Ramallah,
1 jun (Prensa Latina) O achado de restos de dúzias de pessoas em uma
tumba coletiva na cidade israelense de Tel Aviv poderia testemunhar
hoje, 65 anos depois, massacres das milícias israelenses.
Grupos armados formados por entidades sionistas tais como Irgun, Stern e
Haganah foram responsáveis por matanças coletivas para obrigar a
centenas de milhares de palestinos a abandonar seus lares e zonas de
residências durante e após a guerra de 1948, desatada pela proclamação
do Estado de Israel.
Os restos foram encontrados em seis câmaras
durante trabalhos de reparo na quinta-feira passada mas só ontem se
determinou que se trata de civis palestinos, mortos em circunstâncias
misteriosas e sepultados a toda pressa no que hoje é o distrito de
Jaffa.
Em Gaza, um pescador de 80 anos, afirmou que na sua
juventude foi obrigado pelas milícias sionistas a levar ao lugar
cadáveres de homens e mulheres e colocá-los em tumbas coletivas.
Lembro ter levado (...)não menos de 60 cadáveres em um espaço de três
ou quatro meses (...) depois as tumbas eram cobertas de terra sem ritos
nem preces, disse à imprensa Maan Atar Zeinab, um pescador residente na
zona.
Durante os dias posteriores à proclamação de Israel em
maio de 1948 as milícias sionistas, apoiadas por militares britânicos e
especialistas castrenses de vários países, aniquilaram ou obrigaram a
populações inteiras a deslocar de seus lugares de residência.
O
mais notório dos casos dessa limpeza étnica foi o da aldeia de Deir
Yessin, cujos habitantes, incluídos mulheres, meninos e idosos não
beligerantes, foram metralhados em abundância e as construções
demolidas.
tgj/msl/cc |
0 comentários:
Postar um comentário