sábado, 31 de março de 2012

Malvinas, uma questão de descolonização

Reclamo pelas Malvinas, contribuição argentina para a descolonização PDFImprimirE-Mail
Escrito por Camila Carduz
sábado, 31 de marzo de 2012
Imagen activa31 de marzo de 2012, 11:19Buenos Aires, 31 mar (Prensa Latina) O sustentado reclamo de soberania sobre as usurpadas Ilhas Malvinas é a contribuição que a Argentina faz ao mundo para pôr fim ao colonialismo, manifestou hoje aqui a deputada nacional Mara Brawer. A legisladora da Frente para a Vitória (FpV) pela cidade de Buenos Aires e integrante da comissão de Relações Exteriores da Câmara baixa expressou sua opinião nas vésperas da comemoração do 30Â� aniversário do início da guerra das Malvinas, em 2 de abril de 1982.

Brawer explicou também, em declarações à agência de notícias Télam, a trascendência da Declaração de Ushuaia, um documento aprovado pelo Congresso da Nação que ratifica a legítima e imprescritível soberania da Argentina sobre as Malvinas, ocupadas à força pela Grã-Bretanha em 1833.

Esse documento, que foi respaldado por todas as forças políticas, constitui um acontecimento histórico, opinou a deputada e recordou que o mesmo será entregue a todos os parlamentos do planeta para que se transforme "não somente em uma reclamação argentina, senão também mundial".

Por sua vez, o chefe do bloco de deputados nacionais da União Cívica Radical (UCR), Ricardo Gil Lavedra, ratificou que essa força continuará acompanhando as políticas impulsionadas pelo governo nacional em defesa da soberania sobre as Ilhas Malvinas.

Segundo o advogado constitucionalista, nestes momentos "estão-se dando gestos para aprofundar a defesa da reclamação", ainda que -disse- faz falta uma política inteligente e aprofundar a busca de alianças estratégicas com os países da região.

Gil Lavedra concordou em destacar a importância da Declaração de Ushuaia, cujo texto recusa a persistente atitude colonialista e militarista que a Grã-Bretanha mantém no Atlántico Sul e condena suas ilegítimas ações empreendidas ali em matéria pesqueira e hidrocarburífera.

Em um recente discurso, a presidenta argentina, Cristina Fernández, enfatizou que 10 dos 16 territórios não autônomos incluídos na lista do Comitê de Descolonização da ONU, e entre os quais figuram as Ilhas Malvinas, permanecem sob domínio britânico.

Argentina e Grã-Bretanha se envolveram em 1982 em um conflito bélico por esses territórios que em pouco mais de dois meses de duração tirou a vida de 649 argentinos e 255 britânicos.

rc/mpm/cc
Modificado el ( sábado, 31 de marzo de 2012 )

A vergonhosa violência contra crianças palestinas

 

30.03.2012
Paulo Moreira Leite
A vergonhosa violência contra crianças palestinas. 16743.jpegTempos atrás, fiz uma nota sobre os maus tratos sofridos por crianças palestinas que são presas pelas forças de segurança de Israel. É uma situação preocupante e vergonhosa, que, aos poucos, começa a se tornar debate internacional.
Não se trata de uma repressão destinada a impedir pequenos furtos e atos de violência. São medidas que visam punir adolescentes e crianças - o limite legal é 16 anos - que jogam pedras em soldados de Israel e também em colonos instalados, à revelia da lei internacional, na Cisjordânia, que é território palestino.
Minha primeira nota se baseava numa reportagem da correspondente do jornal inglês "Guardian", que conversou com crianças, advogados e famílias.
Agora, "El País" publica uma reportam sobre o assunto. Conforme o jornal, "o tratamento que recebem os menores palestinos detidos pelas forças de segurança israelenses preocupa há tempos as chancelarias europeias e as organizações de defesa da infância. Preocupam-se de que os jovens sejam interrogados sem a presença de um advogado, que sejam encerrados em celas de isolamento e, sobretudo, que sofram maus-tratos."
Segundo o jornal, a ONG Defense for Children International (DCI) compilou casos durante quatro anos. Numa investigação que tem apoio da União Européia, a DCI afirma que se encontrou um "padrão de abusos sistemáticos" e, pior ainda, "alguns casos de torturas praticadas em crianças encarceradas em centros militares".
Todos os anos, diz a entidade, o exército israelense detém, interroga e encarcera entre 500 e 700 menores. Com base em 311 declarações juradas de menores palestinos detidos, 234 menores sofreram algum tipo de violência física durante ou depois da detenção; 57% dos detidos receberam ameaças e 12% foram encerrados em uma cela de isolamento.
Duas entidades israelenses, B'Tselem e Médicos pelos Direitos Humanos, costumam condenar o tratamento dado aos menores palestinos nos cárceres israelenses.
Mark Regev, porta-voz do governo israelense, afirma que, "quando as autoridades militares detêm menores, o fazem de acordo com os procedimentos específicos necessários".
A lei militar considera menores apenas quem ainda não completou 16 anos de idade, o que significa que a partir daí mesmo quem ainda é considerado adolescente recebe o tratamento mais severo reservado a adultos - e não há mais um cuidado específico com sua situação. Os menores de 16 anos são tratados por tribunais especiais, cujo objetivo é adequar o tratamento às características do acusado.
Leia como "El País" descreve o padrão de trabalho das forças de segurança israelenses para capturar os menores: "Costuma ocorrer durante a noite. Os blindados entram no povoado e tiram os menores de suas casas, algemados e com os olhos vendados. Levam-nos até um centro de detenção para interrogá-los, sem que possam acompanhá-los nenhum familiar e muitas vezes sem que haja um advogado presente durante o interrogatório."
Conforme a ONG DCI, "em quase um terço dos casos estudados, os menores são obrigados a assinar documentos em hebraico, que não compreendem. Em um prazo de oito dias, os menores comparecem, com correntes nos tornozelos, diante de um tribunal militar situado em Israel, em violação ao artigo 76 da quarta Convenção de Genebra, que proíbe tais transferências. É então que têm a oportunidade de ver pela primeira vez seus familiares, desde que estes consigam as permissões necessárias para entrar no país a tempo."
Segundo o jornal, "cerca de dois terços dos menores detidos acabam em um presídio israelense, segundo dados da ONG DCI. A organização explica que nos últimos anos, entretanto, houve uma melhora significativa no sistema penitenciário. Uma das novidades positivas que raramente as autoridades israelenses mantém menores e adultos em cárceres diferentes, o que antes ocorria com mais frequencia.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Israel, violentamente reprimidas marchas de palestinos em Jerusalém


        
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Escrito por Ulisses Canais
Active Image30 março de 2012, 10:54Ramallah, 30 de março (Prensa Latina) Mais de 50 palestinos ficaram feridos pela repressão violenta de soldados de Israel e da polícia contra activistas pacíficos que tentavam marchar em direção à cidade de Jerusalém no Dia da Terra.
Fontes em Ramallah, capital da Cisjordânia ocupada, disse que os incidentes mais significativos ocorreram no posto de controle de Qalandiya, perto da cidade sagrada também usurpado pelo Estado sionista desde 1967. Os soldados dispararam gás lacrimogêneo, balas revestidas borracha e espancados com cassetetes, quando os manifestantes tentaram contornar o dispositivo de monitoramento pesado distribuído a partir de ontem à noite nas cidades de população árabe nas áreas de fronteira. imagens da mídia local de transmissão dos combates, nos quais jovens palestinos Jogando defendidas pedras contra soldados e policiais israelenses e instalações militares ligados a postos de fiscalização que separam cidades da Cisjordânia de Jerusalém. mobilização pelo Dia da Terra, realizada a cada 30 de março de homenagem a seis israelenses mortos por palestinos, soldados sionistas durante um protesto na Galiléia para o confisco de terras naquele dia em 1976. Desta vez foi programado para coincidir com a Marcha Global para Jerusalém e testemunhas disseram que tiveram grande exibição de soldados e policiais israelenses nas fronteiras com o Líbano ea Síria mas não havia tumultos nos portões que levam à Cidade Velha. Muitos adoradores muçulmanos protestaram as restrições impostas pelo Ministério israelita da Defesa acesso à esplanada da Mesquita de Al-Aqsa ea polícia montada em cavalos atacaram vários , causando seis feridos, dois deles gravemente. Um canal de televisão local informou que o parlamentar palestino Mustafa Barghouti foi ferido pelo ataque israelense à Qalandiya marcha rumo a Al-Quds (nome árabe da cidade santa). Com tradicionais lenços palestinos no pescoço, ou cobertura do rosto, e as bandeiras de grupos políticos e da Palestina, os manifestantes gritavam palavras de ordem contra a ocupação de seus territórios e apelou a uma acção eficaz por parte da comunidade internacional contra Israel. relatórios provenientes de outras fontes indicaram que As tropas israelenses invadiram o bairro de Bab Cisjordânia Hatta, prendendo dezenas de pessoas, uma prática agora também estendido a outras áreas da Cisjordânia. Entretanto, não houve incidentes violentos na Faixa de Gaza, onde também estava andando até cerca de um quilómetro da cerca da fronteira. mgt / ucl


 

Manifestação contra o golpe militar de 1964

 

 

Protesto foi motivado por palestra no Clube Militar
Do R7 | 29/03/2012 às 17h37
Fábio Motta / AE
protesto
Durante protesto, manifestantes queimaram bandeiras e gritaram palavras de ordem

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Uma manifestação contra o golpe militar de 1964 causava confusão no centro do Rio na tarde desta quinta-feira (29). O protesto foi motivado por uma palestra que estava marcada pela esta tarde no Clube Militar, cujo tema era "1964 - A Verdade".
Os manifestantes carregavam faixas, bandeiras e fotos de desaparecidos políticos e de vítimas da ditadura militar. A Polícia Militar foi acionada e atuou com gás de pimenta, na tentativa de dispersar a multidão.
O grupo chegou a interromper totalmente o trânsito na avenida Rio Branco, uma das principais vias do centro do Rio de Janeiro.

Grupos armados na Síria matam sete oficiais de alto escalão


Grupos armados na Síria matam sete oficiais de alto escalão
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Escrito por Camila Carduz
jueves, 29 de marzo de 2012
29 de marzo de 2012, 12:00Damasco, 29 mar (Prensa Latina) A Síria perdeu dois generais de brigada nos últimos três dias, além de quatro coronéis e um major, mortos a tiros depois de cair em emboscadas armadas em Aleppo e Damasco Campo por grupos armados terroristas, reportaram hoje os meios nacionais.

O general de brigada Khalif Al-Abdullah, da Força Aérea, foi alvo ontem dos tiros de quatro indivíduos que viajavam de carro, passando perto de uma mesquita em al-Bassel na comunidade de Al-Hamadaniyeh, em Aleppo, a 335 quilômetros ao norte de Damasco, quando o oficial se dirigia a seu trabalho, informou a agência de notícias SANA.

Nesta quinta-feira, um grupo armado assassinou os coronéis Abdul-Karim Al-Raei, do Comando da Região Norte, e Fouad Shaaban, que foram pegos em uma emboscada no cruzamento de Bab Al-Hadid, zona rural de Aleppo, quando se dirigiam a seus respectivos trabalhos, reportou SANA.

Essa mesma fonte informou também que na localidade de Jobar, Damasco Campo, uma grupo armado trocou tiros na tarde de quarta-feira com o coronel Tarek Mahmoud Al-Houshi quando saía de sua casa.

Estas mortes refletem que, apesar das forças sírias terem avançado contra esses grupos, persiste a violência armada e terrorista no país, que não parece ter um fim tão próximo.

Na terça-feira, as forças militar e da segurança informaram que foram sepultados o general de brigada Ali Ahmad Jamahiri, o coronel Mahir Nadim Issa, o major Alaa Arif Al-Ali e o primeiro tenente Fhassan Al-Khatib, todos oriundos da cidade de Lattakia, mas não especificaram como e onde pereceram.

Nos funerais oficiais nesse mesmo dia, também foi prestada homenagem em Damasco antes de serem enterrados em suas respectivas cidades dois sargentos e oito soldados. Entre quarta-feira e domingo foram sepultados 32 oficiais e soldados, segundo fontes oficiais.

As autoridades sírias denunciaram que essa série de ataques pré-meditados contra oficiais de alto escalão responde à campanha de assassinatos, também de civis, pelos grupos armados terroristas contra profissionais, quadros e servidores públicos para privar o país de pessoas com experiência, em áreas técnicas que exigem formação.

A agência de notícias Cham Press afirma nesta quinta-feira, que terroristas explodiram o carro do professor Wafaa Ibrahim Al-Bunni, gravemente ferido ontem em Hama.

Relata também que as autoridades acharam o cadáver do cidadão, Mehdi Ali Asfar, também de Hama, que foi sequestrado em Homs há três meses. Seu corpo mostrava sinais de intensas torturas.

Nas operações contra esses grupos armadas, as autoridades de Idleb responderam aos chamados dos vizinhos de Saraqueb e eliminaram seis dos mais perigosos líderes desses grupos nessa região, onde tinham implantado um regime de terror, informa a SANA.

Também em Idleb, província fronteiriça com a Turquia a 330 quilômetros de Damasco, as forças de ordem enfrentaram indivíduos armados nas proximidades da cidade de Jesser Shougour; matando vários deles, prendendo três e confiscando suas armas.

O Ministério de Administrações Locais estendeu por mais 15 dias nas 14 províncias do país o período concedido à cidadania para que apresente demandas de compensação por danos à propriedade privada ocasionados pela violência dos grupos armados terroristas.

rc/mh/cc
Modificado el ( jueves, 29 de marzo de 2012 )

quinta-feira, 29 de março de 2012

Pepe Escobar: O horror, o horror!

 


19.03.2012
Pepe Escobar, Al-Jazeera, Qatar
http://www.aljazeera.com/indepth/opinion/2012/03/201231491311254.html#.T2LbNMmiHXc.twitter
"Temos de matá-los... Temos de incinerá-los.
Porco a porco... vaca a vaca... vila a vila... exército a exército."
Coronel Kurtz [Marlon Brando], em Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola (1979)
O horror, o horror!. 16624.jpegHong Kong - Começou muito antes de um matador solitário, sargento do Exército dos EUA, casado e pai de dois filhos, andar até um vilarejo em Panjwayi, sudoeste da cidade de Kandahar e, "supostamente" num surto psicótico, ter assassinado 16 civis.
Foi o momento Haditha do Afeganistão[2] - como no Iraque; ou o momento May Lai, como no Vietnã[3].
Já estava em formação, crescendo, desde os bombardeios seriais com aviões-robôs, os drones, contra festas de casamento tribais; desde os "raids aéreos" seriais secretos das Forças Especiais dos EUA; desde os assassinatos seriais secretos das "equipes de matadores", em 2010; desde o ritual de urinação sobre cadáveres de afegãos, por "nossos rapazes em uniforme"; até, a ofensa mais recente e não menos importante, da queima de exemplares de livros sagrados em Bagram. Será que... "Missão cumprida"?
Segundo a mais recente pesquisa Post/ABC - feita antes do massacre de Kandahar - 55% dos norte-amerianos desejam o fim da guerra do Afeganistão[4].
O presidente Barack Obama dos EUA repetiu que, depois de dez anos de guerra que custou, por baixo, $400 bilhões, o "papel de combate" das tropas da OTAN terminará em 2014. Segundo Obama, Washington só quer garantir que "a al-Qaeda não esteja operante e haja suficiente estabilidade para que não haja lá uma terra de ninguém".[5]
A Al-Qaeda não está "operante" por lá, faz muito tempo; só há um punhado de instrutores norte-americanos, e não estão "lá", mas nos Waziristões, nas áreas tribais paquistanesas.
E quanto à "estabilidade", esqueçam. As "forças de segurança afegãs" que teoricamente assumirão o comando em 2014, ou talvez antes, são nada, estão destroçadas. A taxa de analfabetismo é de espantosos 80%. Pelo menos 25% desertam. O estupro de crianças é endêmico. Mas de 50% dos soldados afegãos vivem permanentemente chapados de haxixe, de esteroides.
O nível de desconfiança entre afegãos e norte-americanos é cósmico. Segundo estudo de 2011, que o Pentágono classificou como secreto, depois de ter vazado para o Wall Street Journal[6] - os militares norte-americanos veem os afegãos como covardes corruptos; e os afegãos veem os militares norte-americanos como covardes intrometidos.
Considere o momento Saigon-1975, seja agora seja em 2014, e os fatos em campo são sempre os mesmos: instabilidade suficiente para sacudir os pilares do Hindu Kush.
Dê cara ou dê coroa na Contrainsurgência... Ganhei!
O Afeganistão sempre foi uma tragédia trespassada pela farsa. Considerem as 83 restrições originais da OTAN nas regras de engajamento, que levaram, por exemplo, a um surto de soldados franceses mortos em 2008, porque a França, pressionada pelos EUA, parou de pagar aos Talibã por proteção; ou imaginem Berlim dizendo que a coisa não é guerra, só "missão humanitária".
As batalhas internas - diferente do que se via no Vietnã - já são legendárias. Como os Contrainsurgentistas - a gangue da contrainsurgência, apoiada pelo chefe do Pentágono Bob Gates - investidos numa "nova missão" e sob "nova liderança militar", vencendo a aposta contra a estratégia "Contraterrorismo Plus" (CT-PLUS), ou "Contrainsurgenterrorismo", do vice-presidente Joe Biden, de menos soldados em campo e trabalhando no contraterrorismo.
O vencedor, como todos lembrarão, foi o general-rockstar Stanley McChrystal, que dizia que o plano Biden levaria ao "Caos-zistão", por acaso palavra que dava título a uma análise sigilosa da CIA.
Stanley McChrystal - porta-voz do Pentágono em março de 2003, durante a invasão do Iraque - queria muito mudar a cultura da OTAN e do Exército dos EUA no Afeganistão. Queria destruir a cultura 'atire-primeiro-e-faça-voar-aquela-merda' e evoluir para "proteção à população civil". Em suas próprias palavras, aquela "munição ar-terra" e "fogo indireto" contra casas de famílias afegãs "só eram autorizadas som condições muito limitadas e bem claras".
Venceu - protegido pelo escudo de general-rockstar -, mas só por um rápido momento.
Tudo isso, com o Departamento de Estado, a DEA e o FBI avisando sobre os terríveis contrabandistas de drogas e cesta sortida de bandidagem; e, do lado oposto, a CIA e o Pentágono elogiando a mesma rapaziada, que seria fonte de informações de inteligência 'da boa', que sempre venceria.
E tudo era plenamente justificado por um bando de relutantes guerreiros/falcões liberais, em postos como o Center for a New American Security [Centro para uma Nova Segurança Americana] - abarrotado de jornalistas "respeitáveis".
Hamid Karzai venceu as eleições afegãs mediante fraude gigantesca. Seu meio-irmão Ahmed Wali Karzai - então chefe de conselho provincial em Kandahar - vivia livre para manter azeitado seu massivo negócio de drogas, e fazia pouco caso das eleições ("o povo nessa região não entende disso").
Quem se importava, se o governo afegão em Kabul era/é de fato um sindicato do crime? Comandantes locais "leais" - "os nossos filhos da puta" - recebiam dinheiro cada vez mais farto e até mantinham dedicadas Forças Especiais como assessores e conselheiros pessoais, deles e dos respectivos esquadrões da morte.
McChrystal, diga-se a seu favor, admitiu que os soviéticos nos anos 1980s fizeram várias coisas certas (por exemplo, construir estradas, promover governo central, garantir educação igual para meninos e meninas, modernizar o país).
Mas eles também fizeram muitas coisas terrivelmente erradas, como varrer a terra à bomba e matar 1,5 milhão de afegãos. Se os planejadores do Pentágono tivessem pelo menos presença de espírito e lessem Afgantsy: The Russians in Afghanistan 1970-89 (Profile Books), escrito pelo ex-embaixador britânico Rodric Braithwaite, a partir de várias ricas fontes russas, da KGB à Fundação Gorbachev; da internet ao livro espetacular do falecido general Alexander Lyakhovsky.
Você tem direito de ser mal informado
O Pentágono jamais aceitará a retirada em 2014: caminha da direção absolutamente oposta à sua própria doutrina da Dominação de Pleno Espectro, que depende das muitas bases no Afeganistão para monitorar/controlar/infernizar concorrentes estratégicos - Rússia e China.
A saída será farsa. O Pentágono transferirá suas operações especiais para a CIA; tornar-se-ão "espiões", em vez de "soldados em campo"[7].
O que significará, essencialmente, uma extensão ad infinitum do Programa Fênix no Vietnã, que se encarregou do assassinato premeditado ["targeted killing"] de mais de 20 mil "suspeitos" de apoiar o vietcong.
E isso nos leva ao atual diretor da CIA, o midiático general David Petraeus e sua cria -o COIN field manual FM 3-24 [Manual de campo MC 3-24 da Contrainsurgência], resposta do Pentágono ao Casamento do Céu com o Inferno [Marriage of Heaven and Hell] de William Blake, como casamento da contrainsurgência com a guerra ao terror. E isso, mesmo depois de um estudo da RAND de 2008, intitulado Como terminam os grupos terroristas [How Terrorist Groups End] ter insistido em que o único modo de derrotar grupos terroristas é mediante boa velha operação de aplicação da lei.
A matança de afegãos tensiona as relações com os EUA
Petraeus não dá a mínima bola. Afinal, suas "operações de informação" - massiva manipulação da mídia, combinada com massiva distribuição das proverbiais malas cheias de dólares americanos - ganhou a "sua" e de George W Bush "avançada" [surge] no Iraque.
Os orgulhosos pashtuns foram osso muito mais duros de roer que os xeiques sunitas no deserto. Tornaram-se tão 'sem tecnologia' - fabricando dezenas de milhares de bombas caseiras com fertilizante, madeira e munição mofada -, que de fato neutralizaram, a ponto de inutilizar, nas estradas e trilhas, a alta tecnologia de morte dos EUA, o que levou à infinidade de matérias nos jornais sobre "considerável aumento na atividade de Dispositivos Explosivos Improvisados [Improvised Explosive Devices, IEDs]".
Desde a posse de Obama, o Pentágono vem jogando extra-sujo para conseguir a exata guerra que sempre quiseram fazer no Afeganistão.
Conseguiram. Petraeus entrou em modo "progresso", todos os dias e noites na mídia, ininterruptamente. As populações locais estar-se-iam "tornando mais receptivas" aos soldados dos EUA, apesar de a National Intelligence Estimate (NIE) - que manifesta o saber acumulado de 17 agências de inteligência dos EUA - ter continuado sombria.
Petraeus fez o que faz melhor: remixou a NIE. Jamais admitiu que a guerra prosseguiria para além de 2014. Disparou ataques aéreos, lançou número astronômico de ataques com helicópteros Apache e Kiowa, triplicou o número de raids noturnos da Forças Especiais, autorizou uma minioperação "Choque e Pavor", bombardeou até a pulverização[8] a cidade de Tarok Kolache no sul do Afeganistão.
Depois de mais um massacre norte-americano em fevereiro de 2011 na província Kunar, que deixou 64 civis mortos, Petraeus ainda teve o atrevimento de acusar os afegãos de queimarem as próprias crianças[9] para apresentá-las como dano colateral. Bom para ele. Naquele momento, suas relações com Obama estavam até melhorando.
O governo Obama está, de fato, convencido de que a "avançada" de Obama, liderada por Petraeus e agendada para terminar em setembro, "estabilizou" o Afeganistão, pelo menos na região conhecida como "comando regional leste"; é o que Petraeus chama de "o suficientemente bom afegão".
A maior parte do país, de fato, alcançou o "suficientemente bom talibã", mas quem se preocupa com isso? Quando a queimar bebês, será apresentado pelos mais cínicos, talvez, como traço do excepcionalismo americano. Basta lembrar o Abrigo Amiriya, em Bagdá, dia 13/2/1991, quando nada menos que 408 crianças e as mães foram queimadas vivas pelos EUA.
Nunca mais o olharei nos olhos...
Como não lembrar o inimitável Dennis Hopper, na pele do fotojornalista psicodélico em Apocalypse Now, falando sobre o coronel Kurtz/Marlon Brando: "É um guerreiro-poeta no sentido clássico..."[10]
"Guerreiro-poeta" McChrystal estava convencido de que o Afeganistão não era o Vietnã; no Vietnã os EUA combatiam uma "insurgência popular", mas não no Afeganistão (errado: as muitas tendências emaranhadas por trás da fachada "Talibã" foram-se tornando mais populares, na direta proporção do desastre de Karzai, para nem dizer que, no Vietnã, a conversa oficial do Pentágono pela mídia era a de que o vietcong nunca fora popular).
Generais, afinal, não têm surtos de assassinatos ao estilo Kurtz. Petraeus foi promovido, para lançar a Guerra Clandestina & Co., na CIA. Depois de demitido, na sequência de um "perfil" publicado na revista Rolling Stone - que droga de rockstar é esse? -, McChrystal terminou por ser reabilitado pela Casa Branca.
Deu aulas em Yale, entrou para o ramo da consultoria, está fazendo fortuna no circuito das conferências - destilando sabedoria sobre "liderança" e o Oriente Médio Expandido -, e Obama nomeou-o conselheiro não remunerado de famílias de militares.
McChrystal vê o Afeganistão preso "em alguma espécie de pesadelo pós-apocalíptico". "O horror... O horror..." de Conrad é perene. A lição chave que o Pentágono aprendeu do Vietnã foi encaixotar o horror, vedar a caixa e voluptuosamente, abraçar-se a ela.
Portanto, não surpreende que McChrystal não consiga ver que olha como o coronel Kurtz remixado - enquanto Petraeus foi o mais metódico, mas não menos mortal, Capitão Willard. Diferente do Vietnã, contudo, dessa vez não haverá um Coppola para ganhar a guerra para Hollywood. Mas muitos Homens Ocos[11] continuarão no Pentágono.

FARC: Libertação de prisioneiros de guerra

 

 

quinta-feira, 29 de março de 2012


 

Comunicado

1- Ante as dificuldades expostas pelo CICV para garantir o apoio logístico às liberações na data do 26 de março, não temos inconveniente em adiar por uma semana a mais a libertação dos 10 prisioneiros de Guerra, que em conseqüência terá lugar na Segunda-feira, 2 de abril.

2- Aos familiares desses prisioneiros lhes pedimos um pouco de paciência. Temos planificado esta liberação para que todo ocorra normalmente, sem problemas. Confiamos que em breve poderão abraçar seus entes queridos. Em contraste com essa eventualidade feliz, os guerrilheiros e o conjunto dos prisioneiros políticos estão realizando atualmente uma jornada de protesta nos cárceres do Estado, reclamando o fim das condições desumanas de sua reclusão, bem como garantias processuais e jurídicas. Esperamos que o governo cumpra sua palavra de permitir a visita da Comissão de “Mulheres do mundo pela paz” aos nossos combatentes (homens e mulheres), imputados de rebelião e de todos os cargos (montagens) dos que os acusam, só para desfigurar o delito político e cobrar assim vingança por sua rebelião armada, apesar de que esta é reconhecida pelos Estados como um direito universal.

Secretariado del Estado Maior Central das FARC-EP

Montanhas de Colômbia, Março 26.

Dia do direito universal dos povos à rebelião armada.

quarta-feira, 28 de março de 2012

EUA pressionam o Papa contra Cuba

 

David Brooks*
28.Mar.12 :: Outros autores

Embora irmanados nos fins, Vaticano e imperialismo norte-americano seguem por caminhos diferentes a sua cruzada contra Cuba.
A experiência política no caminho do retrocesso histórico adquirida pela Igreja durante o papado de João Paulo II, em grande parte do qual as linhas mestras eram já definidas pelo cardeal Ratzinger - o actual Papa - podem levar o Vaticano a não ceder a Washington e Miami. O que não significa que os seus objectivos sejam divergentes…



Quando o governo estadunidense e os anticastristas de Miami denunciaram a breve detenção de opositores pelas autoridades cubanas, nas vésperas da visita do papa Bento XVI à ilha, não referiram que esses dissidentes, tal como uma ampla gama da oposição política dentro da ilha, são apoiados e em muitos casos financiados – numa violação das leis de Cuba – por Washington e as organizações anticastristas de Miami, cujo propósito anunciado é a mudança de regime.
Por isso, as expressões provenientes de Washington e de Miami sobre a visita do pontífice a Cuba, 26 e 27 de Março, têm um fio cortante mais perigoso do que à primeira vista parece.
Miami quer sempre um conflito entre a Igreja católica e o Estado cubano. Não convém à linha dura de Miami que o menor grau de relações harmoniosas entre a Igreja e o Estado, comentou o embaixador Wayne Smith, perito em relações bilaterais entre os Estados Unidos e Cuba, em entrevista ao jornal La Jornada.
Smith, que foi chefe da Secção de Interesses do governo estadunidense em Havana na presidência de Jimmy Carter, e presentemente é analista do Centro de Políticas Internacionais em Washington, comentou que o governo dos Estados Unidos também queria que a Igreja tivesse uma linha mais dura contra o regime de Cuba, que houvesse uma maior confrontação, mas a Igreja não o fará.
As relações de cooperação desenvolvidas entre a Igreja católica, encabeçada pelo cardeal Jaime Ortega, e o regime cubano não agradam às forças mais conservadoras de Miami, tal como em alguns sectores de Washington, a começar pela oposição oficial da Igreja cubana contra o epicentro da política estadunidense: o embargo norte-americano à ilha.
Esta semana, o Vaticano reiterou que a sua posição sobre o bloqueio não é um mistério, e isso foi expresso pelo papa João Paulo II durante a sua histórica viagem a Cuba em 1998, e não surpreenderá que o actual pontífice, Bento XVI, o repita, juntamente com os apelos a maior liberdade religiosa, antecipou o Catholic News Service.
Por isso, figuras influentes do exílio como a deputada Ros Lehtinen – agora presidenta do Comité de Assuntos Externos –, o senador Marco Rubio e outros legisladores e políticos cubano-estadunidenses opuseram-se inicialmente à viagem, afirmando que a visita do Papa só serve os propósitos do regime de Havana, e criticaram a conciliação da Igreja com o regime cubano. Como o Vaticano não lhes ligou, pressionam para que a visita seja utilizada para denunciar o regime.
Um par de incidentes recentes em que as autoridades cubanas detiveram membros de grupos dissidentes foi utilizado por figuras anticastristas de Miami e políticos de Washington para repetirem as suas condenações (apesar de num dos casos, ter sido a própria Igreja católica quem pediu a expulsão de um grupo do templo, com o arcebispo a afirmar que ninguém tem o direito de converter os templos em barricadas políticas e afectar a celebração da chegada do Papa).
Ros-Lehtinen declarou a semana passada na Câmara dos Representantes que «pouco se disse sobre a escalada de violência contra a oposição interna de Cuba… mas há uma oportunidade de corrigir isto, denunciando-a e apelando a Bento XVI que apoie publicamente as aspirações do povo cubano, escravizado e impedido de exercer os seus direitos outorgados por Deus».
Em Miami, Ninoska Pérez, directora do Conselho de Liberdade Cubana e voz proeminente do anticastrismo, afirmou que esperava mais protestos antes e durante a visita do papa a Cuba.
Em Washington, um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca declarou aos media que «a detenção de membros das Damas de Branco… nas vésperas da visita do papa Bento XVI mostrava o desdém das autoridades cubanas pelos direitos universais do povo cubano».
Por seu lado, o Departamento de Estado denunciou que a detenção era uma violação repreensível, e incitou o Papa a abordar o tema dos direitos humanos nas suas conversações com o governo cubano.
O New York Times, em editorial, defendeu que o Papa deve pressionar o líder cubano para acabar com a perseguição aos dissidentes, e dizer-lhe que o mundo não se esqueceu do anseio de liberdade do povo cubano.
Mas, como quase sempre acontece e quase nunca se diz, é que estes grupos dissidentes recebem apoio dos Estados Unidos. No ano passado, o Departamento de Estado atribuiu o seu Prémio de Defensores dos Direitos Humanos às Damas de Branco, enquanto funcionários da sua Secção de Interesses se reuniram com elas. Milhões de dólares foram canalizados para os grupos que procuram uma mudança de regime.
É quase impossível saber quais são os grupos que na ilha caribenha recebem dinheiro, devido à falta de transparência no envio de fundos e outras ajudas estadunidenses a diversas organizações em Cuba, com a maior parte deles canalizada, entre outras, para Organizações de Miami.
A Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID) distribui a maior parte dos fundos estadunidenses de apoio às organizações anticastristas dentro e fora da ilha caribenha, e explicitamente afirma que ao chegar à comunidade dissidente, o programa da agência internacional contribui para o desenvolvimento de grupos independentes da sociedade civil que, finalmente, podem contribuir significativamente a nível local e nacional.
Para os anos fiscais de 2009 e 2010 o Congresso atribuiu 35 milhões de dólares para programas relacionados com Cuba (23 milhões foram através da USAID).
Para os chamados programas de promoção da democracia estabelecidos pela Lei Hermes Burton, o governo dos Estados Unidos distribuiu mais de 150 milhões de dólares, afirma o Cuba Money Project, que se dedica a monitorizar essa assistência oficial.
Naturalmente, toda a assistência económica estrangeira para os grupos dissidentes dentro da ilha, como toda e qualquer operação estrangeira que intervém em assuntos internos, viola as leis nacionais de Cuba.
Julia Sweig, directora de estudos latino-americanos do influente Conselho de Relações Externas, comentou recentemente que os chamados programas de democracia para Cuba do governo estadunidense são uma provocação extraordinária, já que continuam com o mesmo objectivo herdado do governo anterior (o do republicano George W. Bush): a concepção de mudança do regime permanece em grande medida intacta sob o presidente Obama.
Explicou que os programas são ocultados ao público estadunidense; não há informação pública sobre os subcontratados privados para estes programas nos Estados Unidos e em muito outro lado, e que até muitas vezes alguns grupos ou indivíduos que vivem em Cuba, por vezes não sabem que fazem parte dos programas estadunidenses.
Os programas de democracia para Cuba têm sido deliberadamente politizados para provocar, e têm tido êxito na provocação, acrescentou Julia Sweig.
Na conjuntura da visita papal a Cuba, tudo indica que o objectivo de Washington e Miami é precisamente esse: provocar.

* Correspondente do prestigiado diário mexicano La Jornada

Este texto foi publicado em:
www.jornada.unam.mx/2012/03/24/mundo/023n1mun
Tradução de José Paulo Gascão

Adolfo Pérez Esquivel: Nunca Mais!

"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"
Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)
Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.
"De que vale a vida se quando a temos ela parece morta. A vida é para ser senirmos, para vibrar, para lutar, para combater. Isso justifica nossa passagem pela Terra." (Jaime Pardo Leal)




terça-feira, 27 de março de 2012


NUNCA MAIS

Adolfo Pérez Esquivel
Revista Amauta


A ditadura militar no Brasil, que governou de 1964 até 1985, baseou-se na Doutrina de Segurança Nacional Norteamericana e formou muitos dos seus militares na Escola das Américas, situada no Panamá, e em Academias Militares dos EUA.

A concepção ideológica e metodológica foi estudada e aperfeiçoada na Escola Superior de Guerra do Brasil e serviu como formação e doutrinamento das forças armadas de outros países onde também se aplicou o Plano Condor, com o objetivo de impor o terror, sequestros, torturas, assassinatos, transporte de prisioneiros de um país para outro e operações conjuntas em diversos países por forças-tarefa do Chile, Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e sua extensão para outros países centroamericanos.

Esta concepção ideológica, enquadrada no confronto Leste-Oeste, foi imposta em todo o continente pela mão da hipótese de conflito do inimigo interno, transformando as forças armadas em tropas de ocupação do seu próprio povo.

Não é objeto deste artigo se estender na análise disto que assinalo, mas gostaria de recomendar os trabalhos de pesquisa do sacerdote belga que viveu grande parte de sua vida no Brasil, Joseph Comblín, sobre a Doutrina de Segurança Nacional, e da pesquisadora e jornalista argentina Stella Calloni, que publicou a obra A hora do lobo.

O ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, deve ter suportado a pressão de setores das forças armadas quando tentou constituir a Comissão da Verdade para investigar os fatos ocorridos durante a última ditadura militar. É preocupante e surpreendente que alguns militares da reserva do Brasil tentem boicotar a formação da Comissão da Verdade, que já é lei, confrontando e condicionando o governo da presidenta Dilma Rousseff para garantir o silêncio e a impunidade dos crimes de lesa-humanidade cometidos contra o povo brasileiro.

Um breve comentário sobre o Plano Condor, por ter sido vitima dessa política em vários países latinoamericanos.

No Brasil fui detido em duas oportunidades, a primeira foi em São Paulo em 1975, no aeroporto, e levado ao DOPS – da Policia Federal -, quando preparávamos um encontro de Bispos latinoamericanos com o Cardeal Arns em São Paulo.

A segunda detenção foi em 1981, quando, no Rio de Janeiro, na OAB, afirmei que a auto-anistia que os militares se deram era uma ofensa ao povo e que atentava contra o direito, porque a impunidade impede a construção da democracia.

As duas vezes, o Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, Arcebispo de São Paulo, Bispos, comunidades religiosas e organizações sociais conseguiram a minha liberdade.

Hoje, o general da reserva Luiz Eduardo Rocha Paiva, juntos com outros oficiais da reserva, pretendem colocar em duvida os acontecimentos sofridos pelo povo brasileiro nos anos da ditadura, para gerar suspeitas e enevoar a verdade histórica. O medo da investigação histórica dessa instituição corporativa está provocando um grave dano às Forças Armadas e às novas gerações que a integram.

Cada povo deve encontrar seu caminho e fortalecer suas instituições democráticas. Insisto que com impunidade é impossível construir uma democracia; os países que ocultam a memória, ou pretendem ignorá-la, perdem sua identidade e valores.

As Forças Armadas devem ter a coragem de analisar o seu papel nos acontecimentos de cada país durante as ditaduras e ajudar à Verdade. Não devem esquecer que são parte integrante do povo e não entidades separadas.

Até a sanção da lei nº. 12.528, constitutiva da Comissão da Verdade, no final de 2011, o Brasil era o único país latinoamericano que não tinha conformado uma comissão investigadora dos crimes de sua própria ditadura.

Não é possível construir um projeto de país livre e soberano se as Forças Armadas estão ausentes, é necessário recuperar a mística dos libertadores da independência dos nossos povos e trabalhar para a integração regional e continental.

Devemos ser solidários e apoiar a presidente Rousseff, que está levando à consciência e vida do seu povo a necessidade de reconstruir a memória e encontrar os caminhos de paz entre os diversos setores do povo brasileiro.

A Argentina tem avançado exemplarmente no direito da verdade e justiça. Tudo isto foi possível graças à incansável luta dos órgãos de direitos humanos, o apoio da sociedade e da vontade política do ex-presidente Nestor Kirchner e da presidenta Cristina para superar a impunidade jurídica. Este é o caminho correto para que nunca mais voltemos a viver o horror, a morte e o desaparecimento de pessoas, de crianças, vitimas do horror de políticas nefastas impostas através da Doutrina de Segurança Nacional para submeter os povos.

O acontecido no Brasil, pela pressão de setores das Forças Armadas, afeta-nós a todos, são remanescentes de um passado recente e devemos ser solidários e estar alertas sobre esses brotos, que tem ocorrido recentemente em alguns países da nossa América.

É importante que as novas gerações das Forças Armadas assumam seu papel específico junto ao povo na defesa da soberania, do direito à democracia e à vida.

Adolfo Pérez Esquivel é Prêmio Nobel da Paz. Presidente do Servicio Paz y Justicia Argentina.

Fonte: http://revista-amauta.org/2012/03/brasil-nunca-mais/

2012: Zyuganov, fortalecer o partido.....

GA Zyuganov no jornal "Pravda": Vamos fortalecer o partido como um trampolim futuro da democracia na Rússia


27/03/2012 11:31
O jornal "Pravda"
A Federação Russa foi concluída uma grande série de eleições - regional, parlamentares e presidenciais. Os comunistas do país para analisar os resultados, definir os objectivos para o futuro. Nossa conversa de hoje com o líder do Partido Comunista, GA Zyuganov - as principais lições dos contendores.

Acentos

- Gennady Zyuganov, do Partido Comunista prepara-se para a sua plenária do Comitê Central. Vai discutir os resultados eleitorais e planos futuros. Partido Comunista não reconheceu as eleições como legítimas. Qualquer coisa pode abalar essa avaliação?
- As eleições tiveram lugar. E eles não se podem tornar o outro. Não pode haver outro, e nossa estimativa.
A fim de alcançar a "vitória Churov" power off de todo sério. E é, infelizmente, não se limitou ao populismo barato. Dos cinco candidatos para a presidência, Putin voltou a 70% do tempo de antena. No entanto, ele novamente se recusou a participar dos debates eleitorais. Ninguém seriamente chamá-lo de uma manifestação de "concorrência leal".
E quanto ao fato de que a área tem crescido dramaticamente arbitrariedade administrativa e humilhação dos cidadãos? Neste momento, a chantagem bruto teve que funcionários não só estaduais, mas quase todo o trabalho. Oligarhiche velocidade polvo burocrático estrangular a Rússia mais forte. Para fraude eleitoral notório "vertical do poder" se envolveu em cheio. Uso particularmente activa daqueles que se agarrou a uma partição do bolo orçamentário. Aqui e completamente sem cinto governadores e seus vassalos a nível distrital, esprema o "resultado" a qualquer preço, e os "aplicadores da lei", cobriu os crimes do burocrático na vertical. De acordo com a imprensa dessas estruturas tem quase todas as coisas vivas. Gestores em todos os níveis forçados a participar na fraude, e eles por sua vez, subordinados torcidas mãos. Na verdade, "violentada" metade do país. Sob a roda da máquina monstruosa veio dezenas de milhões de cidadãos.
Nos últimos meses temos experimentado um aumento sem precedentes da tecnologia "suja" na nossa festa. Muitas regiões são simplesmente inundados por jornais no estilo de "Deus me livre!" Nossos adversários estão cada vez mais operando além de falta. Assim, na República Udmurt, em nome dos comunistas estendido edição, que chamou de "não-russo a ser privados dos direitos civis! Somente o russo tem o direito de governar! "Assim, agindo em nosso nome, esses canalhas não se abstiveram incitamento ao ódio étnico total.
Em geral, o poder, especialmente na eleição presidencial, tem demonstrado um empenho total a todo tipo de provocações. Usando a atividade transbordante de cidadãos, tomou-se a empurrar a sociedade em confronto. Falando sobre a ameaça de guerra civil, que está ativamente dividir a sociedade em "nós" e "estrangeiro" e, por vezes histérica pregando o princípio: "Quem não está com Putin é contra a Rússia."
Tudo isso é logicamente concluído a fraude massiva no dia da eleição. Entre eles: uma votação excessivamente inflado fora das mesas de voto, manipulação de cédulas, criando um grande número de sites adicionais, completamente "limpa" do escrutínio público. Adicione a isso urnas o tradicional recheio e orientar a reformulação dos protocolos finais. E aumento priplyusuet de repressão contra os nossos observadores nas mesas de voto. E a polícia não reprimir a tirania franca, e coberto. Tanto para a "vitória incondicional no primeiro turno."
- E sobre a webcam? Instalá-los nas urnas, o governo alardeou incessantemente a abertura e justiça das eleições ...
- Sim, melodias bravura sobre este assunto foi muito. No entanto, o advento de equipamentos de vídeo não melhorar a situação. Primeiro, as câmeras web foram desligados no momento crucial - durante a contagem dos votos. Em segundo lugar, o elemento mais importante da fraude na Rússia de hoje não são delegacia e comissões eleitorais territoriais.
Em geral, as eleições de 2011-2012 estabeleceu um novo recorde em violação da lei de potência. Neste caso, a manipulação ênfase chave mudou gradualmente. Os personagens principais eram violações à 04 de dezembro: Membro da Comissão Eleitoral, são atiradas para dentro da urna eleitoral em favor de "urso" do partido, e presidente da comissão, fugindo do observador na TEC com o relatório. O aparelhamento personagem principal 4 de março são: um maço de cédulas e o ônibus que levava seus donos a partir de uma delegacia para outra. Como se costuma dizer agora o juízo: "O povo amou o candidato do" partido do poder "que alguns votaram nele muitas vezes."
- Você marca ganho de polícia. Mas não podemos assumir o poder que hoje na Rússia repousa exclusivamente sobre as baionetas e Dubinki?
- Claro que não. Quando o copo transborda de paciência populares, quando o "classes mais baixas não querem, e as classes superiores não pode", então os regimes dominantes não guardar qualquer fraude nas urnas, ou bastões de choque. Devo admitir que como uma situação socio-económica geral e de sensibilização possibilidades do regime nesta fase permitiu-lhe para espremer o resultado desejado.
Poder foi capaz de construir e testados através de manipulação, e utilizar os novos. Para os organizadores da "vitória Churov" desafio era como garantir que é a aparente "pureza". Quer ir para o cenário "democrático" com uma vitória na segunda rodada, ou se concentrar em "cenário triunfal" com o "incondicional" já é uma vitória em 4 de março. No círculo íntimo de Putin agiu partido "duas voltas" e do partido de "um da turnê." As nuances da luta desses grupos por vezes derramado na mídia.
Como resultado, as autoridades decidiram tomar o cenário mais agressivo. Mas, na verdade isso só é demonstrado a sua falta de confiança. O medo dos círculos dominantes no futuro se tornar a principal força motriz da pressão sobre a sociedade. "Derrota esmagadora" primeiro-ministro permitiu que sua equipe para resolver problemas táticos. Mas aos olhos de milhões de cidadãos politicamente ativos da legitimidade de sua eleição, apenas diminuiu. E é uma bomba de tempo poderosa.
- Quais são os objetivos sejam alcançados, e que - não?
- O resultado mais importante da eleição: os nossos documentos de política tornaram-se amplamente conhecido e aprovado pelo povo. Por que não? Sim, porque eles fornecem uma maneira real de sair da crise que levou o nosso país, o grupo dominante.
Mais importante ainda, o amplo apoio a idéia principal do nosso programa. Tal é a demanda para a nacionalização dos recursos minerais e indústrias-chave. Nacionalização assunto tornou-se um dos debates centrais da eleição.
A luta política envolve abordagens concorrência. Durante o período eleitoral, que têm apresentado resultados negativos de doze anos de governo Putin. Apontando as falhas e fracassos de seus ministros, esboçamos as perspectivas de continuidade das políticas desastrosas. Nossa equipe tem feito de forma absolutamente profissional, contando com a capacidade humana do Partido e sua facção na Duma, as previsões de desenvolvimento sócio-económico. Apontamos os riscos associados com a entrada da Rússia na OMC, têm demonstrado o cenário destrutivo incorporada no governo desenvolvido e aprovado pelo seu orçamento federal.
Sobre as suas necessidades, o nosso Partido foi capaz de combinar as forças de oposição significativos que atuam na sede da All-Russian de ações de protesto. Centro de reagrupamento de forças patrióticas do povo na eleição presidencial tornou-se um conselho público, dirigido por Vadim Kuminov. Agradeço sinceramente às atividades de colaboração Bodyrevu Yuri, Sergei Baburin, Michael Weller, Sergei Udaltsov e todos aqueles que nos apoiaram ativamente. Em geral, nossas abordagens para a formação do Governo de confiança Popular valeu a pena. Isto significa que estamos a preparar seriamente para a gestão da Rússia. A fim de reparar o sistema político do país, o Partido Comunista apresentou a ideia da formação da Assembléia Constituinte para redigir uma nova Constituição.
O que não faz isso? Não atingiram a meta principal - a salvação da Rússia a partir de uma política falida. A tarefa de atualizar o estado natal do curso não foi resolvido. Apesar de nossos melhores esforços, o processo de decadência do país continua.
Parece que o conteúdo de documentos de eleição de Putin em grande parte repetiu o que dissemos anteriormente, disse de forma convincente e em tempo hábil. Por isso, é nossa avaliação e propostas de melhor refletir a real agenda para a Rússia. Putin surgiu o desejo de apresentar essas idéias em seu próprio nome é um reconhecimento da necessidade de mudança fundamental. Mas os métodos da campanha eleitoral, bem como equipe de Putin indicam que o poder não está configurado para uma política construtiva e criativa.

Na virada do novo

- Existe alguma coisa que pode fazer a mudança de regime?
- O principal resultado do processo político de hoje é que o poder na Rússia tornou-se finalmente o poder absoluto de uma minoria. Mesmo se nós começarmos a partir dos resultados oficiais de dados de voto, que governará com base em um máximo de um terço da população adulta. Dois terços dos russos consideram um alienígena.
Sim, de acordo com dados oficiais da CEC, que veio do meio do voto de 63% em favor de Putin. Mas acima foi dito sobre como esse valor foi obtido. Sabendo o preço de tal interesse, podemos imaginar o que vai acontecer com eles depois de um ano. Com Yeltsin já está lá. Durante as campanhas eleitorais de nossos ativistas estão ativamente se comunicando com o público. Tivemos a oportunidade de se certificar de que as pessoas na maioria rejeita o grupo governante atual e suas políticas.
O governo terá inevitavelmente de mudar. Tela estabilidade política e econômica, seguido por um longo escondeu o verdadeiro estado de coisas no país está desmoronando diante de nossos olhos. Feio edifício neste estado oligárquico não é construída sobre bases sólidas, e sobre as areias movediças da mútua responsabilidade roubo, e irresponsabilidade geral. O edifício começa a rachar e oprimir seus olhos. E é - no fundo das expectativas gerais de uma nova onda de crise econômica.
22 de novembro do ano passado, "Bear," A Duma aprovou um documento expondo uma grande força. Eles se tornaram o Orçamento do Estado para 2012-2014. De acordo com este documento, o custo da educação e saúde são reduzidos pela metade, para manter o sistema de habitação - três vezes sobre a economia - de 300 bilhões de dólares, para apoiar as regiões - para 230 bilhões de rublos. Todos estes custos, inevitavelmente, serão repassados ​​para os ombros do povo. Como aqueles que entusiasticamente votaram a favor do atual governo, e vários membros de fraude vai pagar caro - que em sua ignorância, que, por servilismo, que é um auto-interesse.
Poder presidencial na Rússia, em que a sua forma, que foi criado por Yeltsin e trouxe ao seu fim lógico de Putin, completamente esgotado seus recursos. País mais perto de um ponto estratégico de viragem na sua história. Ela chegou perto da linha, ou colapso fatal ou modificação radical.
O poder não ser capaz de manobrar sem parar, comprar a lealdade ea obediência da população. Os recursos para este cada vez menos. Segundo estimativas de peritos diferentes, durante a campanha eleitoral, Putin deu promessas para a quantidade de 5 a 15 trilhões de rublos. Agora, aqueles que voluntariamente ou sob coação foi no acampamento "de Putin", aguardando ansiosamente o cumprimento das promessas. E eles não são apenas viável. Portanto, o crescimento de protesto inevitável. Mudanças poderosas na sociedade russa começou. Ela começou sua mudança para a nova Rússia.
- Como você acha que, no período pós-eleitoral está mudando o alinhamento das forças políticas do país?
- Apesar de todas as tentativas das autoridades para provar a sua popularidade, aumentando o processo de rejeição nos mais amplos segmentos da sociedade. Olhe para os resultados das eleições regionais de Março do ano passado. Naquela época, o punho de ferro autoridades na garganta da sociedade enfraqueceu. Pelo uso de novas formas de pressionar que ainda não tenha passado. E no final? O nível real de apoio para a "Rússia Unida" foi abaixo de 40%.
Assim, um ano depois, o grupo dominante tinha que ir para o uso real da força para manter o poder. Ele prevaleceu elementos mais agressivos, buscando preservar o regime a qualquer custo. Termina com um período relativamente "pacífica" do desenvolvimento social no país. Perdendo o controle total sobre a situação, o poder foi transferido do "ajuste" da eleição para a sua direta e falsificação.
Passado o Duma e as eleições presidenciais foram para todos nós dividir entre os dois períodos. Em um deles, o partido agiu em um ambiente relativamente calmo, podendo desfrutar ainda extremamente pobres, mas os elementos da democracia burguesa. O novo período é caracterizado pelo regime de escorregamento rápida a arbitrária, de facto, para forçar a resolver os problemas.
Para o regime é sobreposta sobre as dificuldades óbvias de construção do partido. Como resultado das eleições em 2011 os ditames políticos do "Rússia Unida" foi explodido. Ela já não tem maioria constitucional no Parlamento. Além disso, nunca tão distantes posição do partido, formalmente ganhou a eleição, e seu prestígio real na sociedade. Manter o poder, é quase completamente perdido a sua credibilidade. Do líder do partido do "Rússia Unida" na percepção massa evoluiu para um grupo de bandidos e ladrões. Ela existe apenas graças à protecção da armada de funcionários corruptos, como em "urso" pés são os fios de energia. Defina o "Rússia Unida" está disponível. Estamos testemunhando a agonia do outro, é o sexto consecutivo, a encarnação do "partido do poder."
Nesta situação, o polvo da máfia decisão serão protegidas de duas formas. Por um lado, a substituição do "Rússia Unida" está pronto Rublevsky "Frente Popular". Por outro lado, revelou uma nova direção, ea luta com a oposição. O poder de fingir que vai para o sentimento público e inicia alterações à legislação sobre os partidos políticos. Mas o que vemos? Em primeiro lugar, o número mínimo de lotes é reduzido a partir de muito alta para absurdamente níveis baixos. O objectivo é claro - a erosão das forças da oposição, tornando-se uma "miscelânea" do espaço político. Em segundo lugar, no momento exato em que o país é mais distintamente formou um regime de poder pessoal, uma tentativa de privar a capacidade de liderança do partido para usar um fator na eleição. Esta "nova" está sendo implementado através da eliminação das partes centrais das listas eleitorais.
- Gennady Zyuganov, as lições das eleições - é também "Swamp lições" ...
- Em 2011, a Rússia emergiu um movimento de massas de protesto contra as forças dominantes anti-democráticos e corruptos. Em breve veremos a transformação do movimento. Mas hoje, é importante notar que a atividade dos cidadãos tem crescido consideravelmente e é capaz de crescer. Este processo é instável, mas as massas têm uma nova experiência cívica que será, certamente, na demanda.
Era lógico que a ativação das massas imediatamente se aproveitou de líderes capazes de, como um camaleão, mudando suas cores políticas. Em essência, eles se apoderou da tecnologia que foi posto em marcha uma perestroika passado, quando o slogan "Mais democracia - mais socialismo" subiu para a população mais ativa em geral. Mas, para poder neste comprimento de onda escorregou contra-revolucionários, proburzhuaznye e forças anti-soviéticas. Eles implementaram seus planos inflando a anarquia no país, causou o colapso da União Soviética ea derrota do Partido Comunista.
Hoje, o lema da luta contra o poder corrupto pegou não só os cidadãos honestos, mas também aqueles que estão dispostos a re-implementar a ordem, o resultado final do que pode ser a desintegração da Rússia. Objetivo protesto público contra as violações da eleição estão tentando montar o "Laranja" - uma nova espuma liberal. Por sua vez, o governo aproveitou esta situação. O leitmotiv da propaganda do governo tem sido a proteção de Putin, supostamente "ofendido" em todos os tipos de extras. E o primeiro-ministro recebeu uma promoção propaganda extraordinariamente poderosa de "reverse".
Como resultado, o movimento de protesto, criticando o governo, ao mesmo tempo contribuir para elevar o escudo do símbolo deste poder - Putin. A maioria da energia de indignação popular foi transfundido para uma base de massa de o mesmo regime. Putin foi capaz de obter o tão necessário doping eleitoral para ele. Ele subitamente tornou-se um estadista, e, e o salvador da nação, e vítima de intrigas no exterior, e quase um patriota russo. A situação repetiu o curso dos acontecimentos do final dos anos 80, quando uma chamada para "mais socialismo" destruíram o país, derrubando-o no capitalismo selvagem bandido.
- Por que, em sua opinião, o poder foi para o Prokhorov bomba, dadas as circunstâncias? Parece que os eleitores eram muito necessária para Putin.
- Soltando o BS, podemos dizer que, no curso das eleições Putin é estritamente seguido no espírito da década de 90 liberais cenários. Mesmo em face de novos desafios, ele não podia negar a venda do país da devastação da privatização. Mas isto é contrário aos sentimentos da esmagadora maioria dos cidadãos russos. Conseqüentemente, o caráter oligárquico do atual governo dominado tudo o resto.
Há sobreposição substancial nos programas sócio-econômicas de Putin e Prokhorov. E o poder de uma razão para ativamente esculpe Prokhorov figura política. Ele não é apenas um fantoche nas mãos do regime. Ele próprio é uma parte do sistema dominante. Portanto, Putin instalado como os argumentos são semelhantes aos Prokhorov. Os laços de sangue comuns aos oligarcas que temos para mostrar a perseverança e brilhante.
Outra coisa é que o Prokhorov mais cínico defendeu a idéia de um Putin muito mais ousado. Assim, o primeiro-ministro emitiu um oligarca de ter que ser muito franco. Ele parece estar ajudando o movimento Putin para a parte central do espectro político. Este cenário é realizado no momento da eleição, pode se tornar a base para a continuação do jogo barato e sujo, se Prokhorov realmente forçar a criação de direita do partido.
Essa é a sua estratégia. Agora olhe para as táticas e examinar se Putin está perdendo nada com o advento da Prokhorov. Não é nenhum segredo que durante as eleições para a Duma, o Partido Comunista atraiu novos eleitores para votar. Não se separar completamente o nosso programa, eles descobriram que possível para nos apoiar em oposição a Putin. Algumas dessas pessoas, com o advento da Prokhorov, deixou para votar nele. Assim, o candidato presidencial não está enfraquecido Putin, mas sim fortaleceu.
Uma história bem conhecida: enquanto Yavlinsky não era permitido antes da eleição, Prokhorov realmente gravado retroactivamente, em violação dos termos. Para o governo que era importante dividir os protestos. Prokhorov resolveu esse problema melhor Yavlinsky. O último foi marcado pelo anti-comunista, e até chama para as eleições parlamentares, mas isso era irrelevante para o Kremlin: "maçã" do eleitorado tem uma longa história de cooperação bem sucedida com o Partido Comunista.
Finalmente, o recém-eleito para Putin era apenas metade do caso. Mais à frente para discussões sobre a legitimidade desta eleição. Prokhorov participação nas eleições foi destinado a aumentar a visibilidade da sua legitimidade, especialmente aos olhos do Ocidente.
Quanto ao sucesso recente da política, é questionável. 8% dos votos - é realizada da direita liberal eleitorado. Estável zona de influência dessas idéias são apenas no corredor de 5-10% de todos os cidadãos. Parte do apoio Prokhorov potencial não é sequer começou. Essas perdas, ele compensou uma certa quantidade de vozes femininas e parte dos alunos que votaram "por diversão" e "cool" reage a tudo de novo, não importa qual foi o seu conteúdo.
- O que mais você pensar, marcado pelo período político, sob o signo da última eleição federal?
- Durante este período, a superfície da vida pública quebrou a muito tempo para amadurecer as profundezas da nossa sociedade - a discussão de vários aspectos da questão russa. Desde o doente e como, embora não sujeito a discussão pública do problema, ele se tornou o núcleo de muitas aparições. E então descobriu-se que nesta matéria só para o Partido Comunista tem uma solução abrangente e satisfatória. Tudo o resto - é tanto tentar dirigir mais fundo no problema, ou o nacionalismo caverna excitação.
Temos diante de nós hoje não é a tarefa de desenvolver o programa sobre a questão russa. Ela formado. Estamos envolvidos em um assunto que quase dez anos. Agora precisamos agressivamente trazer este programa para os cidadãos do país para implementá-la na vida cotidiana.
- O que você acha, qual a probabilidade é que o governo vai continuar a assustar os cidadãos da ameaça "laranja", vai vestir-se com roupas patrióticos?
- Para começar, que a ameaça "laranja" realmente existe. Sua principal fonte - a política sócio-econômica e política é agora o atual governo. Isto faz com que a situação no país propenso a todos os tipos de manipulação a partir do exterior.
Aliás, a razão pela qual o Ocidente não tem medo da "imagem inimigo" ea fonte da ameaça "laranja", que é moldado fora dele na eleição, agitprop Putin. Por que seria? A resposta ficou clara logo após a eleição, quando a "luta contra o Ocidente" foi transformada na implantação de uma base da NATO no coração do país, nas margens do Volga Mãe em Ulyanovsk. By the way, e maldições contra os "90 perverso" rapidamente se transformou em um programas de TV pretensiosos por ocasião do aniversário de Naina Iosifovna e em memória de "progressivo reformas" Yeltsin.
Nos últimos meses, muito de falar sobre a guerra civil e gritando "ladrão stop", o governo tem demonstrado que ela divide a comunidade para "inundar" e "Bow", está pronta para provocar as pessoas para preservar o regime. É aí que reside a ameaça real de conflito civil em massa. Portanto, a responsabilidade para o desenvolvimento dos eventos do Partido Comunista no país aumenta. Nós não temos nenhuma razão para estar em condição boa. Fomos apoiados por milhões de cidadãos, e somos obrigados a justificar a sua confiança.

A luta continua

- Liderando o caminho - o congresso relatório eleição próxima do Partido Comunista. Conclusões dos resultados da participação do partido nas campanhas eleitorais de algum modo afectar a sua preparação?
- No caminho para o XV Congresso do Partido para ser uma obra grande e importante. Hoje, é importante focar-se que, no momento de o fórum principal partido para desenvolver e produzir a sociedade que o desenvolvimento do programa e nossa organização, que se tornará uma questão de comunistas de todos os próximos anos.
Antes de tomar uma decisão do Congresso, é necessário para desenvolver e testar as diversas formas de trabalho. Eles estão relacionados à formação, a expansão do nosso alcance oportunidades, o crescimento do movimento de protesto, a melhoria da imprensa do Partido, as atividades legislativas dos nossos membros. O desenvolvimento de métodos modernos de luta por justiça e democracia deve ser uma questão para o partido inteiro. Estou convencido de que, quando é que o relatório e campanha eleitoral, não apenas o secretário o primeiro de cada escritórios locais ou regionais, mas cada membro do Presidium, secretário do Comitê Central tomará parte nas reuniões das ligações primárias do partido, para informar sobre seu trabalho.
É uma "primário" deve começar uma conversa profunda e de princípios sobre o nosso trabalho sobre as formas de melhorá-lo. Todos devem se perguntar: o que está faltando, onde abandonados, as disposições que devem ser envolvidos? Citação VI Lenin: ". Só então vamos aprender a ganhar quando não temos medo de admitir sua derrota e desvantagens, quando a verdade, mesmo a mais triste, olhar diretamente nos olhos"
Eleições nos deram uma excelente oportunidade para melhorar a nossa organização, fazer um melhor uso da tribuna da Duma, depurar trabalho de tecnologia entre as massas, construir o "músculo" do partido - que obriga os ativistas. Ao mesmo tempo, revelou erros e deficiências. Quando ramos são o contato direto com os eleitores fraca, leva a "perda" do partido fora de vista da pessoa "simples". Nós não somos posição bastante forte na rua. Ativos Partido Comunista nem sempre tem conhecimento suficiente da cultura juvenil. Requer políticas de pessoal melhoria drástica.
Revelou graves deficiências no trabalho de eleição. Um número significativo de membros do PEC não ter conhecimento e experiência suficientes para as violações mais eficazes contra e falsificações. Nossos representantes não mostram sempre o suficiente espírito de luta para o conflito nas urnas. Seja a formação de uma instituição permanente de membros da Comissão Eleitoral e de observadores. Vamos fazer de tudo resolver este problema.
- Provavelmente no próximo período será focar e aplicação das decisões já tomadas?
- Não há dúvida de que o Partido Comunista deve retornar para o estabelecimento dos grupos operacionais. Sem eles, as forças patrióticas do povo pode ser impotente em face de comportamento, de bronze violenta do regime. As autoridades claramente aumentando sua força de ataque, e nosso movimento deve dar-lhe uma resposta adequada. Quando necessário, os piquetes das pessoas energéticos jovens devem estar sob as janelas do TICA ou qualquer edifício administrativo. Pressão psicológica sobre os funcionários descontrolados se torna especialmente importante em uma luta política.
Em geral, as novas direções e formas de a massa do partido em primeiro lugar. Uma das nossa tarefa mais importante - a luta pela influência sobre o movimento de protesto espontâneo crescente. Ele não pode ser relegado para aqueles que têm recentemente União Rushil. Não deixe o país nas garras prender a escolha entre regime de Putin ea alternativa "laranja". E ele e para o outro lado sem esperança. Anarquia não é melhor de polícia pela simples razão de que ele termina, ou desintegração, ou ditadura absoluta. Ambos os cenários são a morte da Rússia.
Temos que mostrar ao país que só os comunistas e seus aliados são alternativas viáveis ​​para essas ameaças. Consolidação das forças nacional-patrióticas continuam entre as nossas prioridades. Em 2011, uma contribuição importante para este trabalho foram os comunistas do sul da Rússia Forum em Pyatigorsk, a formação da Milícia Popular em Nizhny Novgorod, o Congresso dos Deputados, em Novosibirsk. Devemos continuar esta linha de luta.
Igualmente importante é o fortalecimento das fileiras do partido por jovens. Nem todas as decisões do partido a este respeito estão satisfeitos. Incapaz de suportar o carro multi-nível, ea supressão de fraude apenas pelos métodos antigos. Não podemos fechar nossos olhos para o fato de que os nossos adversários políticos no campo de direita e pró-ocidentais forças são assertivos, não tem medo de correr riscos. E que eles estão ganhando suporte a uma grande parte das pessoas, especialmente em Moscou e São Petersburgo.
- Podemos dizer que a principal tarefa para o futuro já estão claras?
- A construção do Partido em todas as direções, o reforço das fileiras do partido - é o que somos obrigados a trabalhar hoje. O estado do partido, por sua eficácia no combate dependerá de alcançar nossas metas de programa e atitudes.
Nesta fase, eu considero que é necessário concentrar-se em cinco objectivos principais. O primeiro desafio: aumentar a militância de organização partidária primário eo pessoal do primário e do fortalecimento dos escritórios locais, aumentando a força do partido. Para dar apenas um exemplo. Toda a natureza a mais cínica se torna ameaça intimidante de perda de emprego e os representantes dos apoiadores do Partido Comunista, especialmente entre os gestores. Esta é uma razão porque a maioria dos ramos primários dos comunistas liderados por velhice. Eles trabalham, em regra, muito bom, mas alguns deles não podem mais desempenhar eficazmente as suas funções. Nos últimos anos, temos novo partido da energia. Eles provaram-se no decurso da acção protesto, e na campanha de eleição. Você deve usar os relatórios e as eleições no partido para mover esse pessoal, reforçar o seu papel e responsabilidade.
O segundo problema está intimamente ligado com o primeiro. É a criação de pessoal de reserva eficazes. É preciso cozinhar. Claro, vocês devem ser testadas em trabalhos práticos, enquanto ensinava no verdadeiro sentido da palavra. É necessário para criar um sistema desenvolvido de formação. Isto é especialmente verdadeiro de treinamento ideológico, ideológico e teórico.
Nos últimos três anos no Partido Comunista para levar mais de quarenta mil pessoas. Isto é muito jovem. Se quisermos obter o retorno devido, se você não quer que eles snikli e retirou-se da luta ou, inversamente, foram sem princípios carreiristas, requer um estudo aprofundado. Dentro de um meio a dois anos, temos que elaborar um sistema especial de treinamento, que vai colocar as oficinas atuais e de um ano do curso de tempo integral forma de educação, e as taxas mensais de formação e reconversão profissional, recrutamento e conhecimento extramuros.
Nosso terceiro gol. Precisamos de oportunidades de defesa forte para fixar na mente do povo de nossa instalação do software, avaliar a situação e propostas para alterar a política sócio-econômica. Ao mesmo tempo que temos para expor cada passo das autoridades, levando a uma diminuição nos padrões de vida, ou vai contra os interesses nacionais.
O que você precisa fazer isso? Necessidade de ampliar a presença do partido na mídia. Em primeiro lugar - através do desenvolvimento de suas próprias capacidades, especialmente na Internet. Mais trabalho é necessário em redes sociais. A importância desta tendência não é apenas relacionado com o fortalecimento da censura do governo na mídia. Há uma crescente concorrência e da direita-liberal da oposição. Não ter desenvolvido estruturas organizacionais, compensa para o acampamento é a criação de um poderoso exército da informação. E que é afetado.
Claro, o desenvolvimento de novas tecnologias não deve ser em detrimento dos métodos tradicionais de campanha. Nós temos nossa própria pós-produção. Estamos apoiando ativamente o jornal nacional "Rússia Soviética". Nosso "Verdade", uma história rica. Este não é apenas um jornal, uma publicação com uma reputação mundial. 100 º aniversário do jornal deve ser para nós não só pelo tempo da celebração. A influência da imprensa partidária é necessário intensificar repetidamente.
A quarta tarefa do partido - um emprego no mercado de trabalho e aumentar a eficácia do protesto, atividades ao ar livre. Requer uma parte ativa em todas as formas e estruturas de protesto social. É necessário organizar os cidadãos e ajudá-los a auto-organização na luta por seus direitos e interesses. Esta é a chave para a expansão do apoio social do Partido e do círculo dos seus apoiantes, para atrair para o nosso lado uma ampla gama de patriotas de esquerda.
Nosso quinto gol durante o relatório do grupo e campanha eleitoral - para suportar todos os novos, jovem, enérgico, que apareceu recentemente. Ao mesmo tempo, se livrar de tudo estagnado e burocrático. Eleições nos trouxe um número significativo de jovens. Eles foram testados em condições de combate, as ações de protesto na distribuição dos nossos materiais e do trabalho das comissões eleitorais. Trouxeram com eles uma nova energia e novas idéias. Eles usam uma nova língua é muito mais amigável para os jovens. É necessário segurança movê-los para posições de responsabilidade.
No entanto, nem todos são considerados e usados. Parte das estruturas partidárias ainda reside no estado ossificada. Promover a juventude inibida. Acontecer e traição absoluta dos fatos. Uma das técnicas mais recentes nas táticas de poder - a massa aparência lzhepredstaviteley do Partido Comunista, como observadores, e até mesmo membros das comissões eleitorais. Isto é um ultraje não deve ser repetido.
- O prazo da Duma Estatal eo presidente aumentou. Antes da eleição federal nova distância. Quão relevante é agora os esforços do Partido Comunista para garantir a manutenção do sistema eleitoral na Rússia?
- Em primeiro lugar, as eleições regionais e locais estão no país permanentemente, e há também ultrajes suficientes que devem ser abordadas. Em segundo lugar, as mudanças nos círculos dirigentes da lei eleitoral vai resistir, e, portanto, que uma prolongada luta não pode ser adiada. Terceiro, não podemos ignorar a possibilidade de eleições antecipadas - e da Duma e presidenciais. Quando as autoridades não têm reservas para estabilizar a situação grave, os eventos podem rapidamente levar o país para novos desafios.
A actual lei eleitoral não assegurar eleições justas. Deve ser mudado e, de preferência, - o mais rapidamente possível. Em particular, vamos trabalhar para:
- Promover os princípios de formação de comissões eleitorais em todos os níveis em uma base cruz-partido igual;
- Participação obrigatória por todos os candidatos nos debates eleitorais, e retirada a eleição daqueles que fogem do debate;
- Cobertura equitativa dos partidos e candidatos durante o período eleitoral nos meios de comunicação federais, se alguém do seu cargo;
- Reforçar a responsabilidade penal por violação das leis eleitorais.
- Que outros problemas você vê, é projetado para fazer hoje ", vice-vertical" o Partido Comunista?
- Em dezembro do ano passado, significativamente reforçadas as suas posições na Duma de Estado. Em praticamente cada comitê do Partido Comunista é agora membros prontos para o combate da equipe. Estou convencido de que a facção parlamentar dos comunistas deve continuar a funcionar como um centro importante de nosso estudo detalhado de medidas políticas alternativas em todas as esferas da vida nacional e em todas as regiões.
Nós já estamos trabalhando duro para ter aparecido em lei russa sobre a nacionalização. No Parlamento, a nossa versão do projeto "Educação On" e vamos lutar por ela. Um congresso de fundação dos públicos da organização "Children of War". Junto com ativistas do movimento insistem na aprovação da lei federal no interesse daqueles que têm os agressores fascistas atirou em sua infância, ea restauração da burguesia roubou uma velhice digna. E esses exemplos - apenas parte das nossas iniciativas.
Nos últimos anos, aumentaram substancialmente a sua representação nos órgãos legislativos, a nível regional. Estamos ansiosos para nossos membros um grave impacto. Necessidade de intensificar as iniciativas para proteger os interesses dos cidadãos, evitando a tentação de se envolver nas sessões do gabinete. As pessoas a cada dia para nos ver no meio dos acontecimentos.
Não vamos esquecer que o partido confiança está no chão - em nível municipal. Se você quiser ter o apoio das massas, você deve pegar impulso significativo a este nível. Participação nas eleições municipais, que muitas vezes não prestamos atenção suficiente. No curto prazo, há uma possibilidade e à necessidade de fazer o trabalho completamente.
No nosso programa eleitoral era um lugar e luta contra a corrupção e à protecção da infância, e da tributação progressiva da renda pessoal, e muitos outros itens. Em contraste, os adversários não se esqueça de suas promessas, no segundo dia após a eleição. Continuaremos a agir de acordo com o nosso programa, especialmente porque recebeu o apoio incondicional dos dez milhões de membros referendo Popular.
- Resultados do discurso Referendo Nacional no plenário do Comitê Central, também, ir?
- Estes resultados são resumidos principalmente. Nomeado as melhores organizações do partido. Entre eles - a região de Moscou, Ossétia do Norte, Volgograd, judaica, Krasnodar, Sverdlovsk, escritórios regionais de Ulyanovsk. Em março Plenum dos vencedores será premiado com honorários banners, certificados do Comitê Central do Partido Comunista, e presentes valiosos.
- Gennady Zyuganov, no curso do plenário terá, inevitavelmente, para identificar as opções para o desenvolvimento da situação no país. Qual curso dos acontecimentos que vocês chamam de se preparar para seus camaradas?
- Ensaiando estratégia e as táticas do partido, devemos proceder uma das duas opções principais para o desenvolvimento da situação. O primeiro - um cenário evolutivo que envolve as eleições para a Duma em 2016 e eleições presidenciais - em 2018. Outra opção, que aumenta a probabilidade - é o aprofundamento da crise econômica e política-ray com a mudança de governo ou como resultado de eleições antecipadas, ou os meios extra-parlamentares. Cada uma dessas opções é a parte responsável deve estar pronto.
Sim, hoje uma situação revolucionária. Mas pode amadurecer rapidamente e de forma inesperada. As pessoas estão cansadas de viver em mentiras, violência e falta de espiritualidade, e as autoridades cada vez mais difícil dissimular, mentir, e gerenciar como antes. Espero que "de alguma forma ficar melhor", derreter em seus olhos. Aproximando-se uma outra crise - uma crise de expectativas.
Chega um novo tempo - tempo decisivamente mudar. Seu sentido profundo - a construção de uma sociedade moderna e justa, cujo nome - o socialismo atualizado.
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