Washington,
20 jun (Prensa Latina) Os Estados Unidos está entre os países onde mais
se aplica hoje a pena de morte. Até agora em 2013, foram executadas 16
pessoas, e mil 333 desde que em 1976 foi implementada essa política.
A execução ontem à noite de James DeRosa em uma prisão de Oklahoma foi a
segunda desse estado e a décima-sexta no país só em 2013.
DeRosa, com 36 anos, foi declarado morto por injeção letal em uma
penitenciária estadual, informou o porta-voz Jerry Massie. Mas para além
das causas que o levaram à pena capital - o homicídio em 2000 de um
casal de idosos com mais de 70 anos na fazenda onde ele trabalhava� -
muitos questionam a aplicação dessa pena, associada muitas vezes ao
perfil racial do condenado.
Críticos da pena de morte afirmam
que nos últimos cinco anos foi aplicada a mais de 200 réus (37 em 2008;
52 em 2009; 46 em 2010; e 43 em 2011 e 2012).
Segundo dados
oficiais, atualmente está em vigor em 32 dos 50 estados da União, ainda
que também pode ser ordenada para delitos cuja jurisdição corresponde a
tribunais federais ou militares.
Dentro do território nacional,
Texas é o estado onde a pena de morte foi aplicada mais vezes desde
1976, com 498, seis delas em 2013.
Em Oklahoma, foram 104 casos desde 1976 e para 25 de junho está fixada a terceira de 2013.
A imprensa afirma que 140 presos sentenciados à pena de morte foram
postos em liberdade por erros judiciais, 10 deles só em 2003.
"Até que possamos ter uma certeza moral de que nenhum homem ou nenhuma
mulher inocentes terão que enfrentar a injeção letal, ninguém deveria
enfrentar esse destino", disse em 2000 o então governador de Illinois
George Ryan, depois de ser posto em liberdade um condenado cuja
inocência foi comprovada.
Atualmente, Illinois, junto a Maryland, New Jersey, New México, New York e Connecticut aboliram a pena de morte.
Além deles, Alaska, Hawaii, Iowa, Maine, Massachusetts, Michigan,
Minessota, North Dakota, Rhode Island, Vermont, West Virginia e
Wisconsin, numa lista que inclui 18 estados. Além disso, no Distrito de
Columbia (capital federal) e Oregon, desde novembro de 2011 existe uma
moratória.
O fotógrafo estadunidense Toshi Kazama, quem se
declara um firme defensor da vida, diz que o pior da pena de morte é
acreditar "que a levamos a cabo em nome da justiça e em nome das
vítimas", mas considera que "isto é uma autêntica loucura".
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