segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Angola\ J. Inés morreu.....mas está vivo?!

Bairro angolano com temores por regresso à vida de jovem morto PDF Imprimir E-Mail
  
Luanda 9 ago (Prensa Latina) Povoadores do bairro Kungo a Yenguele, na nortenha província angolana de Zaire, enterraram ha dois anos um de seus filhos e hoje voltam a chorar, mas de pavor, ao se confirmar que está vivo e coleando.
Em uma extensa reportagem, o diário Salário de Angola assegura que nesse arraial reina o pânico depois de se conhecer a volta de Samuel Joao Inés, quem "morreu" em 31 de julho de 2012, como atesta o certificado de morte emitido pelo Hospital Municipal de Soyo.

Também nesse documento, ao que teve acesso o jornal, aparece à assinatura do diretor clínico do centro, García Dizwampovessa.

De acordo com o certificado, Joao Inés perdeu a vida aos 24 anos, vítima de uma contusão cerebral e fratura da base craniana como consequência de um acidente de trânsito.

Os familiares declararam à publicação que depois da tragédia foi confirmada a morte do jovem e se cumpriram os trâmites legais para seu enterro, que aconteceu em 2 de agosto de 2012.

No funeral estiveram presentes sua mãe e a viúva nomeada Minga, quem agora se nega a viver com o "morto que já chorei".

Segundo o noticiário, o passado 30 de julho Joao Inés foi reconhecido por um parente na via pública e este comentou que agora trabalhava em uma fazenda na vizinha província de Uige.

"Ele tem uma marca de nascimento e eu a reconheci", disse a mãe sobre seu verdadeiro filho. Minga admitiu assim mesmo que "este Samuel" tem igual senha em seu corpo como seu esposo falecido.

Em todo o município de Soyo só se fala do jovem, quem reside no bairro 1Â� de maio, onde numerosas pessoas passam pela rua em frente à morada para ver ao "defunto que regressou".

Com total tranquilidade, Joao Inés detalhou que após o acidente foi socorrido por um "grupo de pessoas de outro mundo" e levado a Uige, onde recebeu tratamento e ficou curado das lesões cranianas.

Argumentou que "como forma de agradecimento, fiquei a trabalhar com meus salvadores e só agora regresso a casa".

Também enfatizou que nunca morreu e esteve internado no Hospital Municipal de Soyo, onde agora ninguém se atreve a explicar quem faz dois anos foi enterrado no cemitério da comuna de Samba.

ro/ocs/cc
F: Prensa Latina
Modificado el ( sábado, 09 de agosto de 2014 )
 
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