domingo, 16 de junho de 2013

Mursi traindo as aspirações de liberdade do povo egípcio e bajulando agressores da Síria.

Síria condena ruptura de relações diplomáticas ordenada por Mursi PDF Imprimir E-Mail
  
Imagen activaDamasco, 16 jun (Prensa Latina) A Síria condenou hoje a decisão do presidente do Egito, Mohamed Mursi, de romper as relações diplomáticas e considerou que com esta ação o presidente se soma ao coro de agressores liderados pelos Estados Unidos e Israel.
Uma fonte oficial da presidência da República Árabe Síria, citada pela agência de notícias SANA, argumentou que Morsi procura implementar a agenda da Irmandade Muçulmana, à qual pertence, enquanto continua traindo as aspirações de liberdade do povo egípcio.

A Síria confia em que esta decisão não reflete a vontade do povo irmão egípcio, com o qual temos mantido fortes e sólidos laços e que têm contribuído com a manutenção da segurança e estabilidade regional contra os invasores, sobretudo o inimigo israelense, desde o início da história, afirmou.

Para a fonte da presidência, a decisão de Mursi se une às fatwas -ordens islâmicas- de certos clérigos e xeiques de ideologia takfirí (extremistas) que buscam o derramamento de sangue sírio, em vez de chamar à libertação da terra palestina usurpada por Tel Aviv, sobretudo Jerusalém.

Criticou que o Executivo do país norte-africano tenha solicitado decretar uma zona de exclusão aérea na Síria, o que qualificou como violação da legislação internacional e da soberania e integridade nacional.

Por último destacou que Damasco tem plena confiança nas virtudes do povo egípcio para fazer fracassar esta decisão que tachou de irresponsável e que trará graves consequências à região.

Ambos os povos continuarão sendo o coração palpitante do arabismo e impulsores de novas vitórias, concluiu a fonte.

Mursi anunciou ontem a decisão de fechar a embaixada síria no Egito e a retirada do encarregado de negócios egípcio em Damasco.

Anunciou o rompimento definitivo das relações diplomáticas durante uma conferência no Cairo em apoio aos grupos opositores armados que procuram com o apoio logístico e financeiro de governos ocidentais e do Oriente Médio a queda do presidente Bashar al-Assad.

Da mesma maneira, o chefe do Estado pediu o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea na Síria, um passo que se pleitea nos círculos políticos e militares, o que constituiria uma flagrante violação da legislação internacional, advertiu a Rússia.

Tais fatos ocorrem em momentos que a administração do presidente dos Estados Unidos Barack Obama decidiu entregar armamento ao grupos mercenários que aqui combatem, justificando a necessidade de equilibrar as ações no terreno, diante do incontestável avanço ofensivo do Exército Árabe Sírio.

jf/lr/cc
Modificado el ( domingo, 16 de junio de 2013 )
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