• Viva a Rebelião Popular

    Camarada Angela Davis

  • Viva a Rebelião Popular

    Camaradas Marx,Engels,Lenin e Stalin.

  • Viva a Rebelião Popular

    Camarada ho chi minh

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Greve na educação municipal de Campos. Venceremos!

Greve!
Nos dias 01, 02, 03 de agosto os trabalhadores das escolas  municipais estarão  parados
Exigindo da prefeita Rosinha Garotinho que negocie e ceda aos trabalhadores da educação
Na pauta que apresentam há mais de dois anos:
1)Chamada de concursados de 2008
2)Reajuste de 30% nos salários
3)Plano de carreira aprimorado como foi sugerido por representantes do SEPE  como Amaro Sérgio, Cristine , Graciete,   Renato e o advogado do SEPE,  Dr. Alexandre.
4)Eleição de diretores de escolas.
5)Inclusão de funcionários administrativos  no Plano de Carreira
6)Pagamento correto do FUNDEB

7)Fim do decreto 305/11
     além de outras reivindicações da pauta.
Assembleia em 03 de agosto (Quarta-feira) 14h na Praça S. Salvador

Amaro Sérgio Azevedo - Diretor de imprensa do Sindicato, SEPE, e militante do PCB. 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

OTAN=NATO continua perdendo no Afeganistão


28/07/2011 - 11h22

Atentado suicida mata 19 no sul do Afeganistão

Por Ismail Sameem
KANDAHAR, Afeganistão (Reuters) - Homens-bombas armados com metralhadoras deixaram pelo menos 19 mortos e 35 feridos nesta quinta-feira em ataques a prédios públicos na província de Uruzgan, no sul do Afeganistão, segundo autoridades.
Foi o mais violento atentado no sul do Afeganistão - reduto do Taliban - desde fevereiro. O incidente ocorre logo depois dos assassinatos de uma série de poderosos líderes regionais, inclusive um ex-governador de Uruzgan abatido a tiros neste mês na sua casa em Cabul.
Até seis homens-bomba invadiram a sede do governo provincial e da polícia em Tirin Kot, capital de Uruzgan, segundo Sedir Sediqqi, porta-voz do governo afegão. Três deles detonaram seus explosivos, e os demais travaram um tiroteio com policiais, segundo essa fonte.
Uruzgan é uma província montanhosa, quase toda rural, ao norte de Kandahar, com a qual tem muitos vínculos culturais e tribais. O Taliban tem uma presença tradicional na região.
Khan Agha Nehakhil, secretário da Saúde de Uruzgan, disse que entre os mortos há membros das forças de segurança e civis, incluindo um jornalista de 25 anos que trabalhava para uma agência afegã de notícias e para a BBC.
Outras 37 pessoas ficaram feridas. Nehakhil antes havia citado um número ligeiramente menor.
O Taliban assumiu a autoria do ataque, e seu porta-voz Qari Yousuf Ahmadi disse que seis militantes estiveram envolvidos.
O engenheiro Farid, chefe do canal regional da TV estatal, disse ter ouvido uma explosão dentro da sede da emissora, e relatou que dois homens-bomba entraram no prédio, que fica a cerca de cem metros do prédio do governo.
Danish Karokhil, editor-chefe da Agência de Notícias Pajhwok, disse que seu repórter Omid Khpalwak tinha ido à sede da TV local marcar uma entrevista quando foi morto. "Ele ficou retido lá por três horas e não conseguiu escapar da batalha, disse.
Na quarta-feira, um homem-bomba havia matado o prefeito de Kandahar, ampliando a preocupação com a instabilidade no sul do país

terça-feira, 26 de julho de 2011

O anticomunismo nas Escolas Militares

Urariano Mota*
Imagino os jovens dos Colégios Militares, rapazes e mocinhas ardorosos obrigados a decorar algo como uma História vazia e violentadora, a que chamam História do Brasil – Império e República, de uma Coleção Marechal Trompowsky, da Biblioteca do Exército.
.
O nome, a origem, o marechal, por si, já não garantiriam um bom resultado. Estariam mais para pólvora que para a História. Mas não sejamos preconceituosos, ilustremos com o que os estudantes são obrigados a aprender, como aqui, por exemplo:
.
“Nos governos militares, em particular na gestão do presidente Médici, houve a censura dos meios de comunicação e o combate e eliminação das guerrilhas, urbana e rural, porque a preservação da ordem pública era condição necessária ao progresso do país.”
.
Uma breve pesquisa aponta que esses livros servem a um ensino orientado pela Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial (DEPA), criado em… 1973, sim, naquele inesquecível ano da ditadura Médici.
.
Ou naquele tempo do gestor democrático, segundo a orientação dada aos futuros militares. E não se pense que tal ensino está à margem da lei, não. Ele se apoia em um certo Art. 4º do R-69.
.
Percebem?
.
A caserna legisla. Mas não é assim, sem nada, pois a DEPA organiza a proposta pedagógica “de orientar o processo educacional e o ensino-aprendizagem na formação de cidadãos intelectualmente preparados e cônscios do seu papel na sociedade segundo os valores e as tradições do Exército Brasileiro” (Grifo do seu documento).
.
Que valores seriam esses, além das ideias anticomunistas do tempo da ditadura?
.
Penso agora nesses jovens dos colégios militares mantidos com os olhos vendados, pois deles se oculta a violência e o terror sofridos por outros jovens, tão brasileiros, generosos e heroicos quanto eles hoje:
.
“Eremias se tornou um cadáver aos 18 anos: perfurado de balas, o rosto irreconhecível porque uma só ferida, os cabelos, tão úmidos, tão grossos por coágulos de sangue, davam a impressão de flutuar no chão seco.
.
Nada havia naquele cadáver que lembrasse o jovem que eu conhecera. O menino que eu vira em 1968 não anunciava aquele fim. Eremias não era aqueles olhos apertados, a boca aberta à procura de ar, a lembrar um afogamento. Um estranho peixe, com os cabelos a flutuar no seco.
.
Eremias morreu como um herói, permitam-nos dizer. O aparelho onde estava caíra. Fora entregue por um outro jovem preso, que não suportara as torturas. Cercado por forças do Exército, Eremias sozinho resistiu. Resistiu à bala, sem nenhuma esperança”.
.
Ou aqui, neste depoimento da advogada Mércia Albuquerque, que assim viu e viveu no tempo da gestão do presidente Médici:
.
“Soledad estava com os olhos muito abertos com expressão muito grande de terror, a boca estava entreaberta e o que mais me impressionou foi o sangue coagulado em grande quantidade que estava, eu tenho a impressão que ela foi morta e ficou algum tempo deitada e a trouxeram, e o sangue quando coagulou ficou preso nas pernas porque era uma quantidade grande e o feto estava lá nos pés dela, não posso saber como foi parar ali ou se foi ali mesmo no necrotério que ele caiu, que ele nasceu, naquele horror.”
.
E também aqui, nesta personagem oculta aos estudantes:
.
“Maria Auxiliadora Lara Barcellos atirou-se nos trilhos de um trem na estação de metrô Charlottenburg, em Berlim… tinha sido presa sete anos antes, em 1969, no Brasil.
.
Nunca mais conseguiu se recuperar plenamente das profundas marcas psíquicas deixadas pelas sevícias e violências de todo tipo a que foi submetida.
.
Durante o exílio, registrou num texto… ‘Foram intermináveis dias de Sodoma.
.
Me pisaram, cuspiram, me despedaçaram em mil cacos.
.
Me violentaram nos cantos mais íntimos.
.
Foi um tempo sem sorrisos. Um tempo de esgares, de gritos sufocados, de grito no escuro…’”
Essa história trágica, mas ainda assim fecundante, o papel destruidor de vidas pela Ordem da ditadura militar não pode nem deve ser ocultado. Há um clamor cidadão contra. Os colégios militares não podem mais continuar independentes do Brasil, como se fossem ilhas inexpugnáveis à civilização.
.
Nos discursos mais comuns dos oficiais militares que pretendem eternizar uma Escola imune à democracia e à história dos homens, argumenta-se: a) os jovens brasileiros que não se formaram no Colégio Militar não pensam nem se instruem; b) a história vivida e produzida por intelectuais e doutores das universidades brasileiras não serve para o ensino militar. Não seria mais simples que proclamassem, como o general fascista na Espanha, “morte à inteligência”?
.
Em todos os livros das Escolas Militares há um expurgo do genocídio de índios pelos bandeirantes, há uma nova Guerra do Paraguai que teria integrado todos os brasileiros (enquanto destruía o povo paraguaio), que unia até os escravos nacionais, mortos nas frentes com a promessa de liberdade; e, principalmente, o desaparecimento de vidas e execuções dos “apenas” 144 mortos da ditadura, que almejavam uma felicidade de bandidos.
.
E assim se formam novos oficiais, como se fossem a encarnação do Fantasma das histórias em quadrinhos.
.
De geração a geração com o mesmo caráter, com o mesmo papel, a cavalgar em um cavalo branco pelo vazio histórico.
.
De 1964 a 2011, apesar de a Guerra Fria ter acabado, apesar de um índio ter subido à presidência da Bolívia, apesar de um operário ter se tornado o presidente do Brasil mais popular em todo o mundo, tudo continua como antes no quartel de Abrantes. Igual aos tempos de Castelo Branco, Médici e Lyndon Johnson.
.
*Urariano Mota é natural de Água Fria, subúrbio da zona norte do Recife. Escritor e jornalista, publicou contos em Movimento, Opinião, Escrita, Ficção e outros periódicos de oposição à ditadura. Atualmente, é colunista do Direto da Redação e colaborador do Observatório da Imprensa. As revistas Carta Capital, Fórum e Continente também já veicularam seus textos. Autor de Soledad no Recife (Boitempo, 2009) sobre a passagem da militante paraguaia Soledad Barret pelo Recife, em 1973, e Os corações futuristas (Recife, Bagaço, 1997).
.
Fonte: PCB
.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Noruega: Os ovinhos da serpente!

Tragédia na Noruega

Suspeito acusa "traidores" da Europa

Autor dos disparos condenou a imigração de muçulmanos prometendo vingança
(AE/AP) - Oslo 25 de julho de 2011 (segunda-feira)

Berit Roald/Reuters
Milhares deixam flores para homenagear as 93 vítimas
Anders Behring Breivik, o homem de 32 anos acusado pelos ataques terroristas contra a sede do governo norueguês em Oslo e contra um acampamento de jovens do Partido Trabalhista na ilha de Utoya, incidentes nos quais foram mortas 93 pessoas, afirmou ter sido motivado pelo desejo de levar a uma revolução na sociedade norueguesa, afirmou o advogado do acusado, Geir Lippestad, ontem. O acusado publicou na internet, no dia dos ataques, um manifesto xenófobo e de extrema-direita.

"Ele queria uma mudança na sociedade e, a partir da perspectiva dele, queria forçar uma revolução" disse Lippestad. "Ele desejava atacar a sociedade e a estrutura da sociedade".

"Nós, os povos europeus nativos livres, por este meio declaramos guerra prévia contra as elites marxistas e multiculturais da Europa Ocidental. Nós sabemos quem vocês são, onde vivem e vamos pegar vocês" diz o texto do acusado.

Um manifesto que Breivik publicou na internet reclama e condena a imigração de muçulmanos para a Europa e promete vingança contra "europeus nativos" que ele acusou de traírem sua herança.

O advogado de Breivik afirmou que seu cliente escreveu sozinho o documento, e a polícia norueguesa e o advogado de Breivik informaram que ele confessou o duplo atentando, mas negou a responsabilidade criminal pelo dia que abalou a pacífica Noruega e marcou o pior atentado na história do país.

Breivik foi acusado de terrorismo e será indiciado hoje pelos crimes.
_______________________________________________________________________
 Comentário:   
                        Os ovinhos da serpente! 
 Num momento em que os trabalhadores europeus tentam se defender de ataques do capitalismo
imperialista com sua instabilidade em alta, vem o ato terrorista neonazista na Noruega.
  Num momento em que UE com suas grandes corporações organizam o saque sobre os povos gregos,
espanhóis, portugueses, irlandeses e outros, para compensar a crise do capital, é oportuno que os conservadores contem com um instrumento amedrontador adicional sobre os trabalhadores.
  Na Líbia já exibem seu poder assassino sobre os "povos inferiores". Não é um paralelo vazio
às agressões fascistas no Norte da África na década de trinta, contra a Etiópia, com uma crescente repressão anti-democrática irradiando da Europa, antes da Segunda Guerra Mundial. 
                        
 Trabalhadores e povos do mundo uní-vos!
      Amaro Sérgio Azevedo

domingo, 24 de julho de 2011

História: Revolução Chinesa (por Harpal Brar)

sábado, 23 de julho de 2011


Trotskismo X Leninismo - Lições da História - Parte IV

Parte IV
 Duas Linhas sobre a Revolução Chinesa: A Linha do Comintern e a Linha daOposição Trotskista






Capítulo 13
O Trotskismo em Relação ao Movimento Comunista Internacional


Capítulo 14
Por que a Oposição Trotskista na União Soviética Cometeu o Tipo de Erros que Cometeu em Relação à Revolução Chinesa?


Capítulo 15
A Concepção de Frente Única que o Comintern Transmitiu ao PartidoComunista Chinês



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Greve nas escolas municipais de Campos

Nos dias 01, 02 e 03 de Agosto - Greve!
o Sindicato da categoria, o SEPE, convoca todos os trabalhadores da educação municipal
à esta mobilização pois tem uma pauta colocada para o governo da prefeita Rosinha Garotinho
que ainda não foi atendida.
  Pagamento correto do Fundeb; Reajuste de 30% nos salários; Suspensão do decreto 305/11 ;
Reformulação do Plano de Carreira e das avaliações; Eleição para diretores de escola e outros
itens da pauta.
  Nos três dias se fará panfletagens no Centro e no dia 03 de Agosto uma assembleia também no Centro de Campos.
            Informação de
                             Amaro Sérgio Azevedo  - Dir. Imprensa do SEPE

domingo, 17 de julho de 2011

Em Campos..."um rabo de fora" ?!


Projeto engana cidadão do governo Rosinha Garotinho a todo vapor!

Gato escondido com o rabo de fora ou cinismo oficial?

O Site da PMCG continua anunciando que o maquinário alugado pela Prefeitura das empresas IMBEG E CONTRUSAN foram " adquiridos" pela municipalidade. Alertada pelo autor do Blog Sarcasmo S/A fui buscar a foto de quando o vice Chicão fez a "entrega oficial" no 56º Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro de toda a frota. Observem o adesivo da empresa .O aluguel custará cerca de R$14 milhões conforme postagens feitas essa semana nos Blogs do Cleber Tinoco e Roberto Moraes e repercurtidas aqui. Neste sábado a "entrega" será feita em Morro do Coco.

Por Jane Nunes postado no blog Estou procurando o que fazer...



Colômbia anuncia possível libertação para presos de guerrilhas

 


sexta-feira, 15 de julho de 2011


  A ex-congressista colombiana Piedad Córdoba anunciou nesta sexta-feira (15) que no próximo dia 3 de agosto divulgará detalhes sobre uma possível libertação de prisioneiros de guerrilhas.
Córdoba, líder de Colombianos e Colombianas pela Paz, disse que nesse dia ocorrerá um ato para recusar a guerra. Ela assegurou a divulgação do trabalho elaborado pelas organizações e mulheres que buscam a paz.

A líder afirmou que uma vez que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) libertem os prisioneiros, o governo do presidente Juan Manuel Santos deveria estabelecer uma mesa diálogo para pôr fim ao conflito.

Desde janeiro de 2008, o grupo insurgente libertou unilateralmente uma dezena de presos, entre políticos, policiais e militares, processos nos quais o trabalho de Córdoba foi crucial.

Fonte: Prensa Latina

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Apesar De Você (música & esperança....)

 

Chico Buarque

Composição: Chico Buarque
Amanhã vai ser outro dia
Hoje você é quem manda
Falou, tá falado
Não tem discussão, não
A minha gente hoje anda
Falando de lado e olhando pro chão
Viu?
Você que inventou esse Estado
Inventou de inventar
Toda escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar o perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Eu pergunto a você onde vai se esconder
Da enorme euforia?
Como vai proibir
Quando o galo insistir em cantar?
Água nova brotando
E a gente se amando sem parar
Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento
Vou cobrar com juros. Juro!
Todo esse amor reprimido
Esse grito contido
Esse samba no escuro
Você que inventou a tristeza
Ora tenha a fineza
De "desinventar"
Você vai pagar, e é dobrado
Cada lágrima rolada
Nesse meu penar
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Ainda pago pra ver
O jardim florescer
Qual você não queria
Você vai se amargar
Vendo o dia raiar
Sem lhe pedir licença
E eu vou morrer de rir
E esse dia há de vir
Antes do que você pensa
Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai ter que ver
A manhã renascer
E esbanjar poesia
Como vai se explicar
Vendo o céu clarear, de repente
Impunemente?
Como vai abafar
Nosso coro a cantar
Na sua frente
Apesar de você
Apesar de você
Amanhã há de ser outro dia
Você vai se dar mal, etc e tal
La, laiá, la laiá, la laiá

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Putin acusa EUA de hooliganismo; traduzindo ....dólares sem fundo!!

13.07.2011 | Fonte de informações:

Pravda.ru

Putin acusa EUA de hooliganismo. 15300.jpegO Primeiro Ministro da Federação Russa, Vladimir Putin, acusou na segunda feira os Estados Unidos da América de hooliganismo, sobre a sua política de imprimir notas de dólares - centenas de biliões estão sendo injectados na sua economia.


As declarações do Primeiro Ministro russo foram feitas numa visita à Academia Russa de Ciências, quando acusou Washington de estar a inundar a economia mundial com centenas de biliões de dólares em notas impressas.

"O quê é que estão a fazer? Estão se comportando como hooligans, ligando as impressoras e enviando os dólares pelo mundo fora, esquecendo-se das suas obrigações".

Fonte: Ria Novosti

Professores da rede Estadual em luta!


 

Severino Silva/ Agência O Dia

Professores desocupam secretaria e montam acampamento em frente ao prédio


Os professores e profissionais do Estado, que estão em greve há mais de 30 dias, decidiram em assembleia na noite desta terça-feira (12) que os grevistas ficarão acampados até a próxima quinta-feira (14) em frente ao prédio da Secretaria de Estadual de Educação, no centro do Rio de Janeiro.

Durante a tarde, o secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, e um grupo de professores e sindicalistas se reuniram por cerca de duas horas e meia na sede da secretaria, após a ocupação do prédio. No encontro nenhum acordo foi fechado. Uma nova reunião foi marcada para a próxima quinta-feira. O subsecretário de Educação, Luis Becker, e o secretário de Planejamento, Sérgio Rui Barbosa, também receberam os grevistas. Para o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) a situação é grave, já que o governo não ofereceu nada relevante para os grevistas.
- No que diz respeito, por exemplo, aos funcionários administrativos, todo reajuste que o governo deu não fez o piso salarial chegar nem mesmo ao salário mínimo.
Ainda segundo Freixo, os secretários não estão conseguindo resolver o problema então a negociação com o governador Sérgio Cabral (PMDB) se faz necessária.
- A única proposta que o governo foi de uma nova reunião marcada para a próxima quinta-feira as 16 horas.


Invasão


Os Professores invadiram a sede da pasta por volta das 12h desta terça para exigir a reunião com o representante do governo do Estado. Policiais militares do Batalhão de Choque chegaram a lançar spray de pimenta contra os manifestantes, que, mesmo assim, conseguiram entrar.
Antes de ocuparem a secretaria, o grupo se reuniu nas escadarias da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio) e depois partiu em direção ao prédio onde funciona a secretaria, na rua da Ajuda.
Os profissionais reivindicam um reajuste salarial de 26%, a incorporação imediata da gratificação do Nova Escola, e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativo. Com essa reivindicação, de acordo com o Sepe, o piso salarial inicial de um professor deixaria de ser R$ 766 e passaria a R$ 1.080.

O Sepe conseguiu na Justiça uma liminar no último dia 7 que impede que o governo estadual desconte os dias não trabalhados nos salários dos profissionais de educação, que estão em greve desde o início de junho. A decisão pede também que o dinheiro, que eventualmente tenha sido descontado, seja devolvido.
Na semana passada, os professores fizeram uma manifestação que reuniu cerca de 4.000 pessoas, segundo a Polícia Militar, no Largo do Machado, na zona sul do Rio. De lá, eles seguiram até o Palácio Guanabara, sede do governo estadual, e retornaram para Laranjeiras, onde, em assembleia, decidiram manter a greve.


Clique aqui e leia matéria completa.

domingo, 10 de julho de 2011

Taiguara : Universo de Meu Povo

Paródia da canção, "Universo no teu corpo" também composta por Taiguara, após o retorno do exílio.
UNIVERSO DO MEU POVO (Taiguara)

Eu insisto/resisto
Já existe essa manhã que eu perseguia
Um lugar que me deu (dê) trégua e me sorri(a),
E uma gente que não vive só pra si
Já te encontro
Gente amada (armada)
Preparando (procurando) o teu futuro
Procurando (preparando o) renascer de um tempo escuro
Pra uma vida só de amor que eu aprendi
Nosso velho e bom motivo
São milhões de seres vivos
Num inferno desumano e desigual,
Pois lutar é nosso ofício
Diz a história, desde o início,
Que a maldade sempre chega ao seu final
Vou contigo
Meu pedaço de Universo é no (és tu) meu povo
Eu te abraço e sinto perto um mundo novo
Que em teus passos se une em versos pelo chão
(Na canção dessa nação)

Vem que eu sigo
Caminhando entre os poderes e os perigos (ou milhares de mendigos)
Mas meu porto, meu destino, nosso abrigo
São meu (o) povo unido com suas próprias mãos.
                                                    Fonte: Na Luta pela Educação, postado por Nádia Amorin 

E a Líbia resiste!

Sob as bombas, Trípoli não claudica

Imprimir PDF

imagemCrédito: voltairenet

Thierry Meyssan
Um grupo internacional de investigadores da Red Voltaire se encontra atualmente na Líbia. Seus membros visitaram as zonas bombardeadas. Apesar das condições de guerra existentes no país, os investigadores da Red Voltaire tiveram também a oportunidade de se reunir com dirigentes políticos e responsáveis da segurança da nação. Suas impressões são diametralmente opostas as imagens que divulga a imprensa ocidental. Thierry Meyssan oferece suas primeras observações desde Trípoli.
Red Voltaire | Tripoli (Libye) | 28 de junio de 2011
O quarto de Muammar Gaddafi, bombardeado pela OTAN.
As bombas da aliança atlântica destruíram também outras duas habitações do mesmo edifício, as de seu filho e seus netos, que morreram no ataque. O líder não se encontrava no local.
© Red Voltaire
No seu centésimo dia de bombardeios contra a Líbia, a OTAN volta a anunciar seu êxito eminente. No entanto, segue sem definir claramente quais são seus objetivos desta guerra, se ignora, portanto, no que consistirá esse êxito. Simultaneamente, o Tribunal Penal Internacional anuncia que o Guia Muammar Gaddafi, seu filho Saif al-Islam e o chefe de seus serviços de inteligência interior, Abdallah al-Senussi tem sido acusados de “crime contra a humanidade”.
Se atentarmos para a resolução 1973 do Conselho de Segurança, a chamada coalizão de Estados voluntários estaria tratando de instaurar uma zona de exclusão aérea para impedir que as tropas do tirano assassinem seu próprio povo. Todavia, as informações iniciais que afirmavam que a força aérea Líbia estava bombardeando cidades que se sublevaram contra o poder de Trípoli nunca foram confirmadas, apesar do Tribunal Penal Internacional os considerar dignos de crédito. O que é certo é que as ações da OTAN foram muito mais além do estabelecimento de uma zona de exclusão aérea e se converteram em uma campanha sistemática contra as forças armadas nacionais e todas suas unidades aéreas, terrestres e marítimas.
Os objetivos da OTAN provavelmente são outros. Os líderes da aliança atlântica mencionaram repetidamente a derrota do “regime” de Muammar Gaddafi, ou seja a eliminação física do “irmão Guia”. Os meios ocidentais falam de “deserções massivas” dos quadros de Trípoli para se unir a causa dos sublevados de Bengasi, mas não citam nomes, excetuando os de personagens políticos conhecidos há muito como favoráveis a uma aproximação a Washington, como o ex ministro de Relações Exteriores Mussa Kussa.
A opinião pública internacional está sendo objeto de uma intensa campanha de desinformação. Washington ordenou a interrupção das transmissões da televisão Líbia através do satélite ArabSat, apesar de que Líbia é acionista desse satélite. O Departamento de Estado não tardará em fazer o mesmo com o satélite NileSat.
No que constitui uma flagrante violação de seus compromissos internacionais, Washington negou a solicitção de visto do novo representante da Líbia na ONU. O novo representante de Trípoli está assim privado da possibilidade de ir a Nova Iorque para expressar o ponto de vista do governo líbio, enquanto seu antecessor, que decidiu ir para o Conselho Nacional de Transição criado em Bengasi, continua ocupando o assento de Yamahiria.
Estas manobras que sufocam a voz de Tripoli, ao mesmo tempo, facilitam a divulgação de qualquer falácia sobre a Líbia, sem que os interessados tenham a possibilidade de desmentí-las.
É, portanto, surpreendente que, visto de Trípoli, de onde escrevo esse artigo, os comunicados da OTAN e as disposições do Tribunal Penal Internacional parecem irreais. A calma prevalece no ocidente da Líbia. A qualquer momento as sirenes anunciam a chegada dos bombardeiros e mísseis. É inútil correr para os abrigos, tanto porque há pouco tempo para isso, e, por outro lado, simplesmente porque não há abrigos.
Os bombardeios são extremamente precisos. Os artefatos teleguiados atingem os edifícios designados como alvo e até os quartos designados como alvo dentro desses edifícios. No entanto, durante a etapa de voo, a OTAN perde o controle de cerca de um em cada 10 mísseis. Esses artefatos, em seguida, caem em qualquer lugar da cidade, semeando azaradamente a morte.
Enquanto alguns dos alvos da OTAN são apenas "militares", como quartéis e bases, a maioria são na realidade "estratégicos", ou seja de importância econômica. A OTAN bombardeou, por exemplo, a gráfica responsável pela emissão de moeda Líbia, uma instalação civil encarregada de fabricar os dinares. Comandos da OTAN sabotaram fábricas que faziam concorrência às indústrias dos países membros da coalizão. Outros alvos são chamados de "psicológicos".
O objetivo é ferir em primeira mão os líderes políticos e chefes de segurança massacrando as suas famílias. Nesses casos, os mísseis se dirigem para os quartos particulares, especificamente onde dormem os filhos dos dirigentes.
Na capital e no litoral, a atmosfera está carregada. Mas a população se mantém unida. Os líbios salientam que nenhum dos seus problemas internos justificam o recurso à guerra. Eles falam de questões sociais e de problemas regionais, como os que existem em países europeus, nada que leve ao dilaceramento das famílias que se tem produzido como resultado da divisão territorial que se está impondo ao seu país.
Diante aos ataques da OTAN, dezenas de milhares de burgueses ricos têm buscado refúgio nos países vizinhos, especialmente na Tunísia, deixando aos pobres a responsabilidade de defender a pátria em que acumularam suas riquezas. Muitos estabelecimentos comerciais permanecem fechados, sem saber se o fechamento se deve a problemas de abastecimento ou a fuga de seus proprietários.
Assim como na Síria, a maioria dos opositores políticos cerraram filas junto ao governo a fim de garantir a integridade do país frente a agressão estrangeira. Anônimos e invisíveis, alguns líbios informam todavía a OTAN sobre a localização dos alvos. No passado, seus antecessores recebiam de braços abertos as tropas colonialistas da Itália. Hoje cantam, junto a seus homólogos de Bengasi: “1, 2, 3, venha Sarkozy!” Cada povo tem seus traidores.
As atrocidades cometidas em Cirenaica pelos mercenários do príncipe Bandar [da Arábia Saudita] acabaram convencendo muitos indecisos. A televisão mostra constantemente imagens dos crimes perpetrados na Líbia pelos líderes da Al-Qaeda, alguns deles liberados diretamente de Guantánamo para lutar do lado dos Estados Unidos. São imagens horríveis de mutilações e linchamentos perpetrados nas cidades convertidas em emirados islâmicos, como no Afeganistão e no Iraque, por indivíduos desumanizados pela tortura a qual eles mesmos foram submetidos e excitados pelos efeitos de drogas poderosas. Não há necessidade de ser um velho partidário da revolução de Gaddafi para apoiá-lo diante dos horrores cometidos por jihadistas em "áreas libertadas" pela Aliança do Atlântico.
Nada do que pudemos ver no ocidente [da Líbia] demonstra a existência de uma revolta ou guerra civil. Em todas as estradas, as autoridades criaram postos de controle a cada 2 quilômetros. Os motoristas se submetem pacientemente aos controles e até se mantém atentos eles mesmo para descobrir possíveis elementos infiltrados pela OTAN.
O coronel Gaddafi está entregando armas à população. Civis já receberam quase 2 milhões de fuzis automáticos de assalto. O objetivo é que cada adulto, homens e mulheres, possa defender sua casa. Os líbios entenderam a lição iraquiana. Saddam baseou sua autoridade no Partido Baath e no exército, excluindo seu povo da vida política.
Ao ser decapitado o partido e diante da deserção de alguns generais, o Estado iraquiano desabou subitamente, o país caiu sem capacidade de resistência e se afundou no caos. A Líbia, por sua vez, é organizada de acordo com um sistema original de democracia participativa, comparável às assembleias de Vermont [EUA]. Os líbios são pessoas acostumadas a serem consultadas e a assumir responsabilidades, o que significa que é perfeitamente possível a mobilização em massa.

É surpreendente comprovar que as mulheres Líbias demonstram mais determinação do que os homens quando se trata de portar armas. Isso reflete o aumento, nos últimos anos, da participação feminina nas assembleias populares, o que provavelmente reflete ao mesmo tempo a indolência que havia apoderado dos quadros deste Estado com um alto padrão de vida.
Todos estão conscientes de que o momento decisivo ocorrerá com o desembarque de forças terrestres da OTAN, se se atreverem a desembarcar. A estratégia de defesa é, portanto, inteiramente concebida em termos de dissuadir o inimigo através da mobilização em massa da população. Os soldados franceses, britânicos e norte-americanos não serão bem-vindos aqui como libertadores, mas como invasores colonial.
Terão que enfrentar uma série interminável de combates urbanos.
O líbios se perguntam quais são exatamente os motivos da OTAN.
Fiquei surpreso ao comprovar que muitas vezes é através da leitura dos artigos da Red Voltaire, traduzidos e publicados em vários sites da Internet e impresso em vários jornais, que tiveram conhecimento das verdadeiras razões [do ataque].
Há aqui, como em todas partes do mundo, a falta de informação sobre as relações internacionais. As pessoas estão conscientes e orgulhosas das iniciativas e realizações do governo em favor da unidade africana e do desenvolvimento do Terceiro Mundo.
Mas ignora muitos aspectos da política internacional e subestima a capacidade de destruição do Império. A guerra sempre parece muito longe, até que ns convertemos em alvo do agressor.
No que consiste então o êxito que a OTAN anuncia como iminente?
No momento, a Líbia está dividida em dois. Na região de Cirenaica foi proclamada um república independente – mas o que se prepara é a restauração da monarquia – que já recebeu o reconhecimento de vários Estados, começando pela França.
Ainda que a nova entidade esteja sendo governada pela OTAN, oficialmente existe um misterioso Conselho Nacional de Transição, que não havia sido eleito e cuja composição – se realmente existem seus membros – se mantém em segredo para que os ditos membros não tenham que responder por seus atos. Parte dos bens líbios no exterior foram congelados, mas estão sendo administrados por governos ocidentais, que os utilizam em seu próprio benefício.
Parte da produção de petróleo está sendo comercializada em condições particularmente vantajosas para as companhias ocidentais, que estão dando assim um verdadeiro banquete. Quicá seja esse o famoso êxito: a pilhagem colonial.
Com suas ordens internacionais de prisão contra Muammar Gaddafi, seu filho e o chefe dos serviços de inteligência internos, o Tribunal Penal Internacional trata de pressionar os diplomatas líbios para obrigá-los a renunciar. Todos e cada um deles se veem assim em perigo de serem acusados de “cumplicidade com crimes contra a humanidade”, se finalmente cair Yamahiria, aqueles que decidam se demitir deixarão uma vaga que Trípoli não poderá preencher. As mencionadas ordens de prisão fazem parte, portanto, de uma política de isolamento da Líbia.
O Tribunal está se dedicando também à propaganda de guerra. Qualificou Saif al-Islam de “primeiro ministro de fato”, o qual não é certo, mas dá a impressão de [que existe na Líbia] um regime familiar. Uma vez mais aparece aqui o típico princípio da propaganda estadunidense de inversão dos valores. Os sublevados de Bengasi agitam a bandeira da monarquía Sanusi e o aspirante ao trono está à espera de seu momento em Londres, mas nos apresentam a democracia participativa como um regime dinástico.
Ao alcançar os primeiros 100 dias, os comunicados da OTAN não logram ocultar a decepção. Com exceção da região de Cirenaica, os líbios não se sublevaram contra o “regime”. Não se vislumbra uma solução militar.
A única possibilidade que tem a OTAN de sair desse assunto com a cabeça erguida e sem muitas perdas seria conformar-se com a divisão do país.
Bengasi se converterá então numa espécie de Camp Bondsteel, a megabase militar estadunidense na Europa que logrou obter a categoria de Estado independente sob o nome de Kosovo. A região de Cirenaica seria a base militar que o AfriCom necessita para controlar o continente africano.
*Traduzido por Rodrigo Jurucê Mattos Gonçalves

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A mão leve de Sua Majestade !

Os oligopólios controlam o petróleo do Brasil

03.07.2011
 
Wladmir Coelho

Os oligopólios controlam o petróleo do Brasil. 15241.jpegA rainha Elizabeth II condecorou no último mês de junho o presidente da British Petroleum, Sir Frank Chapman, por seus relevantes serviços à indústria do petróleo e gás do Reino Unido. Esta honraria,
naturalmente, não foi concedida em função do aumento da produção petrolífera doméstica tendo em vista o declínio observado nos campos do Mar do Norte desde os anos 90. Então qual seria o motivo de
atribuir um título medieval ao chefe de uma empresa "moderna"?

Vejamos:
O Reino Unido possui as maiores reservas de petróleo da União Européia, todavia, a exploração destes recursos torna-se, ano após ano, mais onerosa em função da maturidade de seus campos. A solução para superar este déficit encontra-se na tradição, e sabemos todos do zelo das elites inglesas por suas tradições, de ocupação e controle de áreas produtivas localizadas em diferentes pontos do planeta. Para o deleite da Coroa a British Petroleum, desde o inicio do século XX, cumpre esta função.

Naturalmente os ingleses não consomem todo o petróleo de propriedade da British Petroleum, mas o capital exportado dos países produtores para os cofres de sua majestade contribui para lucro do sistema
financeiro principalmente neste momento de crise. Vejam a importância de Sir Chapman para a economia inglesa. Sua honraria medieval foi concedida poucos dias antes do anuncio oficial de fantásticas "descobertas" petrolíferas na bacia de Santos no Brasil. Fato que elevou as expectativas das reservas da British Petroleum para 8 bilhões de barris somente nesta área do pré-sal brasileiro. Apenas para comparar; no Mar do Norte o Reino Unido controla pouco mais de 4 bilhões em reservas provadas. Quem sabe a  rainha não entrega o mesmo título aos governantes de plantão no Brasil?

Motivos não faltam afinal o Brasil do discurso "nacionalista" oficial, pode ser entendido como ponta de lança do modelo imperialista ou "pós-neoliberal" cuja base encontra-se na abertura do mercado interno
associada à entrega dos recursos energéticos aos oligopólios. No setor petrolífero este aspecto torna-se evidente quando observamos o avanço das empresas internacionais (inglesas e estadunidenses) financiadas por capital brasileiro através da Petrobras.

Como sabemos a legislação atual para o pré-sal entrega à Petrobras a responsabilidade de operar os campos do pré-sal, todavia, a empresa somente controla 30% da empreitada ficando o restante para os
oligopólios. O Brasil entra com os gastos enquanto os oligopólios ficam com os lucros. Este modelo fica acrescido da formação de um fundo, formado a partir dos recursos provenientes da exploração petrolífera destinados ao Estado brasileiro, para a compra de ações no mercado internacional.
Lucram as forças imperialistas duas vezes. Enquanto crescem os lucros da British Petroleum e cria-se um fundo para manter em funcionamento a orgia financeira internacional registram-se no Brasil greves de professores cujos salários não superam, em média, 400 dólares. No Rio de Janeiro os bombeiros reclamam e rebelam-se contra os ridículos salários abaixo dos 500 dólares. Aprofundando o sacrifício da população verifica-se o corte no orçamento da educação, cultura, pesquisa e outros setores igualmente
importantes.
A necessidade de revisão da política e legislação para a exploração do petróleo torna-se, deste modo, uma urgente necessidade ou simplesmente manterá o Brasil a sua tradicional - e as preguiçosas elites nacionais zelam com paixão por esta tradição - colonial agora chamada por muitos de "pós-neoliberalismo".

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Professores de Campos vão às ruas contra Rosinha Garotinho

Professores de Campos vão às ruas contra Rosinha Garotinho

Profissionais da rede de ensino de Campos e guardas municipais foram às ruas hoje exigir o cumprimento de seus direitos. Pela manhã, na praça do Santíssimo Salvador, os profissionais da Educação promoveram um adesivaço. À tarde, acompanhados de um trio elétrico, percorreram várias da rua cidade até chegarem ao Cesec, sede do executivo municipal. Assim que perceberam a chegada dos manifestantes, funcionários da sede da prefeitura trataram logo de fechar os portões. Os manifestaram pediram a presença da prefeita e foram informados que ela não se encontrava em seu local de trabalho.
Os educadores, em assembléia realizada ainda no centro da cidade - e depois confirmada em frente ao Cesec - aprovaram a proposta de greve, com duração de três dias, a ser deflagrada no início de agosto, após o término das férias escolares. Eles exigem que a verba do FUNDEB seja repassada aos seus vencimentos; convocação imediata dos concursados de 2008; reajuste salarial para recomposição das perdas; mudança efetiva no Plano de Cargos e Salários e revogação imediata do Decreto 305/2011, que define os critérios para concessão de licença a todos os servidores municipais de Campos.
Abaixo, imagens da manifestação.

Texto e imagens de Rose David retirado do blog Estou procurando o que fazer...











segunda-feira, 4 de julho de 2011

Educação / Socorro....!

A educação de Campos pede SOCORRO!!!


Paramos hoje em protesto contra o descaso, a repressão e o autoritarismo que os profissionais de educação da rede municipal enfrentam em seu cotidiano.
Exigimos valorização profissional SIM, mas antes exigimos uma EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE para a nossa população;
Exigimos a convocação dos concursados 2008, objetivando acabar com a carência de profissionais nas unidades escolares;
Exigimos eleição direta para diretores de escolas, visando acabar com a repressão que alguns profissionais sofrem no âmbito escolar;
Exigimos o repasse do FUNDEB como valorização profissional e não para pagar salários;
Exigimos um reajuste salarial de 30%, pois o salário da educação municipal está defasado;
Exigimos revisão no Plano de Cargos e Salários;
Exigimos a revogação do decreto 305/2011, que define critérios para concessão de licença a todos os servidores municipais de Campos;
Exigimos RESPEITO À EDUCAÇÃO JÁ!

          Professora Luciana
O Sepe lembra:  Paralisação nas escolas municipais em 05 de Julho.

domingo, 3 de julho de 2011

Jobim chama governo petista de idiota !


01/07/2011
às 6:35

Jobim elogia FHC e diz que hoje tem de tolerar idiotas

Por Vera Magalhães e Catia Seabra, na Folha:
O ministro Nelson Jobim (Defesa) fez um discurso ontem na homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que foi interpretado como sinal de insatisfação com sua situação no governo Dilma Rousseff. Começou dizendo que faria um “monólogo” dedicado a FHC -de quem foi ministro da Justiça e que o indicou para o Supremo Tribunal Federal-, e que deixaria “vazios” que o tucano iria “compreender perfeitamente”. Jobim elogiou o estilo conciliador do ex-presidente. “Nunca o presidente levantou a voz para ninguém. Nunca criou tensionamento entre aqueles que te assessoravam”, disse. A referência foi interpretada como uma alusão ao estilo duro de Dilma com seus auxiliares. “Se estou aqui, foi por tua causa”, afirmou, sem mencionar Lula nem Dilma. Disse que, quando presidente, FHC construiu “um processo político de tolerância, compreensão e criação”.”E nós precisamos ter presente, Fernando, que os tempos mudaram.” E citou Nelson Rodrigues: “Ele dizia que, no seu tempo, os idiotas chegavam devagar e ficavam quietos. O que se percebe hoje, Fernando, é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento”.
Esse encerramento da fala provocou perplexidade em governistas da plateia. “O que ele está querendo dizer?”, indagou um petista. Questionado sobre a fala, FHC disse que não viu nenhuma tentativa de fazer “comparações”. Sobre os “idiotas”, FHC sorriu e concordou: “É, aquilo foi forte”. Já o presidente do Instituto Teotonio Vilela, Tasso Jereissati, avaliou que o titular da Defesa “fez um discurso cheio de recados”. Aliados do ministro dizem que ele está, de fato, insatisfeito com Dilma. Recentemente se queixou a correligionários de que não é convocado para opinar política e direito, como Lula fazia. Ele também ficou incomodado com o corte do orçamento de sua pasta. Assessores da Defesa negam que Jobim tenha manifestado a vontade de deixar o cargo. Hoje pela manhã o ministro tem audiência agendada com a presidente. Aqui
Por Reinaldo Azevedo
    --------------------------------------------------------------------------------------------------------
   Comentário:
A Veja, por seu jornalista, transmitiu com satisfação esse veneno.
Não basta o governo Dilma praticar uma política de direita,
 querem a extrema-direita para explorar melhor e mais covardemente os trabalhadores.
Esse ministro da "defesa" só é bom para seus amigos generais dos EUA.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Stalin & jovens

quinta-feira, 30 de junho de 2011


NOSTALGIA POR STALIN ENTRE JOVENS RUSSOS



O texto abaixo, traduzido e adaptado de um site reacionário (por isso foi adaptado), mostra que a juventude russa está cada vez mais interessada em Stalin e o que ele representa: um mundo completamente diferente deste que conhecem, um símbolo de ordem e de justiça social.

As adaptações a que me referi se limitaram a omitir alguns trechos (não todos) nos quais Stalin recebia a alcunha de "ditador" ao invés de "líder". Mas alguns outros trechos estranhos à linha política deste blog ficaram sem modificações nesta tradução. Estejam atentos.

Após este trecho, há um link para um vídeo um pouco mais antigo, de 2009, com o título "Stalin de volta entre os jovens russos", que mostra um concurso realizado em um canal de televisão russo no qual Stalin foi escolhido pelos telespectadores como a maior personalidade russa dos últimos 280 anos, e uma das maiores de todos os tempos. Um ex-combantente da II Guerra Mundial foi o defensor de Stalin no programa. Seu depoimento e a firme defesa de Stalin chegam a emocionar.

Nesta reportagem há também vários jovens entrevistados, e ele ratificam seu apoio ao grande líder bolchevique. Uma jovem afirma que sem o caráter de aço de Stalin (cujo nome significa "homem de aço", em russo) a URSS não venceria a guerra, que um caráter mais "brando" não poderia realizar tudo o que ele fez. E completa que os soviéticos "precisavam da firmeza de Stalin".

A exemplo do texto traduzido, a partir da metade deste vídeo são repetidas algumas relíquias da guerra fria sem nenhum suporte histórico sobre os tais "milhões de mortos" no comunismo, e dois reacionários são também entrevistados. Mas o vídeo vale por sua primeira parte.


"Nostalgia" por Stalin entre os jovens reflete a falha de Moscou em oferecer uma visão alternativa concreta, dizem estudiosos

Stauton, 3 de junho - Os jovens russos divinizam Stalin não apenas porque ele representa um sistema radicalmente diferente da Rússia de hoje, mas porque o estado contemporâneo russo tem falhado em oferecer uma alternativa ideológica específica que não seja meramente abstrata, dizem dois estudiosos russos.

Durante uma conferência realizada em São Petersburgo na semana passada sobre "Autoconsciência russa e o Espaço da Rússia", que concluiu que essa consciência hoje está "sob o poder de mitos destrutivos", dois participantes abordaram a crescente popularidade de Stalin entre os jovens russos que não viveram em seu período.

Dmitry Astashkin, professor de jornalismo na Universidade do Estado de Novgorod, notou que "ao lado de tendências de tomar de empréstimo elementos de culturas estrangeiras, há na sociedade russa contemporânea uma tendência de retornar ao modelo soviético", geralmente entre aqueles e naqueles lugares que poucos poderiam esperar, especialmente em suas formas extremas.

"Modelos stalinistas e a própria personalidade de Stalin são vistas como símbolo deste modelo", disse Astashkin, em grande parte devido à sua "diferença radical da situação presente da Federação Russa". E isso é expressado "entre a parte mais passional da população", a juventude.

Para a juventude russa, ele sugeriu, "Stalin e sua atividade tem sido mitificada, e [o próprio Stalin] está se tornando um símbolo de não-conformismo, em franca oposição à cultura contemporânea e a organização estatal" da Federação Russa no presente.

"Uma atitude positiva em relação a Stalin está progressivamente deixando de ser encontrada apenas entre pensionistas e veteranos, e está se tornando parte da subcultura da juventude". Stalin é agora referenciado em canções populares, jogos de video-games e em fóruns na internet, uma tendência que foi especialmente verificada no aumento repentino das celebrações do Dia da Vitória em 9 de maio.

Astashkin sugeriu que é "interessante" que "quando falando sobre Stalin, os jovens não estão numa posição de operar sobre suas próprias emoções e memórias", pois eles nasceram depois que Stalin morreu. "E isso significa que os jovens russos estão tomando de empréstimo de suas famílias essas idéias sobre Stalin."

Resumindo, "o Stalin real está sendo transformado em um mito sobre o império soviético, deixando assim de ser um ditador e se tornando a encarnação de um estilo severo de administração e um símbolo de ordem e justiça social", valores que atraem muitos jovens.

Consequentemente, Astashkin concluiu, "até que o estado ofereça um outro caminho de desenvolvimento, Stalin permanecerá sendo um recurso de identidade nacional" entre os russos, algo que pode mantê-los sob influência do passado ao invés de permiti-los seguir em frente rumo a um futuro diferente.

Um segundo orador, Petr Smirnov, um professor da Univerdade do Estado de São Petesburgo, falou sobre os esforços dos governos pós-soviéticos em oferecer uma base alternativa de identidade e apontou as razões de suas falhas, especialmente entre os membros das gerações mais novas.

A Constituição de 1993, Smirnov aponta, representou "uma tentativa em oferecer outra plataforma de identidade nacional", mas falhou porque era muito abstrata. Ao invés de falar sobre valores russos específicos, usou uma linguagem que poderia se aplicar a qualquer país do mundo, limitando assim seu impacto e utilidade.

"A qualidade abstrata" e a natureza "humana" das cláusulas da Constituição de 1993 falharam então em encontrar ressonância entre os jovens russos. De acordo com Smirnov, teria sido melhor se a Constituição Russa tivesse sido formulada de uma maneira russa mais distintiva.

Por exemplo, ele sugere que ao invés de falar sobre seres humanos em geral, a Constituição deveria especificar que "o mais alto valor na Federação Russa é reconhecido como o cidadão da Rússia, sua vida, dignidade, direitos e liberdades. O estado é obrigado a cumprir e defender as condições que permitem a cada cidadão concretizar a si próprio" em plenitude.

Tal formulação, continua o professor de São Petersburgo, "ajudaria não apenas a limitar a arbitrariedade de todos os ramos do poder estatal e servir como guia seguro para conduzir políticas internas e externas, mas também se tornaria base para a formação de uma única Rússia com identidade nacional de todos os grupos étnicos dentro da Rússia."


Anterior Proxima Inicio