americano.

    O que é retratado pelo painel do Instituto Internacional de Finanças (que são os líderes dos maiores conglomerados da banca mundial) equivale a uma análise de Economia Básica de ajustamento do mercado, que exclui negligentemente o facto conhecido de que os mercados são manipulados através do uso de sofisticados instrumentos de troca de derivativos. Ironicamente, os painéis de IIF estão envolvidos em valores de mercado rotineiramente retorcidos através do comércio de derivativos. O capitalismo do século XXI já não está baseado nos lucros resultantes dum processo produtivo da economia real, os ganhos financeiros inesperados são adquiridos em grande medida através de operações especulativas, sem a ocorrência de actividade da economia real, ao toque de um botão do rato.

    A manipulação de mercados é feita segundo as ordens de executivos dos bancos mais importantes, incluindo os directores do JPMorgan Chase, do Deutsche Bank e do BNP Paribas.

    Os "demasiado grandes para cair" são apresentados, nas palavras do director da JPMorgan Chase, Jamie Dimon, como as "vítimas" da crise de incumprimento da dívida quando, na realidade, são os arquitectos do caos económico, assim como os receptadores silenciosos de milhares de milhões de dólares do dinheiro roubado aos contribuintes.

    Estes megabancos corruptos são os responsáveis por criar a "ferida aberta" a que se refere Anshu Jain do Deutsche Bank, em relação à crise da dívida pública dos EU.

    Colapso do Dólar?

    Os movimentos de subida e descida do dólar americano nos últimos anos pouco têm a ver com as forças normais de mercado, ao contrário do que é afirmado pelas doutrinas da economia neoclássica.

    As afirmações do director Jamie Dimon do JP Morgan Chase e do director Anshu Jain do Deutsche Bank fornecem uma compreensão distorcida do funcionamento do mercado do dólar americano. Os especuladores querem convencer-nos de que o dólar vai entrar em colapso, em linha com o mecanismo normal do mercado, sem reconhecer que os bancos "demasiado grandes para cair" têm a capacidade de provocar um declínio do dólar americano que, em certo sentido, impede o funcionamento normal do mercado.

    A Wall Street tem, de facto, a capacidade de "encolher" a nota verde com vista a reduzir o seu valor. Também tem tido a capacidade, através do comércio de derivativos, de fazer subir o dólar. Estes movimentos de subida e descida da nota verde, por assim dizer, são o "alimento do canhão" da guerra financeira. Fazer subir o dólar americano e especular em alta, fazê-lo descer e especular em baixa.

    É impossível prever o próximo movimento do dólar americano concentrando-nos unicamente na interacção das forças do "mercado normal" em resposta à crise da divida pública dos EUA.

    Embora uma análise baseada nas forças do "Mercado normal" aponte inegavelmente para fraquezas estruturais no dólar americano enquanto divisa de reserva, isso não quer dizer que um dólar americano enfraquecido vá cair obrigatoriamente num mercado estrangeiro que está sujeito, rotineiramente, à manipulação especulativa.

    Além disso, é de assinalar que as divisas nacionais de vários países profundamente endividados aumentaram de valor em relação ao dólar americano, sobretudo em consequência da manipulação dos mercados de câmbios estrangeiros. Porque é que as divisas nacionais de países literalmente esmagados por endividamento externo sobem em relação ao dólar americano?

    O especulador institucional

    JPMorgan Chase, Goldman Sachs, Bank America, Citi-Group, Deutsche Bank e outros: a estratégia dos especuladores institucionais é manter-se quieto nas suas "informações privilegiadas" e criar a incerteza através de notícias profundamente tendenciosas que, por sua vez, são usadas por corretores individuais para aconselhar os seus clientes individuais quanto a "investimentos seguros". E foi assim que as pessoas por toda a América perderam as suas poupanças.

    Deve sublinhar-se que estes importantes actores financeiros não só controlam os meios de comunicação, como também controlam as agências de avaliação da divida, como a Moody's e a Standard and Poor.

    Segundo a bíblia da economia neoclássica, o comércio especulativo reflecte o movimento "normal" dos mercados. Uma afirmação absurda.

    Desde a revogação da Lei Glass-Steagall e a adopção da Lei de Modernização dos Serviços Financeiros em1999, a manipulação do mercado tende a relegar totalmente para segundo plano as "leis do mercado", levando a uma dívida em derivativos altamente instável de muitos milhões de milhões de dólares que inevitavelmente tem relevância no actual impasse do Capitólio. Este entendimento é agora reconhecido por sectores da análise financeira institucional.

    Não há "movimentos normais de mercado". O resultado da paralisação do governo nos mercados financeiros não pode ser previsto tacanhamente aplicando uma análise macroeconómica convencional, que exclui totalmente o papel da manipulação do mercado e do comércio de derivativos.

    O resultado da paralisação do governo sobre os principais mercados não depende das "forças normais do mercado" e dos seus impactos sobre os preços, taxas de juro e câmbios de divisas. O que tem que ser analisado é a interacção complexa das "forças normais do mercado" com um conjunto de instrumentos sofisticados de manipulação do mercado. Estes são uma interacção de operações especulativas em grande escala realizadas pelas instituições financeiras mais poderosas e corruptas, com a intenção de distorcer as forças de mercado "normais".

    Vale a pena referir que imediatamente depois da aprovação da Lei da Modernização dos Serviços Financeiros em 1999, o Congresso dos EUA aprovou a Lei da Modernização dos Produtos Futuros de 2000 que, na sua essência, "isentava o comércio de produtos futuros da fiscalização reguladora".

    Quatro das principais instituições financeiras da Wall Street são responsáveis por mais de 90 por cento do chamado risco de derivativos: J.P. Morgan Chase, Citi-Group, Bank America, e Goldman Sachs. Estes importantes bancos exercem uma influência omnipresente no comportamento da política monetária, incluindo o debate no seio do Congresso americano sobre o tecto da dívida. Estão também entre os maiores especuladores mundiais.

    Qual é o jogo especulativo final por detrás da saga da paralisação e do incumprimento da dívida?

    Predomina uma aura de incerteza. As pessoas por toda a América estão empobrecidas em resultado do corte de "direitos", podem ocorrer manifestações de protesto e conflitos civis. A Segurança Interna é o procedimento de imposição da lei interna militarizada. Ironicamente, cada um desses incidentes económicos e sociais, incluindo afirmações políticas e decisões do Congresso americano relativas ao tecto da dívida, as avaliações das agências de avaliação, etc, criam oportunidades para o especulador.

    As grandes operações especulativas – alimentando-se de informações privilegiadas e de embustes – parecem vir a ocorrer rotineiramente nos próximos meses enquanto se desenrola a crise fiscal e de incumprimento da dívida.

    O que é diabólico em todo este processo é que os principais conglomerados bancários não hesitarão em desestabilizar os mercados de acções, de produtos e de câmbios de divisas se isso for do seu interesse, nomeadamente como meio de se apropriarem de ganhos especulativos resultantes duma situação de perturbação e de crise económica, sem se preocuparem com o fardo social de milhões de americanos.

    Uma solução – que pouco provavelmente será adoptada a não ser que ocorra uma importante viragem na política americana – seria cancelar toda a dívida de derivativos e congelar todas as transacções de derivativos nos principais mercados. Isso ajudaria certamente a deter a carnificina especulativa.

    A manipulação através do comércio de derivativos dos mercados de produtos alimentares básicos é especialmente perniciosa porque cria potencialmente a fome. Tem um efeito directo na vida de milhões de pessoas.

    Tanto quanto nos lembramos, "o preço dos alimentos e de outros produtos começou a aumentar rapidamente [em 2006]… Foram lançados abaixo da linha da pobreza milhões de pessoas e irromperam motins por alimentos por todo o mundo em desenvolvimento, desde Haiti a Moçambique".

    Segundo o economista indiano, Dr. Jayati Ghosh:
    "Reconhece-se agora amplamente que a especulação financeira foi o factor principal por detrás da forte subida de preços de muitos produtos primários, incluindo produtos agrícolas, durante o ano passado [2011]… Até uma investigação recente do Banco Mundial (Bafis and Haniotis 2010) reconhece o papel desempenhado pela "financiarização de produtos" nas subidas e descidas dos preços, e assinala que a variabilidade de preços esmagou as tendências dos preços em produtos importantes". (Citado em Speculation in Agricultural Commodities: Driving up the Price of Food Worldwide and plunging Millions into Hunger By Edward Miller, October 05, 2011)
    As subidas artificiais no preço do petróleo, que também são resultado de manipulação do mercado, têm um impacto geral sobre os custos de produção e de transporte mundiais que, por sua vez, contribuem para levar à falência milhares de pequenas e médias empresas.

    O Big Oil, incluindo a BP e o Goldman Sachs, exerce um impacto global sobre os mercados de petróleo e de energia.

    A crise económica global é cuidadosamente projectada.

    O resultado final da guerra financeira é a apropriação da riqueza através do comércio especulativo incluindo a confiscação de poupanças, a apropriação descarada de activos da economia real assim como a desestabilização das instituições do Estado Federal através da adopção de medidas radicais de austeridade.

    A carnificina especulativa liderada pela Wall Street não está apenas a empobrecer o povo americano, mas a afectar toda a população mundial.
    O original encontra-se em www.globalresearch.ca/... . Tradução de Margarida Ferreira.

    Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .
    29/Out/13

    segunda-feira, 28 de outubro de 2013

    Espionagem : ABIN infiltrada pela CIA !

    7/10/2013 às 12h21 (Atualizado em 27/10/2013 às 12h42)

    Funcionário da Inteligência brasileira é exonerado após acusação de colaborar com a CIA

    Acusado teve promessa de posto diplomático na embaixada dos Estados Unidos em Brasília
    EFE
    Documentos obtidos por Snowden revelaram que a presidente Dilma Rousseff, seus assessores e a Petrobras foram espionados The Guardian/AFP
    Um agente da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi exonerado por ser suspeito de enviar informações secretas para a CIA, segundo publicou neste domingo (27) o jornal O Estado de São Paulo.
    O funcionário da Abin, que dirigiu a subunidade da Abin em Foz do Iguaçu até meados de 2011, teria sido cooptado no ano seguinte por um agente americano com a promessa de um posto diplomático na embaixada dos Estados Unidos em Brasília, revelou o jornal.
    Os Estados Unidos buscariam dados sobre a atuação nacional na Tríplice Fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina, e sobre os informantes do governo na região. Após trabalhar na subunidade, o agente da Abin assumiu a superintendência de Manaus, de onde passou a acessar documentos secretos de Foz de Iguaçu que não tinha permissão para ver, o que levantou suspeitas.
    As provas do comportamento inadequado do agente começaram a ser obtidas durante a primeira semana de agosto de 2012. Nesta época, o funcionário da Abin se reuniu em um restaurante de Curitiba com o agente da CIA e ambos combinaram se encontrar dias depois em Foz de Iguaçu, quando o brasileiro apresentaria uma pessoa que poderia ajudar o americano a obter mais informações.

    (Nota Oficial) Cuba reforma o sistema monetário

    Nota Oficial
    Cuba reforma o sistema monetário

    PCC
    27.Out.13 :: Outros autores


    O Delineamento Nº 55 da Política Económica e Social do Partido e da Revolução, aprovado pelo VI Congresso do PCC, propõe: “Avançar-se-á no sentido da unificação monetária, tendo em conta a produtividade do trabalho e a efectividade dos mecanismos distributivos e redistributivos. Pela sua complexidade, este processo exigirá uma rigorosa preparação e execução, tanto no plano objectivo como subjectivo”.
    Em cumprimento do dito Delineamento, foi acordada pelo Conselho de Ministros a entrada em vigor do cronograma de execução das medidas que conduzirão à unificação monetária e cambial.
    Como foi informado, a unificação monetária e cambial não é uma medida que resolva por si só todos os problemas actuais da economia, mas a sua aplicação é imprescindível a fim de garantir o restabelecimento do valor do peso cubano e das suas funções como dinheiro, quer dizer como unidade de conta, meio de pagamento e de entesouramento. O antecedente, unido à aplicação das restantes políticas que apontam para a actualização do modelo, propiciará o ordenamento do envolvimento económico e em consequência a medição correcta dos seus resultados.
    Dar-se-á início ao processo para a unificação monetária, para as pessoas jurídicas e para as pessoas naturais.
    As principais mudanças nesta primeira etapa produzir-se-ão no sector das pessoas jurídicas, a fim de propiciar condições para o incremento da eficiência, a melhor medição dos factos económicos e o estímulo aos sectores que produzem bens e serviços para a exportação e a substituição de importações.
    Começar-se-á por um período de preparação de condições que permitirá a elaboração das propostas de normas jurídicas, o desenho das mudanças dos sistemas informáticos encarregados dos registos contabilísticos e dos ajustamentos nas normas de contabilidade. Será igualmente uma etapa essencial para a capacitação das pessoas que devem empreender a execução das diferentes modificações.
    O General de Exército Raúl Castro Ruz, no seu discurso de encerramento da primeira sessão ordinária da VIII Legislatura da Assembleia Nacional do Poder Popular no passado mês de Julho, exprimiu o seguinte sobre o processo de implementação dos Delineamentos: “Desejo reiterar que nesta frente de importância estratégica se tem avançado e começam já a observar-se os primeiros resultados encorajadores, ainda que seja também verdade que falta percorrer um longo e complexo caminho para actualizar o nosso modelo económico e social, assegurando o apoio maioritário da população a este processo, o que exclui a utilização de terapias de choque e o desamparo de milhões de pessoas que caracteriza as políticas de ajustamento aplicadas nos últimos anos em várias nações da rica Europa”.
    Tal com tem sido a prática aplicada em decurso dos anos da Revolução cubana, nenhuma medida que se adopte no terreno monetário será para prejudicar as pessoas que licitamente obtêm os seus rendimentos em CUC e CUP. Neste sentido, o processo de unificação monetária respeita o princípio de que a confiança ganha pelas personas que mantiveram as suas poupanças nos bancos cubanos em CUC, outras divisas internacionais e CUP, se conserve intacta e que continuará a aplicar-se a política vigente de subsídios a preços tabelados e a pessoas onde for necessário, na medida em que as condições económicas do país o requeiram. Tanto o CUC como o CUP são moedas cubanas emitidas pelo Banco Central de Cuba e manterão a sua total cobertura.
    No seguimento continuará a alargar-se a possibilidade que hoje existe de aceitar, nas lojas que vendem em CUC, pagamentos em CUP com cartões magnéticos denominados nesta moeda.
    Experimentalmente, em lugares seleccionados, poder-se-ão efectuar pagamentos em dinheiro em CUP pelo equivalente calculado à taxa de câmbio de CADECA de 25 CUP por 1 CUC.
    De acordo com o avanço da execução do cronograma irão sendo dados a conhecer os detalhes sobre as medidas que em cada momento estejam em aplicação, tanto aos especialistas das entidades que devem participar na sua implementação como à população.
    Publicado no Granma de 22 de Outubro de 2013.

    domingo, 27 de outubro de 2013

    Astronomia: Alpha Centauri. Próxima daqui?

    Alpha Centauri - A estrela mais próxima do sistema solar

    Alpha Centauri é um sistema estelar triplo há cerca de 4,6 anos luz de nosso sol (ou 3.8×1016 metros) sendo a estrela mais próxima de nós depois do próprio sol. O sistema estelar Alpha Centauri é composto por três estrelas, sendo Alpha Centauri A e Alpha Centauri B um sistema binário e a pequena e distante Alpha Centauri C (também conhecida como Próxima Centauri), completa o sistema, essa por sua vez demanda cerca de um milhão de anos para completar sua órbita em torno do sistema principal Alpha Centauri AB. Por ser o sistema estelar que contém a estrela mais próxima do sol e da terra, Alpha Centauri é sempre alvo da ficção científica quanto à futuras missões espaciais à estrelas distantes. Porém isso ainda deve demorar muito para acontecer visto que, não obstante à curta distância, ainda estamos falando de 4,2 anos à velocidade da luz, mesmo que seja desenvolvida uma tecnologia capaz de viajar à 10% dessa velocidade ainda seriam necessários pelo menos \approx 44 anos para chegar lá. Os objetos que mais avançaram no espaço construídos pelo homem, as sondas Voyager, demorariam cerca de 80 mil anos para chegar.

    Observando Alpha Centauri
     Em nosso céu Alpha Centauri é visto como uma única estrela de magnitude aparente de -0,29 sendo a terceira mais visível à olho nu, porém pode basta um pequeno telescópio amador para que se possa distinguir Alpha Centauri A e B com separação angular que varia entre 2 e 22 arco-segundos, a estrela pertence a constelação de centauro e pode ser facilmente localizada próximo a Cruzeiro do Sul no hemisfério sul, porém é difícil de ser vista na maior parte do hemisfério norte.


    Alpha Centauri A
    É o membro principal ou primário, do sistema binário, sendo um pouco maior e mais luminosa do que o sol. É uma estrela de sequência principal solar, como com uma cor amarelada semelhante, cuja classificação estelar é tipo espectral G2, Alpha Centauri A é cerca de 10% mais massiva que o Sol, com um raio de cerca de 23 % maior. A rotação estelar prevista v_e \cdot \sin i desta estrela é de 2,7 ± 0,7 km · s-1, resultando em um período de rotação estimado de 22 dias, o que lhe confere um período um pouco mais rápido de rotação do que o sol em 25 dias.
    Alpha Centauri B
    É a estrela companheira, ou secundária, do sistema binário, e é ligeiramente menor e menos brilhante do que o sol. É uma estrela de sequência principal é do tipo espectral K1 V, tornando-a de uma cor mais alaranjada que a estrela principal. Alpha Centauri B tem cerca de 90% a massa do Sol e um raio 14% menor. A rotação estelar prevista v_e \cdot \sin i é de 1,1 ± 0,8 km · s-1, que resulta em um período de rotação estimada de 41 dias. (Estimativas anteriores de 1995 deram uma estimativa do período de rotação semelhante de 36,8 dias). Embora tenha uma luminosidade inferior à Alpha Centauri A, a estrela B emite mais energia na faixa dos raios-X. A curva de luz de B varia em uma escala de tempo curta e houve pelo menos um surto observado.
    Alpha Centauri C
    Também conhecida como Próxima Centauri, é de classe espectral M5 Ve ou M5 Vle sugerindo que esta seja uma pequena estrela de sequência principal (Tipo V). Sua massa é cerca de 0,123 M_{\odot}, ou 129 massas de Júpiter, sendo uma anã vermelha. Devido à sua baixa magnitude, de apenas +11,05, a estrela não pode ser observada a olho nu. Por este motivo, Proxima foi descoberta pelo astrônomo Robert Innes apenas em 1915, que na época era diretor do Union Observatory, na África do Sul.
    Juntos, os componentes visíveis brilhantes do sistema de estrelas binárias são chamados de Alpha Centauri AB (α Cen AB). Esta designação “AB” indica o centro de gravidade aparente do sistema binário principal em relação à outra estrela acompanhante em qualquer sistema múltiplo de estrelas. “AB-C” refere-se à órbita de Alpha Centauri C em torno do centro do sistema binário, sendo o distância entre o centro de gravidade e o companheiro periféricas.
    O pequeno planeta Alpha Centauri Eb
    Alpha Centauri Bb é um exoplaneta ou planeta-anão que orbita a estrela B. Sua descoberta foi anunciada em 16 de outubro de 2012 por astrônomos europeus. Possui uma massa um pouco maior à da Terra. é o exoplaneta conhecido mais próximo do Sistema Solar e o mais leve já encontrado em torno de uma estrela parecida com o Sol. Não está na zona habitável da estrela, localizado à apenas 0,04 UA (unidade astronômica que equivale à distância entre à terra e o sol), aproximadamente um décimo da distância média entre Mercúrio e o Sol. Completa uma órbita em apenas (3,2357 ± 0,0008) dias, o que equivale a 3 dias, 5 horas, 39 minutos e (20 ± 70) segundos, e a tal proximidade da estrela provavelmente sofre de acoplamento de maré. Possui uma massa de no mínimo 1,13 vezes a da terra; apenas sua massa mínima é conhecida, uma vez que sua inclinação é desconhecida.
    Fonte: www.cienciasetecnologia.com  

    Direitos Humanos, Diana Morales assassinada



    sexta-feira, 25 de outubro de 2013

    Diana Morales, defensora dos Direitos Humanos foi assassinada na Colômbia


    Diana foi assassinada na zona rural da vereda Batea Seca na última terça-feira (23). Ela era delegada da Mesa de Participação e de Angostura no comitê territorial de justiça transicional.
     

    Em carta, os representantes desse movimento convocam aos colombianos à defesa permanente dos direitos humanos e a proteger as vítimas do conflito armado. E exigem da Promotoria Geral da Nação que seja feita uma pesquisa imediata os fatos para impedir a impunidade.

    Nos últimos 10 meses vários defensores de direitos humanos e ativistas sociais, muitas delas mulheres, têm sido assassinados no país. Só no Cauca foram 15 pessoas.

    Há menos de duas semanas o Movimento de Vítimas de Crimes de Estado denunciou a morte de outro líder social, o advogado Ricardo Rodríguez no central departamento de Meta.

    Segundo cifras divulgadas pelo programa Somos defensores, em 2013 foram assassinados mais de 35 ativistas e defensores de direitos humanos, outros 86 estão sendo ameaçados, 21 sofreram atentados e 153 foram vítimas de agressões individuais.

    Fonte: Prensa Latina
    Anterior Proxima Inicio