sexta-feira, 14 de junho de 2013

Eleições no Irã hoje 14 de junh/2013

Líder iraniano entre os primeiros a votar em eleições presidenciais PDF Imprimir E-Mail
  
Imagen activaTeerã, 14 jun (Prensa Latina) O Líder Supremo iraniano, Aiatolá Ali Khamenei, esteve hoje entre os primeiros eleitores a votar em um dos mais de 66 mil centros criados para as eleições presidenciais e deÂáConselhos de Cidades e Aldeias.
Ninguém sabe quem é meu candidato, disse Khamenei à imprensa em declarações nas quais alertou sobre "conspiração dos inimigos para fazer que os iranianos desistam de participar da consulta".

Seis candidatos disputam nas urnas os votos de mais de 50 milhões 500 mil eleitores.

O líder iraniano convocou seus compatriotas a votarem o mais cedo possível, horas depois de pedir aos candidatos que se abstenham de proclamarem ganhadores antes da difusão dos resultados pelos órgão oficial responsável.

Meios especializados consideram a possibilidade de um segundo turno comicial devido ao número de candidatos, entre os quais se destacam Saeed Jalili, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional (CSSN), e o clérigo Hassan Rouhani Bagher Qalibaf, prefeito de Teerã. Jalili é um veterano da guerra com o Iraque, durante a qual foi ferido, e negociador principal com o Grupo 5+1 sobre oÂádiferendo nuclear com as potências ocidentais.

Já Hassan Rouhani presidiu o CSSN entre 1989 e 2005, tem a categoria de Mujtahid (pessoa certificada para interpretar as leis islâmicas); desde 1992 está adiante do Centro de Investigações Estratégicas e é membro do Majlis, o parlamento persa.

Ex-piloto de combate durante a guerra com o Iraque entre 1980 e 1988, Mohammad Bagher Qalibaf, que cumpre 52 anos no próximo dia 23, foi candidato nas eleições de 2009 e baseou sua campanha eleitoral no fortalecimento da economia nacional.
Quem quer que seja o vencedor, será responsável por um país enorme, com vastos recursos naturais, e enfrentado hostilidade das grandes potências ocidentais, em particular dos Estados Unidos, devido ao programa nuclear pacífico, além das crescentes ameaças de agressão militar por parte do Governo israelense.

tgj/msl/cc
Modificado el ( viernes, 14 de junio de 2013 )
 
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