sexta-feira, 21 de junho de 2013

MPL critica conduta de extrema-direita brasileira em passeatas.


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Brasília, 21 jun (Prensa Latina) O Movimento social Passe Livre (MPL), que convoca os protestos no Brasil, denunciou hoje a atuação de grupos de extrema-direita nas passeatas e seus atos de violência para desmoralizar os protestos populares.
Há militantes de extrema-direita que querem tergiversar o sentir destas mobilizações, lhe dar um ar fascista e se autoproclamaram o direito de não permitir membros de partidos políticos na manifestação, destacaram representantes do Passe Livre em um comunicado difundido através das redes sociais.

Na última jornada de protestos, realizada ontem à noite com a participação de mais de um milhão de pessoas em ao menos 100 cidades brasileiras, foram registrados confrontos entre membros do Partido dos Trabalhadores (PT) e alguns participantes de direita.

O Passe Livre lamentou, em sua página no Facebook, estes "incidentes isolados de violência contra a participação dos diversos grupos (políticos)".

"O MPL é um movimento social não partidário, mas não está contra os partidos políticos. Repudiamos os atos de violência dirigidos a estas organizações durante a manifestação, assim como condenamos a violência policial. Desde os primeiros protestos, estas organizações participaram na mobilização", afirma a nota.

O grupo alerta que o oportunismo está tentando excluir da luta aqueles movimentos sociais e políticos que a constroem junto ao MPL.

Nos protestos de ontem à noite registrados em Porto Alegre, no estado do Rio Grande do Sul, militantes do PT foram agredidos por vários manifestantes porque levaram para a passeata uma bandeira do partido.

Integrantes da Central Única de Trabalhadores (CUT) participaram das manifestações junto a movimentos sociais de esquerda e também foram ofendidos por outros grupos.

Protagonistas destas mobilizações, o Movimento Passe Livre iniciou suas passeatas na semana passada em São Paulo contra o aumento da tarifa do transporte público, mas com a extensão das mobilizações por todo o país se somaram outras reivindicações por uma melhor educação e saúde, mais segurança, menos violência.

Os cidadãos manifestam-se também contra a excessiva despesa pública (15 bilhões de dólares) na organização da Copa das Confederações e do Mundial de futebol 2014.

ocs/lgo/es
Modificado el ( viernes, 21 de junio de 2013 )
 



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