sexta-feira, 18 de julho de 2014

Africa do Sul,trabalhadores em greve

Representantes ministeriais mediarão greve siderúrgica sul-africanaPDFImprimirE-Mail
  
Imagen activaPretória, 17 jul (Prensa Latina) Delegados do Ministério do Trabalho da África do Sul se reunirão hoje com representantes do sindicato Numsa e da patronal Seifsa para tentar achar solução a uma greve metalúrgica em vigor há duas semanas.
A União Nacional de Trabalhadores Metalúrgicos (Numsa) declarou a greve em 1 de julho para reivindicar aumento salarial, subsídio para moradia, subvenções para jovens empregados e a eliminação dos intermediários trabalhistas.

Por seu lado, a Federação de Indústrias do Aço e Engenharia (Seifsa) anunciou na última terça-feira que já tinha colocado sobre a mesa de negociações sua oferta final e não faria novas proposições ao grêmio siderúrgico com sede em Johannesburgo.

A ministra Mildred Oliphant alertou que este estancamento nas conversas é preocupante para a economia nacional, prejudicada já por uma paralisação na mineração de cinco meses no setor de platina, que este ano levou a uma contração de 0,6% do PIB trimestral.

A África do Sul não pode se dar o luxo de outra greve prolongada, mesmo porque a indústria do aço e engenharia é essencial e crítica quando se trata da infraestrutura geral do país, sem contar o campo automotor, disse a servidora pública.

Foi divulgado ontem que a paralisação do trabalho de 220 mil afiliados à Numsa interrompeu o abastecimento de materiais de construção para várias empresas.

Por sua vez, o jornal Business Report comentou que a greve afetou também as produções em quatro das sete fábricas de veículos.

Desde meados de 2013, a Numsa vem sendo abertamente crítica contra o Presidente da República Jacob Zuma e em dezembro anunciou sua separação da federação pró-governo Congresso dos Sindicatos (Cosatu).

tgj/jvj/cc
Modificado el ( jueves, 17 de julio de 2014 )

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