La
Paz, 14 jun (Prensa Latina)
Ao menos 14 pessoas morreram na Bolívia
como resultado de uma onda invernal, que provoca há mais de uma semana
intensas nevadas, nevoeiro profundo e temperaturas mínimas próximas a
pelo menos 20 graus centígrados em algumas regiões.
Segundo o vice-ministro boliviano da Saúde, Martín Maturano, até hoje
divulgaram quatro mortes por influenza H3N2, acentuada pelas mudanças de
clima, e outros 10 por hipotermia, ainda que o número destes últimos
possa ser maior.
Assim, explicou que existem mais de um milhão
de pessoas doentes de gripe, o que representa 10 por cento da população,
estimada em 10 milhões de habitantes.
Entretanto, a passagem
para a região norte desta capital foi suspensa nesta sexta-feira pelo
segundo dia consecutivo devido às persistentes chuvas, granizadas e
nevadas e a intensa neblina acumulada na região.
A temperatura
desceu ontem a sete graus baixo zero na periférica cidade do Alto, a
menos 11 em Oruro, ao sul e a menos 16 em Potosí.
No entanto, o
Serviço Nacional de Meteorologia advertiu que o pior está por chegar em
dias próximos, com a chegada do inverno e dada a proximidade de uma
massa de ar polar.
Bolívia divulgou na primeira semana de junho
as temperaturas mais baixas no decorrer do ano, com registros de menos
17 graus centígrados em Uyuni, ao sul.
Esta nação andina possui
desde 1946 o recorde de temperatura mais baixa na América do Sul: menos
25,7 graus também na cidade de Uyuni.
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