segunda-feira, 3 de junho de 2013

Venezuela e Nicarágua criticam intenção da Colômbia de ingressar na OTAN


Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, manifestou o interesse de ingressar na aliança militar esse final de semana

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, qualificou como uma “punhalada” ao processo de integração latino-americana as pretensões da Colômbia de se integrar à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico do Norte). O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, manifestou nesse final de semana o interesse do país de se juntar à aliança de defesa por meio de um convênio de cooperação. O chefe de Estado venezuelano, que faz visita a Manágua, também criticou Santos neste domingo (02/06).
Efe (02/06/2013)

Ortega e Maduro posam em frente a retrato do falecido presidente Hugo Chávez, em Manágua, capital da Nicarágua 

Para a Nicarágua, é “inadmissível que um país como a Colômbia, que é uma potencia militar”, busque se aproximar da OTAN, que é conhecida por “bombardear, assassinar, destruir” os povos, quando a região se esforçou para propiciar a paz, afirmou Ortega. O presidente nicaraguense sublinhou ainda que “não vê nenhum país na América Latina aplaudindo essa decisão.”

De acordo com ele, “o único motivo para um país latino-americano querer se incorporar [à OTAN] é que seja já instrumento de uma política para debilitar e tratar de destruir o processo de unidade que vive a região e o Caribe”, expressou. Ortega se manifestou sobre o tema após assinar vários acordos de cooperação com Maduro que, por sua vez, instou os países da região a fortalecer a unidade e a declarar o continente “libre da intervenção de exércitos estrangeiros, extra-regionais e da armas nucleares.”

“Há aqueles que pretendem agora trazer os exércitos invasores do mundo para a América Latina, isso contradiz a doutrina e a legalidade internacional sobre a qual está baseada a união” no hemisfério, falou Maduro. Segundo o presidente venezuelano, os promotores dessa iniciativa "pretendem contaminar as águas das relações políticas entre os governos (da região) para (empreender) uma ofensiva feroz e impor os modelos de dominação que têm sido rechaçados durante séculos por nossos povos.”

* Com informação da AVN (Agência Venezuelana de Notícias)
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